sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Reveillon

 Os fogos pipocavam no ar, o olhar dele, se perdia em um ponto qualquer  da noite escura, os pensamentos era apenas um, era apenas nela, mas nao o que ela estaria fazendo naquele momento, mas sim o que eles fizeram por muitos anos naquele momento foram muitos anos vivendo juntos, em varios lugares visitados naquela data durante os anos juntos. As pessoas que conheceram, mas  o que mais sentia falta, era o abraço dela, o cheiro dela o volume de seus cabelos em suas maos. o sabor do beijo molhado as palavras que sussurravam,  desejando um bom inicio de ano. Mas ele continuava ali impavido parada na beira da estrada, olhando a noite escura sem destino apenas com esses pensamentos ligados a uma pessoa que foi muito proxima e agora estava distante, alguem que jurou um dia estar ao seu lado a vida toda, e agora nao podiam se aproximar.
Em algum lugar distante dali, ela estava olhando os fogos, observava a beleza dos jogos no ar as cores, ouvia as vozes das pessoas o cantarolar de outras as pessoas que se abraçavam logo sua cabeça voltava-se em pensamentos em momentos passados quando ele lhe fazia juras de amor naquele momento, dos toques de maos em seu corpo, o cheiro de seu perfume, os beijos que recebia em seu rosto, começando bela testa, olhos, e finalmente em sua boca, naquele momento levou sua mao até seus labios querendo reproduzir o toque de seu beijo, mas foi em vão nao mais sentiria aquele mesmo toque, nesse momento lagrimas desciam por seu rosto, amigos vieram abraça-la, alguns diziam que ela chorava levada pela emoçao de mais um ano estar começando, mas a verdade era apenas uma, ela sentia falta de alguem.
Ela olhou em seu relogio, ja inciava um novo ano, lagrimas desciam em seu rosto, procurava algum lugar para estacionar o carro, procurava um hotel um motel um posto de gasolina, luzes, mas nao havia nada alem da estrada escura a sua frente, musicas no ritmo de axé que ao contrario dela, ele detestava e esporadicamente cruzava, com um caminhao buzinando freneticamente pela estrada comemorando aquele ano que se iniciava.
Os amigos a levaram para o centro da pista, sabiam que ela gostava de dançar ela relutou, mas aceitou a proposta tentava se mover com e levesa de bailarina que um dia foi, mas nao conseguia, algo a segurava, nao importa o quão a musica tocava seu interior, havia algo mais forte que nao a deixava se mover. A medida que o tempo passava mais ele acelerava seu carro ela auto estrada, sabia que nao haveria beijos na chagada, mas queria chegar a algum lugar naquele instante. moveu o braço direito sobre o banco do acompanhante, pegou um bombom abriu e colocou na boca, seria sua ceia de ano novo. 
Ela saiu da pista, foi até a mesa de frutas, escolheu um pessego, colocou na boca, nao sentia o gosto da fruta, mas o gosto da boca que desejava ter ao seu lado aquela noite. mais lagrimas desciam de seu rosto, lembrando-se de sua primeira noite de amor, quando ele colocou um pessego em sua boca em seguida beijando-a, mas sabia que nao teria aquele beijo.
Na estrada as lagrimas desciam mais forte de seus olhos, dexando a visao embasada por tras dos oculos, veio a lembrança do ultimo reveillon juntos na casa de amigos a beira de uma enorme piscina, onde após a contagem regressiva algumas pessoas se jogaram na piscina, e por acidente ele tambem foi para agua, perdeu suas lentes de contado e deste entao nunca mais usou, acabou sorrindo imaginando o incomodo que seria agora estar chorando com as lentes e dirigindo de alguma maneira teria que estacionar, foi quando percebeu ao longe uma placa em neon indicando um posto de gasolina, resoveu que era hora de parar.
