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sexta-feira, 30 de julho de 2010
A mula sem cabeça
A LENDA II
A família já estava conhecidíssima no condomínio, embora os pais fossem muito reservados os filhos faziam a fama ir longe, romper fronteiras, tanto que até as crianças dos condomínios vizinhos já vinham pra ali escutar as estórias e lendas sobre fantasmas monstros e assombrações contadas por eles, que entre uma travessura e outra deixam todos com medo.
Outro dia foi a vez do irmão do meio o único filho homem desenvolver uma estória e foi algo assim:
Em uma cidade pouco populosa, havia uma mulher bela, sua beleza era algo incompreensível, seus cabelos negros como a noite e longos como uma cachoeira, seus olhos negros como a jabuticaba, sua pele macia como a folha de um pé de figo, seu perfume doce como jasmim, e sua pele alva como uma pétala de rosa. Por onde passava conquistava admiradores, mas existia algo intrigante em sua personalidade, porque uma mulher tão bela quanto ela nunca se casou?
Essa indagação ficava no imaginário de todos os homens e algumas mulheres todos curiosos para saber por que uma pessoa tão bela vivia sozinha sem amigos. O tempo passava pára todos na cidade, mas ela continuava com sua beleza sem igual sem envelhecer. Até que um dia depois de anos vivendo sozinha ela resolveu namorar e enfim se casou.
Na primeira semana de seu casamento tudo estava indo muito bem, até que seu marido encontrou fotos antigas da esposa em companhia de uma belo padre, um rapaz a quem ela disse ser seu amigo de outra cidade, de outro local muito distante dali. Ele ficou perplexo porque ela nunca falará nesse rapaz e em seu casamento sequer a família dela havia aparecido e a vida continuava ali naquela cidadezinha no interior de Minas Gerais.
Uma noite dessas o rapaz se levantou e notou a ausência de sua esposa na cama, não se perturbou com isso imaginou ele que ela deveria estar no banheiro ou foi a cozinha tomar água e voltou a dormir.
Algumas noite depois o fato aconteceu novamente e mais uma vez ele imaginou o mesmo nem sequer olhou para o lado apenas notou que o corpo dela não estava na cama.
Alguns dias depois começaram a surgir boatos pela cidadezinha que foi visto uma alma penada pela cidade, era uma criatura horrível de se ver, tinha a forma de uma “mula”, mas não havia cabeça. No lugar da cabeça havia labaredas de fogo e era muito rápido o seu galopar, em segundos percorria quase sem metros, os poucos que haviam avistado ficaram em estado de choque, os animais que a viram não cantam mais, não cocoricam nem servem mais leite. Era esse o comentário da cidadezinha.
Em um dia de folga aproveitando a ausência de sua esposa o rapaz resolve fazer uma grande limpeza pela casa e encontrou fotos de sua mulher com o tal padre, ao para responder quem era o sujeito ela dizia que era um amigo de outras épocas, mas a anos não o via mais, restaram apenas as fotos.
E mais uma noite a mulher sumiu de seu leito, deixando o marido sozinho ali. Quase dois anos de casamento e a lenda da tal mula sem cabeça, apavorada a população do local, nos sítios e fazendas da região todos colocam os animais para dentro do curral ao anoitecer e deixavam lamparinas acessas a noite toda, não se viam mais tantas pessoas andando pelas ruas durante a noite, faziam tudo que podiam durante o dia os bate papos das comadres no inicio da noite depois da voz do Brasil no radio havia acabado mesmo, quando ouviam barulhos de casco de cavalos pelos calçamentos todos entravam em desespero dentro de suas casas, alguns corajosos se organizaram em um grupo de busca,mas na verdade ficavam tomando cachaça atrás da tuia do nho nanau.
Uma noite dessas ao se deitar o marido perguntou a esposa se ela não conseguia dormir toda a noite, porque havia notado que ela saira da cama algumas noites, ela apenas sorriu e disse que ele estava tendo alucinações. Também perguntou sobre as fotos mais uma vez e ela mandou que ele fosse dormir.
Conforme o tempo passava o tal boato da mula sem cabeça foi crescendo e outras pessoas de cidades vizinhas vinham ali para tentar ver algo, grupos de jovens acampavam nos pastos ao redor da cidade e cantavam em volta de fogueiras a noite toda, pessoas que se diziam cientistas de outras regiões do Brasil apareciam para questionar os moradores, durante um longo tempo nada aconteceu na cidade.
Um dia qualquer um jovem apareceu na cidade vendendo algumas coisas, ficou sabendo da historia da mula e começou a falar tudo que sabia, dentro de um boteco onde parou para tomar uma pinguinha e comer um pão de milho, disse ele que em uma cidade mais ao norte dali uma mulher havia seduzido um jovem padre e dormido com ele e como castigo por esse ato ela não deveria mais se casar e se um dia ela se casasse nas notes de quinta para sexta feira, ela não dormiria mais e deixaria sua cabeça no colchão ao lado de seu marido, se corpo teria forma de uma egua ou mula e no lugar de sua cabeça sairiam línguas de fogo. O riso foi geral dentro do boteco do seu lalau, ninguém levou a serio o que o jovem vendedor contou.
As semanas foram se passando alguns hábitos da cidade foram voltando ao normal as conversas nas calçadas ao anoitecer, a velha roda de viola na praça da igreja as crianças brincando de pega pega na rua, os jovens não vinham mais de outra cidade para acampar e os que se diziam cientistas não faziam mais perguntas, nem os jornalistas apareciam mais. E a tal mula, vez ou outra se escutava dizer que ela havia sido vista La pelos morros perto da mata, mas nada de concreto, nenhum animal mudava seu comportamento.
Inicio da semana de quaresma a religiosidade das pessoas afloram mais nessa época todos vão a igreja o marido de arruma e convida a mulher para irem na missa de cinzas, ela que passou o dia todo dentro de casa, se recusa diz não estar se sentindo bem e que pode ser gravidez, o marido então fica feliz afinal depois de três anos de casamento iria ser pai. Ele foi a missa sozinho, ao terminar ficou Ali na praça conversando com amigos, e alguém tocou no assunto da mula sem cabeça, riram muito do fato alguns imaginava ser algum garoto brincando, fazendo arte, varias opiniões rolaram na roda de conversa, até que alguém se lembrou do fato narrado no boteco do lalau, então riram mais ainda imagina que uma maldição dessa possa existir!
Indo para casa o marido pensa nas coisas que lhe contaram sobre a mula quando se vê esta em frente a sua casa, entra sorrateiramente para não acordar a esposa que já estava dormindo entra pelo quarto e se mete debaixo dos cobertores para mais uma noite tranqüila de sono.
Acorda no meio da noite e sente a ausência de se sua mulher mais uma vez, abre os olhos e a vê sorrindo para ele, que estranho pensa para si mesmo e cai no sono mais uma vez, no outro dia no trabalho na lavoura de cana de açúcar todos comentavam, mais uma vez foi visto La pelos pastos da fazenda vermelha de longe se avistava correndo a tal mula sem cabeça, atiraram nela mas não acertaram ela era muito rápida e ágil, não conseguiram conte-la.
O marido chegou a casa e comentou com a esposa os fatos do dia ela disse apenas que as pessoas dessa cidade tem a imaginação fértil que de onde ela vem não existem essas coisas, que lá no norte do estado as pessoas não inventam essas estórias.
Mais uma vez foi o comentário da semana.
Na semana seguinte mais uma aparição da mula, dessa vez Foi pertinho da cidade mesmo, quase dentro dos limites.
Mais uma vez a turma se reuniu atrás da tuia do nho nanau, e eles foram os escolhidos, foram eles quem viram a tal mula. Correram para todos os lados, dizem que tem gente correndo até hoje por ai.
Depois desse fato narrado na cidade, até o exercito apareceu pra fazer a segurança turistas de pesquisadores voltaram a freqüentar a cidade novamente e saiu até no jornal nacional. A cidade ficou famosa com a tal mula sem cabeça. Equipes de reportagens de outros países vieram para tentar filmar algo, mas mula era mais esperta, quando a esperavam em um local ela aparecia em outro e todos corriam para La e de La ela ia para outro, assim cada dia seu aparecimento era em pontos diferentes.