As lagrimas se tornaram intensas, nos olhos delas, entao resolveu sair da danceteria, dirigiu-se até a area aberta onde estava vendo os fogos, estava ali sozinha, mais uma vez olhando o ceu negro sem estrelas e com ameças de chuva, nao havia pecebido que estava com o celular em suas maos, nao sabia onde e nem com quem ele estava naquela momento a longos sete meses não se viam e não se falavam, nao mais falou com ninguem da familia dele e ele tao pouco mostrou interesse em falar com ela..
Ele desceu do carro e intuitivamente pegou o celular que sempre deixava entre o banco e a porta do carro, em caso de assalto quando descesse do carro poderia leva-lo sem que o ladrao percebesse, assim tambem ficava sua carteira. Entrou na conveniencia vazia, apenas um funcionario no balcao e um outro no caixa, cumprimentou a ambos desejando um feliz ano novo, pediu uma chicara de chocolate e um pao de batata, sentou a mesa, enquanto comia, o celular ao lado da mesa,  chamou sua atençao, Pensou e porque nao? apesar de nao se falarem não terem noticias um do outro esse tempo todo, nao haveria mal algum em ouvir sua voz novamente.
Ela pegou o celular abriu e deixou que seus dedos discassem aquele numero decorado, que durante muitos anos foram automaticos. Ele discou, na esperança de ouvir a sua voz.
Entao ouvia-se aquela voz. O numero chamado nao pode ser atendido, pode estar desligado ou temporariamente fora de serviço, por favor tente novamente mais tarde.
Mais uma vez provocou lagrimas entre os dois, ela imaginando que ele estava se divertindo com  alguma outra mulher, ele pensando que ela estava comemorando em outros braços.
Os funcionarios do posto notaram sua trsiteza aumentarem ao volume da televisao que tambem estava em um show de axe, para espantar a tristeza dele, mas foi em vão, ele se levantou pagou sua conta e se colou na estrada mais uma vez.
Ela chamou uma de suas amigas e pediu para ser levada para casa, nao suportava mais ficar ali, aquele nao era mais um bom ambiente para ela, no trajeto para casa contou a sua amiga, tudo que passou em seus pensamentos naquela noite e como se sentia triste de nao estar ao lado do homem que tanto amou.
O celular dele vibrou , imaginou ser ela, nem olhou o numero, atendeu tentando esboçar felicidade, era apenas um amigo que deixou para traz, lhe desejando um bom inicio de ano, após terminar a ligaçao, seu coraçao entrsteceu novamente. Ela nao largava o celular um só instante, chegou em se apartamento, entrou olhou na secretaria eletronica, esperando ouvir ou ver um numero conhecido, havia sim varias ligaçoes mas nenhuma era a que ela esperava, foi para cama com o pijama que ele gostava de a ver vestida, pegou uma gota do perfume que ela havia deixado ali colocou em seu pulso, abraçou seu traveseiro e adormeceu.
Ele olhava no GPS de seu carro para conferir quantos km faltava para o destino final, e notava que havia muito a percorrer que chegaria apenas com o nascer do sol em seu destino final, pensava em pegar um desvio, parar em um hotel e seguir a viagem, apenas no dia seguinte, afinal ninguem o esperava mesmo, mas manteve-se na estrada, rumo a seu novo destino, que o deixaria mais longe ainda de seu grande e unico amor! Aquela que iria amar por toda a vida.