Certa noite o marido se levantou para ir ao banheiro e viu a mulher sorrindo para ele, saiu da cama, e ao voltar notou algo estranho na cama o ele via a mulher, ou seja, a cabeça dela, mas não via o corpo, apalpou a cama toda pensou estar sonhando, mas que nada era tudo real, então se deitou e fingiu estar dormindo, aguardando a mulher voltar viu quando ela se voltou, e entrou no banheiro e mesmo sem a cabeça tomou um banho, entrou no quarto e se deitou ajeitando a cabeça ao seu corpo, e dormiu.
No dia seguinte o marido estava apavorado ficou o dia todo pensando que havia se casado com a mula sem cabeça, as fotos do padre era ele, o padre que ela seduziu e dormiu, seus familiares não a visitavam porque sabiam da maldição e assim como o vendedor havia falado ela também confirmava que havia morado no norte do estado, enfim chegou a uma conclusão disso tudo, iria aprontar uma peça coma mulher, todas as noites ele fingia que pegava no sono e esperava a mulher sair, mas ela não saia.
Os dias foram passando e nada dela sair, até que na noite de quinta aconteceu, ele ficou na espreita e ela saiu, foi então que ele pegou a cabeça que ficou na cama olhando para cima com um largo sorriso e a virou para baixo. Pegou no sono rapidinho não notou quando ela voltou.
Ele se levantou no horário de sempre, fez suas coisas e saiu para o trabalho e como sempre falavam da aparição da mula, agora foi no centro da cidade onde o exercito e os vigilantes não estavam, e bem perto de sua casa, no meio da manha uns dos funcionários veio correndo a cavalo lhe chamar, avisando que havia um problema em sua casa e que ele teria que ir até lá.
E se encaminhou com a carona de outro funcionário, ao entrar em casa ela caiu na risada ao notar sua arte, sua mulher a mula sem cabeça, havia entrado nos cobertores e não percebeu que a cabeça estava virada, agora ela andava de costas olhando pra frente ou de frente olhando pra traz, e assim se desfez a lenda da mula sem cabeça e nasceu a do curupira.
E assim foi mais um inicio de noite no condominiu com mais uma estoria sobre nossas lendas tupiniquins.
by choko
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Lendas
Garotada toda reunida no play, do prédio, todos o fim de tarde a cena se repetia, meninos e meninas juntos alguns nos brinquedos outros correndo e alguns na caixa de areia, já que terra ali era raridade, mas criança é criança em qualquer cidade. A família fazia pouco tempo que acabara de se mudar para a cidade grande, os três filhos do casal acostumados a viverem, soltos o dia todo no interior. A mãe sempre falava _ no interior as coisas andam mais devagar_ e realmente isso acontecia naquela cidade tudo era muito rápido para eles.
As cinco horas tinham que estar em pé, as cinco e meia parados na frente do prédio as seis horas a van os deixam na porta da escola e as seis e meia iniciavam as aulas, meio dia e dez, entravam na van, meio dia e quarenta estavam na porta do prédio as treze horas almoçando, a partir daí a vida corria lentamente como no interior. Mas sem a alegria se correr pelas ruas, sem poderem soltar pipas, subirem nos pés de frutas dos vizinhos e nem esperimentar o delicioso bolo de fubá da vovó ou o caldo de cana do tio Antonio.
O bom disso tudo foi que o pai com pena das crianças havia comprado um video game de ultima geração para os filhos um tal de atari que já vinha com dois controles e mais de duzentos jogos sem precisar comprar cartuchos, mas o chato nisso tudo é que dois controles não era suficientes, eles precisavam de três. Sempre rolava uma briguinha entre eles para ver quem jogaria primeiro.