by choko

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Para voltar o amor

Para voltar o amor

Fiquei Longe de voce!!

Fiquei longe de voce.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Curiosidade

Curiosidade

A resposta para todas as perguntas,
não encontrei, não procurei
porque não sei.
preguiça? talves.

A resposta para todas as perguntas.
Esta no ar, na terra no mar,
E um dia irei encontrar.
Mas por onde começar?

A resposta para todas as perguntas
esta em um livro,
que ainda nao foi escrito
esta com uma criança que nao nasceu,
em um idoso que já morreu.

A resposta para todas as perguntas
esta no amor
esta na dor
esta em nós
que nao temos voz
para perguntar a Deus.


by choko

sábado, 11 de dezembro de 2010

Um "q" de solidao!

Acordei procurando por voce.
Esperando um abraço, algo novo.
A sua ausencia que só me faz sofrer!
Quando ligo em seu celular
e voce nao pode me atender.


Eu ouço a secretaria
na voz eletronica me dizer
Após o sinal, deixe sua mensagem
Eu só queria ouvir sua voz.
Eu só queria falar com voce.


Mas se voce nao pode me atender
eu fico horas e horas e horas..
sem saber o que fazer.




Vai anoitecendo o coraçao 
se congelando.
Pois sei que pela porta voce 
nao vai mais entrar.


Me apego em suas fotos
Nos momentos que um dia
foram felizes
em um salto volto a realidade.
E fico com com voce,
apenas em pensamento.

by choko

sábado, 4 de dezembro de 2010

Bilhete de motel

Anos de uma linda uniao, a quase vinte anos juntos, um amor invejavel e muitos casais, dificilmente ela se referia a ela sem que pronuncia-se a palavra amor, e ela assim se referia a ela com muito carinho. Dois lindos filhos participavam desse momento de carinho eterno que os pais viviam.
Como ambos treabalhavam os fins de semana era todo voltado para a familia, passeios no shopping, almoços com as crianças visitas nas casas dos avós.
Praticamente faziam tudo juntos, nao havia tempo para ele e nem para ela, pensar em outas coisas.Como sempre faziam na manha daquele sabado os filhos foram a cama dos pais, ficaram ali um bom tempo, o mais velho com onze anos e o mais novo com nove, dois homens embora o pai sempre quiz uma mulher mas ela nao veio e devido a um problema na sergunda gravides a mulher nao poderia mais lhe gerar filhos, aquele dia decidiram almoçar em casa mesmo e mais no fim da tarde iriam ao cinema, ver o filme lançamento do mes, a mae logo se levantou e foi a cozinha preparar o almoço o pai ficou na cama maisum pouco com os filhos, conversando sobre os assuntos escolares e as paqueras do filhos e futebol, aquela semana teria a decisao do campeonato e o time dos filhos iria jogar. O pai a muito tempo nao se interessava por futebol a vida nao lhe deixava tempo, era sempre de casa pro trabalho e asvezes trazia trabalho para casa, o que lhe impedia de acompanhar muito o mundo dos esportes.
Após o almoço ele ajudou a esposa a lavar toda lousa da cozinha, os filhos ficaram vendo tv, ligaram para seus pais e em seguida foram para a garagam pegar o carro, ele deixou a mulher dirigir e foi  brincando com os filhos dentro do carro, Ja no shopping, foram ao play deixaram os filhos bricando e foram andar ela queria um vestido novo para um casamento de uma amiga de tabalho, ele pacientemente a acompanhou ajudou a escolher um lindo vestido roxo e depois foram comprar um novo par de sapatos a ele, voltaram ao play para buscar os filhos que nem se lembravam mais dos pais de tao divertida que estava a brincadeira ali. 
Na entrada do cinema ela pediu a ela para guardar a sua carteira em sua bolsa, após a comra das entradas, ela foi comprar a pipoca que os garotos gostavam e entraram na sala.