No decorrer da semana foram fazendo amigos entre os moradores do condomínio, muitos dividiam o espaço na mesma van e estudavam na mesma escola, e criança se aproxima fácil uma da outra mesmo sem ter nada
E voltamos ao play do prédio, todos brincando gritos de crianças pra lá e pra cá, barulho de carros passando a rua logo ali ao lado do muro, mas La no fundo entre as arvores um grupinho se reuniam com a família “interior” a Irma mais velha então contava a seguinte estória:
Um homem namorava uma linda mulher, do outro lado da serra, todos os dias ele subia a serra do seu lado e descia a serra para ver a sua linda namorada. Certo dia o boato que um lobisomem rondavam as redondezas começou a correr por ali, alguns desacreditavam da estória, outros se precavinham e não saiam de casa depois de uma determinada hora não abriam portas nem janelas com medo do tal lobisomem.
Enquanto ela narrava a estória todos ficavam em silencio e encolhidinhos, chamando a atenção de outras crianças que se aproximavam para ouvir também, logo todos os brinquedos estavam vazios e não havia mais ninguém correndo pelo play, apenas uma grande roda de crianças ouvindo atentamente a estória que seguia.
Uma noite de sexta feira a lua cheia a brilhar no infinito do céu e o mocinho sai de sua casa subindo a serra para ir se encontrar com a sua futura esposa do outro lado da serra. Já no inicio do caminho ele ouve barulhos estranhos vindo do mato e sabia que aquele barulho não era normal, pois ele era grande conhecedor dos sons da natureza, para ele parecia que os animais estavam com medo de alguma coisa, mas não se preocupou assim mesmo continuo seu cominho pela trilha que o levaria até a casa se sua namorada.
Desceu a serra cantarolando para esquecer dos barulhos ouvidos do outro lado e sem se lembrar dos boatos sobre o lobisomem que todos comentavam nas redondesas, Já na casa de sua namorada foi convidado a se sentar na mesa do jantar que estava servido e sem serimonia alguma aceito o convite e foram comer, durante o jantar, o seu futuro sogro o lembrou das lendas e o interrogou se havia visto algo estranho pelo caminho já que era noite de lua cheia e o tal lobo misturado com homem, gosta desse tipo de lua. Ele então se lembrou dos barulhos estranhos mas, achou tudo normal porque na lua cheia os animais ficam mais agitados mesmo, alguns até usam essa lua para seduzir as fêmeas de sua espécie. E assim seguiu o jantar, depois enquanto as mulheres davam um jeito na cozinha os homens foram “pitar” no pé da porta, jogar conversa fora com um gole de café, e novamente alguém tocou no assunto do lobo, e riam muito com varias estórias ouvidas de um e de outro sobre pessoas que se encontraram com a besta fera e se apavoraram. Com isso a noite foi passando e o rapaz já sentindo que o pai da moça queria se deitar foi até a cozinha onde ela estava com sua mãe e mais outra irma e se despediu, e foi seguindo seu caminho serra acima, enrolando um fumo em seu paieiro para pitar pela subida, assim que ele sumiu entre as folhagens da serra o pai de sua namorada fechou as portas apagou o lampião e foi se preparar para se deitar. E o rapazinho subindo a serra despreocupadamente, já no meio da subida ouviu novamente sons estranhos uivos parecidos com cachorros e cada vez mais próximos , olhando para as estrelas, então se deu conta das conversar sobre o lobo e seu coração começo a palpitar mais forte e mais forte e mais forte, já no topo ouviu barulhos vindo a se encontro mas era normal haver gado pastando por ali então aconteceu. Ele deu de encontro com algo grande e peludo na sua frente. Voltou- se e correu como nunca morro abaixo, seguindo a trilha que o levaria a casa de sua namorada, gritava com toda a força de seus pulmões, chamando sem por sua mãe, descendo loucamente serra abaixo vendo somente uma límpida luz no final da trilha. Ao escutar seus gritos se socorro, um dos irmãos de sua namorada se levantou e fui a janela ver, o que acontecia e como a noite estava clara pode ver um homem correndo e algo grande e peludo logo atraz, pegou então a velha espingarda, abriu a porta e se posicionou para atirar, mas a fera estava escondida atrás do homem não poderia atingir a bestafera sem atingir o homem que ela perseguia e os dois se aproximavam da casa, o desespero foi aumentado com isso toda a família estava ao lado de fora da casa.
Enfim reconheceram o homem que corria da fera pelas roupas que usava, a família toda torcia angustiada para que aquela maratona terminasse bem, ele vinha descendo velozmente, o tal lobisomem a quase rasgando sua camisa, o pai então pediu para que todos entrassem em casa, e ficou parado na porta com sua arma na Mao fazendo a mira, esperando hora de atirar mas não conseguiria um tiro perfeito quando notou seu genro já estava a metros e sua casa a fera no seu encalso pronta para lhe pegar, e em um pulo sem igual entraram porta a dentro os dois um agarrado ao outro olhos arregalados de medo e sem fala, enquanto a porta se fechava atraz deles, e ouviam barulhos de unhas se encravando nas paredes de madeira da casa. Aquilo durou por alguns momentos e dentro da casa eles mal respiravam de tanto medo e pavor, não sei por quanto tempo durou aquele martírio, mas naquela noite niguem mais durmiu naquela casa, tanto era o medo que rondava aquelas pessoas.
Dia seguinte já com o sol a pino tomaram coragem e saíram todos e que surpresa ao ver a casa toda arranhada e escavada ao redor de suas fudaçoes, algo parecido com unhas humanas mas um tanto maior e ao mesmo tempo lembrava cachorros mas seria um cachorro enorme algo inexistente na casa. Então todos concordaram que só poderia ser mesmo o lobisomem.
Ao termino dessa narrativa as crianças todas estavam assustadas, quase não piscavam e não se mexiam, e um cão nas redondezas resolveu soltar um latido, foi uma correria total pelo play ,crianças buscando o caminha de suas casas, correndo para elevador de serviço e algumas até chorando de medo mesmo, enquanto os irmãos riam de suas estórias. De suas lendas.
by choko
terça-feira, 20 de julho de 2010
Familia
Um novo tipo de mulher nua
Depois da invenção do photoshop,
até a mais insignificante das criaturas
vira uma deusa,
basta uns retoquezinhos,
aqui e ali.
Nunca vi tanta mulher nua.
Os sites da internet renovam semanalmente
seu estoque de gatas vertiginosas.
O que não falta é candidata
para tirar a roupa.
Dá uma grana boa
E o namorado apóia,
o pai fica orgulhoso,
a mãe acha um acontecimento,
as amigas invejam,
então pudor pra quê?
Não sei se os homens estão radiantes
com esta multiplicação de peitos e bundas.
Infelizes não devem estar,
mas duvido que algo que se tornou tão banal
ainda enfeitice os que têm mais de 14 anos.
Talvez a verdadeira excitação esteja, hoje,
em ver uma mulher se despir de verdade...
emocionalmente
Nudez pode ter um significado diferente
e muito mais intenso.
É assistir a uma mulher desabotoar suas fantasias,
suas dores,
sua história.
É erótico ver uma mulher que sorri,
que chora,
que vacila,
que fica linda sendo sincera,
que fica uma delícia sendo divertida,
que deixa qualquer um maluco sendo inteligente.
Uma mulher que diz o que pensa,
o que sente e o que pretende,
sem meias-verdades,
sem esconder seus pequenos defeitos.
Aliás,
deveríamos nos orgulhar de nossas falhas,
é o que nos torna humanas,
e não bonecas de porcelana
Arrebatador é assistir
ao desnudamento de uma mulher
em quem sempre se poderá confiar,
mesmo que vire ex,
mesmo que saiba demais.
Pouco tempo atrás, posar nua
ainda era uma excentricidade das artistas,
lembro que esperava-se com ansiedade
a revista que traria um ensaio de Dina Sfat,
por exemplo
- pra citar uma mulher
que sempre teve mais o que mostrar
além do próprio corpo.
Mas agora não há mais charme nem suspense,
estamos na era das mulheres coisificadas,
que posam nuas porque consideram
um degrau na carreira.
Até é.
Na maioria das vezes, rumo à decadência.
Escadas servem para descer também.
Não é fácil tirar a roupa e
ficar pendurada numa banca de jornal
mas, difícil por difícil,
também é complicado abrir mão
de pudores verbais,
expor nossos segredos e insanidades,
revelar nosso interior.