Sairam depois de uma hora e quarenta de filme as crianças um tanto sonolentas e foram comer algo na praça de alimentaçao. ele a deixou com os filhos esperando o pedido e foi ao banheiro, ela entao estava revirando sua bolsa para pegar o dinheiro quando achou um cartao estranho, obviamente havia caido da carteira do marido ao pegar para ler, era um bilhete de motel.
Ela ficou pensativa e apreensiva do que se tratava ele a levaria a um motel?  Esse pensamento ficou no ar, ela recolou na carteira do marido pagou a conta, e foram embora. Mas aquele cartao martelava em sua cabeça todos os pensamentos voltavam aquele bilhete, eles nao frenquentavam um motel a anos deste o niversario de dez anos de casamento, após isso nunca mais pisaram juntos em um motel e nem ela sozinha, as vezes ela pensava em ir sozinha apenas para curtir uma hidro e relaxar, mas achava um absurdo alguem podeia ve-la entrar e o marido nao entender a situaçao.
O fim de semana passou veio a segunda, terça, quarta e na quinta feira ele estava no banho ela fez algo que nunca fez em toda sua vida de casada, abriu a carteira do marido e procurou pelo bilhete, e nao o encontrou mais a coisa toda se virava em sua cabeça onde foi parar, se ele foi com quem foi, estou sendo traida?
Precisa de algum modo saber a verdade, Durante o jantar jogou algumas indiretas no marido dizendo que gostaria de ir ao um motel com ele, que as amigas do trabalho falaram de um otimo que abriu na cidade, mas ele nao dava muita atençao disse que um fim de semana deixariam os meninos com os avós e iriam passar a tarde ou a noite no motel, mas isso nao satisfaçao a vontade dela e falar logo do bilhete encontrado, mas se segurava, os dias passavam as semanas e alguns meses, ela havia confidenciado a uma amiga do trabalho,  o fato do bilhete, a amiga pediu a ela para  abrir os olhos, dificilmente eles se ligavam durante o dia, apenas em situaços emergenciais a amiga pedia para ela ligar no horario em que o marido dizia sair do trabalho, ela relutou até que umdia ligou na empresa e ninguem atendeu o telefone indo direto para caixa de mensagens, nao quiiz ligar para  o marido, chegando em casa, ele nao estava como sempre, ela o esperou ao chegar perguntou como foi seu dia, ele respondeu falou das reunios do estagiario novo e que sempre é o ultimo a sair   que dispensa a secretaria mais cedo e fica fazendo serao que a patroa pega em seu pé demais ele fez as mesmas reclamaçoes de sempre
No dia seguinte e no seguinte e no seguinte ela fez as mesmas coisas ligando no mesmo horario e ele e nem ninguem atendia o telefone, até que ligou em seu celular e foi direto a caixa postal. Decidiu que no dia seguinte iria sair mais cedo e seguiria o marido.
Pediu a seu patrao a tarde livre para resolver assuntos pessoais e ficou de plantao em frente a empresa que o marido trabalhava, notou que as cortinas se fecharam uma hora mais cedo do que o marido havia falado que saia, em seguida  todos os funcionarios sairam a dona da empresa e logo atras o marido, o seguiu por ruas que nao era o trajeto de sua casa, sairam da cidade, entraram em um vicinal que levaria a uma cidade vizinha,  e viu ele entrando em um motel, em seguida a patroa dele entra em seu carro, o que ela queria saber estava sendo confirmado. Amantes
Ao sair do motel uma hora depois ela estava parada na frente da saida  em pé na porta do motel com os seus pais e os pais dele, poupou os filhos da cena.Aquela noite ela nao foi para casa e nunca mais se chamaram de amor. A sua patroa o dispensou do trabalho ela ficou coma casa e com os filhos, ele nunca mais foi visto na cidade.