Mas é o que devemos continuar fazendo.
Despir nossa alma
e mostrar pra valer quem somos,
o que trazemos por dentro.
Não conheço strip-tease mais sedutor.
Autora: Martha Medeiros
Assim
Seu cheiro de sexo,
Gemidos de prazer,
Suas unhas em minha pele,
Enfim eu e voce!
Sorria com o ceu se abrindo
E tudo a desaparecer,
É mais que isso.
Mais que amor, mais que prazer!
Não existem palavras,
Te imagino na medida certa,
Na dose exata.
apenas gosto de voce.
Assim;
Nem magra;
Nem gorda!
somente você,
Pode ser,
Assim
By Choko
Abraços
Apenas eu e voce.
Os sentimentos se fundem e confundem.
As horas passam voando e parecem minutos.
Nossos sonhos se libertam e o desejo se libera.
de um jeito diferente.
tentando adivinhar o seu jeito de pensar.
Eu descobri que nao dá,
de deixar de pensar em voce.
São segredos, revelados
em olhares ou toques,
que dia a dia, me deixam.
com mais desejos por voce.
by choko
Razões para viver.
Quando sentimos, mais perto estamos do amor
nao deixamos que se escape por entre os dedos,
com medo de viver experimentar.
Deixe que o esse sentimento tome conta de voce.
deixe -se viver, absolva o maximo possivel
par um dia mesmo arrependida, voce possa dizer
eu fui feliz.
se nao foi nao se sinta culpada,
continue a vivera sentir a sonhar;
realize, prove e depois diga mais uma vez;
eu amei.
viva por isso.
faça assim;
um longo sorriso, um abraço
e sinta oque a vida lhe tem para oferecer.
by choko
O que buscamos
as vezes,
andamos por caminhos errados;
direçoes sem
sentido, e trilhas escuras;
passamos dias
tentando entender porques,
querendo
respostas que nao existem,
imaginando
pessoas irreais.
sentindo
aromas,
fragrancias
nao entendidas
que os
sentimentos nos traz
entao
entendemos que perdemos
a chance, as
oportunidades passaram
e nao voltam
nunca mais.
by choko
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Salada de fruta
Salada de fruta
O telefone tocou.
_ E ai negão, tudo bem?
_ Fala maluco o que manda ?
_ Ai, sente só, convidei uma galera pra ver o jogo hoje aqui em casa, vamos voar em cima dos hermanos hoje heim, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
_ Sei não heim cabeça de jaca. Essa seleção do Lazaroni não me desce!
_ E ai, se vem ou não vem?
_ A cara sei nã,o é muito longe, se meu veio me levar eu vou sim, e tem mais, quem vai estar ai? Se não for mulher não vou!
_ Eu chamei o Clau, o Ariel, o Wagner cabeça de caixa d’agua, o Peu, e o irmão dele, cada um vai trazer um refrigerante e meio kg de carne.
_ Oloco Dé, não vai mulher não?
_ Se nem tem noção negão!? Chamei a Suzi, a Debora, a Leia, a Gra e a Valeria.
_ Ou se é burro mesmo, mais homem que mulher, nem vou, vai sobrar homem ai e depois nenhuma dessas meninas ai vai dar mole pra mim!
_ O negao, vai se "fuder" cara, vem logo heim e trás as coisas pra gente queimar e beber durante o jogo. E o Brasil vai passar fácil pela Argentina.
_ A, já falei, se meu pai me levar eu vou, e quanto ao Brasil ganhar sei não, a Argentina esta forte, e o Lazarone não sabe escalar esse seleção.
Telefone, desligado.
_ Paieeeeeeeeeeeeeeeee!! Me leva na casa de meu amigo mais tarde pra ver o jogo lá, e me da uma grana pra comprar umas coisas, que eu to duro.
_ O que você quer comprar muleque?
_ Uns goros pra beber durante o jogo e meio kg de carne, pra nois comer lá! E ai vai liberar?
_ Que goro rapaz? Você só tem 14 anos, ta ficando louco que vou dar dinheiro pra você comprar bebida alcoólica.