by choko

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Encamisando o cabeçao

Ta achando que só trabalhamos? Nós divertimos trabalhando tabem.. Olha o Caca, colocando a toca no Luciano, bem ele tentou nao significa que conseguiu.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Alerta

Não estou triste nem deprimido, esses poemas fazem parte de uma fase da minha vida que ja passou, por isso pode haver tristesa e melancolia em alguns deles.

Estado de Espirito

O mundo gira
e com ele 
tambem giro eu.


As pessoas passam, 
e com elas, 
passo eu.


Os homens sonhos,
mas meu momento..
meu momento acabou!


O ponteiro anda!
E meu relogio continua parado;
escutando o tic tac da vida!


Os homens amam
E meu coraçao 
se endureçe


As pessoas se abraçam
Eu apenas observo
Os carros andam
e minha bicicleta quebrou.


O mundo sorri,
descubro, que estou de mal humor.
Os jovens se divertem
Eu me sinto velho demais para viver!

By choko

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

NADA

Algo que foi escrito a mais de quinze anos, ainda quando estava na faculdade, achei hoje e posto para voces.
NADA


HA.....
Eu tenho, tantas coisas para dizer.
Uma delas é que eu gosto de voce!
Voce já sabe.
Deu para perceber!
Eu quero passar meus dias com 
voce.
Sei. que posso fazer voce feliz.
Mas a distância que nos separa
me faz infeliz.
Nossos gostos, 
nossos pensamentos
sao iguais!
Minha vida e sua se confluem!
Nós temos muitas coisas em 
comum.
E ao mesmo tempo!
Nada!!


by choko

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Meus atrasos

Posso demorar,
posso  me atrasar,
mas algo que nunca irie deixar 
será deixar de voce amar.



by choko

sábado, 13 de novembro de 2010

Pudim




Por Marta Medeiros 
Não há nada que me deixe mais frustrada 
do que pedir Pudim de sobremesa, 
contar os minutos até ele chegar 
e aí ver o garçom colocar na minha frente 
um pedacinho minúsculo do meu pudim preferido. 
Um só. 
Quanto mais sofisticado o restaurante, 
menor a porção da sobremesa. 
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, 
comprar um pudim bem cremoso 
e saborear em casa com direito a repetir quantas 
vezes a gente quiser, 
sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.. 
O PUDIM é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano. 
A vida anda cheia de meias porções, 
de prazeres meia-boca, 
de aventuras pela metade. 
A gente sai pra jantar, mas come pouco. 
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons. 
Conquista a chamada liberdade sexual, 
mas tem que fingir que é difícil 
(a imensa maioria das mulheres 
continua com pavor de ser rotulada de 'fácil'). 
Adora tomar um banho demorado, 
mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta. 
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, 
mas tem medo de fazer papel ridículo. 
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, 
esparramada no sofá, 
mas se obriga a ir malhar. 
E por aí vai. 
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', 
tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação... 
Aí a vida vai ficando sem tempero, 
politicamente correta 
e existencialmente sem-graça, 
enquanto a gente vai ficando melancolicamente 
sem tesão..... 
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'. 
Deixar de lado a régua, 
o compasso, 
a bússola, 
a balança 
e os 10 mandamentos. 
Ser ridícula, inadequada, incoerente 
e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. 
Recusar prazeres incompletos e meias porções. 
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou 
e disse uma frase mais ou menos assim: 
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'.. 
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, 
podemos (devemos?) desejar 
vários pedaços de pudim, 
bombons de muitos sabores, 
vários beijos bem dados, 
a água batendo sem pressa no corpo, 
o coração saciado. 
Um dia a gente cria juízo. 
Um dia. 
Não tem que ser agora. 
Por isso, garçom, por favor, me traga: 
um pudim inteiro 
um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', 
uma caixa de trufas bem macias 
e o Malvino Salvador, nu, embrulhado pra presente. 
OK? 
Não necessariamente nessa ordem. 
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago . . .
   


Não sou o dono desse texto, mas gostei da tematica e posto para os amigos.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sozinha