_ não pai, o goro é um refrigerante, apenas isso.
_ Sendo assim, tudo bem, pega la na minhar carteira, e quando eu for pro centro te deixo por lá.
_ Valeu pai!!!
Na hora do jogo.
Estavam todos la, alguns sentados, no chão, outros no sofá da casa do André também chamado de Dé, alguns com as bandeiras outros sem camisas, mas na hora do hino do Brasil todos se levantaram e cantaram, com a mão no peito igual a Tia Ana ensinou na aula de Educação Moral e Cívica no ano anterior.
Mas com a bola rolando foi aquela gritaria, o Brasil atacava todos atacavam juntos, o Brasil se defendia todos defendiam juntos, bola na área do Brasil ninhem nem respirava e quando o grande goleiro brasileiro Taffarel denfendia uma bola eles vibravam como um gol do Brasil.
Fim de primeiro tempo e o zero a zero não saia do placar, então foram comer e beber, e já planejando quem se sentaria ao lado de Valeria.
Valeria, loira, olhos azuis, linda, todos as desejavam, mas ela não queria a nenhum deles, ela sabia que estava na mira de todos eles, mas não se importava, e sabia também que despertava a ira de algumas meninas que ali estavam porque eles desejam alguns dos meninos mas não eram notadas por eles.
Incio de segundo tempo, voltaram a seus lugares e o mais esperto pulou por cima do sofá e ficou ao lado de valeria.
_ O negao sai daí, é meu lugar seu safado.
_ não tem seu nome aqui e me deixa antes que lhe dou uma porrada na cara kkkkkkkkkkkkkkkkkkk !!!!!
Todos riram com Junior o negão, sendo mais esperto que o caixa d’agua que foi quem ganhou no sortei o prazer de se sentar ao lado de Valeria, mas demorou e o Negão sentou-se primeiro.
O Junior era aquele cara amigo de todos, fazia todo mundo sorrir, era negao, porque era negro mesmo, e um pouco gordo chegava a ser desajeitado, mas amigo de todos, sempre queriam ele por perto, nas festas nos bailinhos de domingo a tarde e nas provas, para passar cola, era super inteligente somente notas altas em matemática, português, ciências. Ele gostava de estudar dizia que iria ser astronauta.
Lá pelas tantas do segundo tempo, jogada de Maradona bola tocada para, Caniggia e para o fundo do gol de Taffarel e decretou a derrota brasileira.
A animação do incio se acabou, mas ainda havia muita carne e muito goró para serem devorado. Foram para a frente da casa e ficaram por ali, outros jovens vizinhos do Dé, vieram para fora e como todos os moleques não se abateram com a derrota e começou um jogo de esconde esconde, a galera procurando cada lugar para se esconder, até que não demorou muito para o primeiro casal da tarde se formar, Ariel saio do esconderijo aos beijos com a Grá, ninguém desconfiava de nada até então.
O sol já fazia um tempão que se escondera, a brincadeira de esconder, já havia feito um casal mas a turminha queria mais e mais. Alguém então gritou _vamos brincar de “ pêra, uva, maça e salada mista”!!
Na hora todos toparam, imaginando quem seria o felizardo a ficar com Valeria, nessa brincadeira.
Ariel nada bobo, pediu para que Grá fosse tampar os olhos do povo para que ninguém, ficasse com ela. O Dré, foi o primeiro e já de cara, escolheu a Leia como paraceira, havia escolhido maça, e ganhou um beijo no rosto, imagina os dois jovens vermelhos de vergonha. E todo mundo a sua volta rindo alto. Leia foi e na sua vez escolheu uva, e o feliz ganhador foi Pedro, conhecido como Peu, tímido demais o garoto e ganhou um abraço e ficou feliz demais.
E la foi Peu, fazer a sua escolha, e pediu pêra, com medo de se comprometer, a escolhida foi Suzi, uma magrela toda desengonçada com sardas no rosto e aparelhos mas gente boa, ela por sua vez escolheu o Lipe, irmão do Pedro, que escolheu passeio no bosque, quem ele escolhese daria uma volta no escuro, eis que Valéria foi a ganhadora do premio, e la foram eles dar uma voltinha no escuro, mas tudo rápido, todos vendo, foram até um determinado ponto e voltaram a vistas de todos.