Ela saiu de casa decidida, aquela noite seria especial, a algum tempo já frequentava aquele local, conhecia todos e alguem ali, chamava sua atençao mas que qualquer coisa. 
Quem é ela?
Uma jovem e linda mulher, recem saida de um relacionamento, a alguns anos sozinha, sem ninguem e naquela noite se decidiu,  quem era ele?
Apenas um dos funcionarios daquele bar onde ela frequentava a alguns meses, geralmente ela ia na quinta feira, naquela semana decidiu ir na sexta, mesmo sabendo que estaria lotada, talves nem conseguisse mesa para se sentar dentro, correria o risco de ficar na calçada, mas nao se importou e foi assim mesmo. O primeiro a receber foi "ele", todo de preto, alto cabelo bem penteado, sorriso aberto, ela nunca havia esperimentado aqueles braços, mas dizia a si mesmo que nao passaria daquela noite. Ela tambem linda, loira olhos azuis, pernas torneadas, cabelos lisos, maos bem feitas unhas impecaveis, linda. 
Por onde ela passava o seu perfume ficava no ar, chamando atençao de quem o sentia. todos se viravam para saber quem exala-va tao gostosa fragancia.
Chegou em uma boa hora,  o bara inda estava se enchendo achou um lugar dentro, fez o pedido de sempre e ficou de papo com um dos graçons, que por sua vez ficou ali cantando ela, elogiando e querendo algo mais que uma bela gorgeta. As horas foram passando o garçon por ali mas nao era por ele que ela estava ali, sim por outra pessoas que circulava pelo bar observando se tudo estava bem recebendo os clientes, sim erao gerente quem chamava tanto atençao dessa linda mulher. Durante todo o tempo que ela esteve ali nao parou de olha-lo e ele por sua vez notava os olhos a viagiar, mas nada poderia ser feito.
Algumas horas depois, ele se aproximou da mesa dela a pegou de surpresa olhando algo no telao, se assustou ao virar o olhar e ve-o ali na sua frente, era essa chance que ela esperava, mas sua boca ficou seca as palavras sumiram e a unica coisa que pode falar foi _ Sim, esta muito boa a noite hoje! em resposta ao comentario dele sobre a noite. Depois disso ficou calada sem dizer mais nada, ele se retirou mais uma vez.
O garçon, voltou e fico por ali mandando algumas cantadas baratas e repetidas, ela vingia ouvir mas estava se mordendo a oportunidade bateu a porta e ela nao abriu.Já de saco cheio resolveu ir embora, pediu a conta ao graçon, enquanto esperava, ele se aproximou novamente, ela sentiu seus mos molharem, e pensou de agora nao pode passar, ele ficou em pé na sua frente estendeu sua mao ela aceitou sentindo aquela mao forte segurando a sua pequena e delicada todos os seus sentidos se misturavam,  o som da musica sumiu as luzes da pista de dança desapareceram ela apenas ouvia a voz dele e apenas o via em sua frente o mundo havia desaparecido para ela, até sentir  algo em suas costas, novamente era o garçon com seu troco, assim o mundo voltou ao normal. 
O gerente  acompanhou até a saida, ali parados na porta ela olhou para ele e disse _ Voce poderia passar a em casa uma hora dessas! ou hoje mesmo.
Sem entender nada, ele nao respondeu e ela se afastou. deu alguns passos e voltou, olhou para ele novamente, e disse, _ Deixa pra lá, esqueçe o que te falei. 
Seguiu para  onde havia estacionado seu carro e tristemente foi para casa.
Chegou em casa falando alto, seria mais uma noite de solidao. Não se deu por vencida, sabia que em sua bolsa, em algum lugar havia um cartao do bar, resolveu ligar a atendente carinhosamente a chamou pelo nome, ela educadamente pediu para chamar, o gerente mas pediu pelo nome, alguns minutos depois ela ouve um alo masculino do outro lado e diz _ olha pensei bem e quero que voce venha aqui em minha casa, vou lhe dar meu endereço e quando sair dai passe por aqui, anote tambem, meu telefone e me ligue quando estiver aqui na porta.
Desligou o telefone, ja tremula, e quase sem ar no peito, nao acreditara que havia feito isso, falado dessa maneira com um homem, ligou a teve e se deitou no sofa, estava anciosa e nao conseguia sequer fechar os olhos, a cada tres minutos olhava para o relogio e pensava que  a hora nao passava. acendeu um, dois, tres, cigarros e as horas nao passavam, quando deu por si, o cinzeiro estava cheio precisava esvazia-lo e tambem pegar outro maço de cigarro. Já estava desistindo de esperar e seu telefone toca, ela atende e escuta do outro lado _ Estou aqui fora. 
Ela abriu a porta anciosa, na sua cabeça passaram mil pensamentos o que vou dizer a ele, e la estava ele de costas para a casa olhando a rua nao estava maos de preto mas de camisa branca, ela imaginou que tivesse trocado de roupas, assim ela desceu até o portao, ele se virou e seu mundo caiu.
Que confusao, aquele nao era o gerente e sim o garçon, e agora como se explicar, o que dizer, o que fazer, educadamente ela o convidou a entrar, e foi explicando tudo oque aconteceu, que na verdade ela estava querendo algo com o gerente e nao com o garçon, a atendente deve ter entendido o nome errado, mas logo tuda a confusao foi desfeita. 
Garçon e gerente tinham  o mesmo nome, e como ele o garçon ja havia falado para a atendende que estava paquerando ela e viu que ele passou a noite toda falando com ela, logo pensou que bela mulher queria falar com o garçon. Enfim a confusao foi desfeita e ela precisou pagar um taxi para leva-lo embora, e passou mais uma noite sozinha.

by choko