Eis que chegou a vez de Valeria, escolheu salada mista e quem seria o ganhador heim?
Grá fechou seus olhos e começou a cantar, “ saladinha mista, um, dois, três” é esse? E apontava para um menino, Valeria respondia _ Não. E frustrava um menino, é esse? Mais um não se ouvia, e assim foi até o grande sim.
E lá foi Junior para o selinho de Valeria, ela deu o primeiro, então veio o segundo e apareceu um terceiro.
E todos gritavam aeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee, solta, solta, eu também querooooooooo. O negão ficou sem saber o que fazer, a Valeria ficou vermelha como uma pimenta, e a brincadeira continuo por mais duas rodadas sendo que Junior escolheu uva e deu um abraço em Débora, ela por sua vez, escolheu passeio no bosque e deu uma volta na quadra com o Clau, mas ninguém sabe o que fizeram.
Já estava ficando tarde e alguns moravam longe então resolveram acabar por ali e foram embora. Foram juntos até a igreja da cidade, onde desfizeram o grupo e Junior e clau iriam juntos pois moravam no mesmo bairro os irmãos Peu e Lipe, iam por um outro caminho com Débora e Suzi, a Grã morava perto da Casa do Dé, apenas Valeria iria embora sozinha. Mas não foi, Junior se ofereceu para ir caminhando com ela, mesmo sabendo que levaria quase uma hora para voltar a sua casa e foram.
Fim de férias, final de copa, Alemanha se sagra campeã, mas o assunto na volta as aulas não era copa, nem futebol, todos os alunos no período da manha comentavam a mesma coisa, a o Junior agarrou a Valeria e agora estão juntos.
As colegas dela não paravam de perguntar isso a todo o momento, vinha uma correndo e fazia a pergunta. Ele não confirmava e nem falava que era mentira, deixava a fama correr pela escola, até os professores comentavam o assunto.
Depois de mais de uma semana a Valeria chamou Junior e pediu pra ele desmentir que haviam ficados juntos que ela apenas a levou para casa e nada aconteceu no caminho. Na mesma hora ele subiu no palco do refeitório onde estavam todos os alunos da escola, e gritou chamando a atenção de todos, e mandou essa.
_ Olhem para mim por favor, preciso falar algo pra vocês.
Ele não havia notado, mas Valeria estava ao seu lado no palco.
E continuou:
_ Preciso dizer que eu e a Valeria....
E foi interrompido com um sonoro, tão namorando, tão namorando, tão namorando.............
A partir daquele momento não teve como não desmentir os boatos porque ela segurou em suas mãos, ele então a abraçou e ali nasceu um namoro que dura até hoje.
Vinte anos depois, estão casados, com um lindo casal de filhos, e vivendo felizes. E Junior não é astronauta, mas sim professor de Educação Física e Valéria gerente de uma agencia bancaria.
Contiuam com os antigos amigos, e se reúnem a cada quatro anos para ver os jogos do Brasil na copa do mundo juntos, como naquele dia na casa do Andre, agora com os filhos juntos e muito mais amigos . Daquela turma somente eles se casaram com os parceiros da brincadeira, outros se mudaram de cidade, mas a verdadeira amizade prevalece e mesmo distante,estão vivos na memória um do outro.
by choko
sábado, 17 de julho de 2010
Pedaços
Palcos da vida
Homem Amigo
Carinho de um homem !
ou carinho de um amigo?
Gosto muito de você !
È estranho isso,
Sabe vou definir bem como me sinto,
Quando abro a tela.
Falamos oi,
Batemos um papo .
Ai me pego olhando pra você,
Pra tela sei lá.
Parada.
E sinto você!
Como alguem que esta tão perto de mim !
Que vale falar tudo!
Com você não tem problema,
Porque é como se você.
Sei lá, parece que te conheço faz uma vida
È tudo estranho
Ás vezes sinto você me tocar com carinho
Não como homem,
è isso!
by cris