Somente com voce, é amor verdadeiro. com voce, existe cheiro de flores! com voce, tem estrelas e lua. com voce, eu consigo ser romantico com voce, eu sou melhor para mim! by alexandre choko
um dia, quero voce, outro dia tambem. uma noite, lhe desejo, na outra ainda mais. agora sonho contigo e nao desejo acordar. se tenho seu abraço, desejo seus beijos, se nada tenho. triste fica meu coraçao. grito para todos que te amo , seus olhos, correm dos meus. vivo esse amor, tardio. cheio de sonhos e arrependimentos.
que eu queria esquecer, só me faz lembrar, O que me faz lembrar, me diz pra ficar, Quando quero ir, me sinto preso, E quando lá estou, é aqui que desejo ficar.
by alexandre choko
Céu Azul, em uma manhã cinzenta. Um dia, quente de um momento frio. Apreensões de noticias, que nao chegam! ansiedade, de um telefone que nao toca. Suspense de um email, que nao vem. enfim, ouço sua voz, doce e tremula, suave e acolhedora. A manhã cinzenta, ganha novas cores, e aquele momento me aquece.
Ela chorou, não sei se foi por tristeza.
Não sei se foi por amor,
Ela se sentou, tirou os sapatos e chorou!
Não sei se foi por saudades.
Talves por solidão.
O avião levantou voo,
e ela chorou.
Não olhou, para os lados,
com ninguem se importou,
de seus olhos desceram lagrimas,
não sei se era dor, alegria,
decepçao, ou algo mais,
apenas sei que ela chorou.
Sim, fiquei com vontade de chorar junto.
Mas, nao sei o motivo,
nao perguntei seu nome,
apenas a observei.
o avião aterrisou,
eu me fui e ela ficou.
Ainda com lagrimas nos ollhos,
ela chorava!
Não viam a hora de acabar o dia para estarem juntos no msn, mesmo a distancia aquele amor crescia, sem nunca terem se visto pessoalmente, havia uma cumplicidade entre ambos, ele sempre divertido mesmo nos momentos mais críticos ele sempre se saia com uma piada, ou algo assim para faze-la rir, em muitos momentos onde a desgraça parecia certa la estava ele com a piadinha com a tiradinha que a fazia rir, ou mais ainda vibrar.
No ritmo que estavam não demoraria muito para, o primeiro encontro, para primeiro abraço. isso demorou tres meses para acontecer, mas quando aconteceu, o mundo parou de girar, os carros pararam de andar, as pessoas pararam de falar, e o universo era deles, nada iria impedir de serem felizes. Beijos, caricias, abraços, sorrisos e sexo, não, não era sexo, era amor, cada toque, cada, beijo, cada suspiro. era como estar descobrindo o amor ou redescobrindo, ambos estavam oriundos de relações mal sucedidas, ela, vindo de um casamento desgastado e ela de um namoro, complicado, ela com dois filhos também vivendo as crises da adolescência e ele com uma família um tanto complicada que cobrava dele uma posição em relação ao um relacionamento com alguém do sexo oposto, pois era o ultimo dos homens sem estar namorando.
Mas tudo se resume nesse primeiro encontro, onde corpos se uniram de imediato, sem dar tempo ao tempo, pois a tempos, ja se conheciam como se ja estivessem vivendo juntos deste o primeiro dia de suas existência, um sabia tudo sobre outro, o que comer o que beber, como tocar, a hora certa de falar, apenas cúmplices e nada mais.
Muitas vezes eles usavam a lua como referencia, ambos eram amantes daquele satélite terrestre ambos a admiravam e ela igualmente admira o amor existente entre aqueles dois seres, coincidência ou não, aquela noite a primeira noite de ambos, a lua estava presente, a lua estava lá enorme e brilhante sendo testemunha dos atos de dois seres apaixonados. Inspirando mais ainda os amantes virando suas cabeças, fazendo com que perdessem o sentido e se entregando cada vez mais um ao outro.
Vivendo um sonho, um conto de fadas onde não permitiam, a entrada de mais ninguém.
Aquela foi a primeira noite de varias outras que viriam de muita entrega, carinho e atenção.
Viveram felizes para sempre?
quem sabe?! talves sim, talves não. Mas algo é certo, a Lua conquistou mais dois lindos fãs ou foram eles que capturaram a lua como propriedade desse amor.
O inicio de um amor perfeito, os amigos começara, a se afastar porque o cara ficou muito chato, era alice para cá Alice para lá, era um saco aguentar tanta Alice, porque Alice faz assim, Alice gosta assim, Alice vai em tal lugar, Alice tem os olhos assim, e com tanta propraganda alguns até pensaram em levantar a azinha para a tal Alice.
Ja saia pouco com os amigos o futebol na quarta foi cancelado porque Alice teria apenas 4 aulas e nao 5 e ele nao poderia deixa-la esperando o onibus sozinha, entao ele ia busca-la na facul. As sextas o happy hour com a galera pode esquecer, jamais chegaria atrasado na casa de Alice.
O tempo foi passando o namoro cada dia mais serio, os amigos se afastando pois ele mesmo fazia com que isso acontecesse. Um belo dia ele liga para um dos amigos das antigas, em meio a desespero e magoas.
_ Veio preciso de sua ajuda por favor.
vou te contar tudo antes e nao fale nada apenas ouça, depois que conheci Alice, meu mundo mudou virei outro homem, algumas coisas ficaram serias em minha vida eu queria me casar, mas sabe Alice, é diferente, quer se casar virgem e voce sabe que eu nao sou desses de esperar, e tem mais, eu nao quero me casar agora, apesar de ama-la, quero um tempo a mais, e por isso andei saindo com uma outra ai, mas voce sabe daquele jeito apenas sexo e mais nada, mas deu um bode danado veio, a Alice descobriu, algum filho da puta, contou pra ela que me viu com a Consuelo uma madrugada dessas.
Do outro lado, o amigo que estava calado quase caiu das pernas.
_ Bicho a Consuelo? cara tu é louco, metade da cidade ja saiou com ela e a outra metade tem data marcada, e tem mais a lingua dela nao cabe na boca, se duvidar foi ela mesmo quem contou tudo pra Alice. Mas e agora o que voce, quer fazer?
_ A sei lá, me ajuda ai! Já fui na igreja e fiz promessa, mas se sabe que essas coisas de promessas demora né. Porque voce nao diz pra Alice que era voce que estava com meu carro emprestado e saio com a Consuelo!
_ Mas nem ... se ta ficando louco, nao faço isso mesmo, somos amigos mas me sujar com o mulheril da cidade, dizendo que sai com a Consuelo!! Jamais, não mesmo. Vamos fazer assim, sobe la na praça e vamos pensar em alguma plano que seja bom pra voce para mim e para Alice.
Alguns minutos depois, la estao os amigos juntos, e logo chega um outro e mais outro, a turma começa a se reunir no local onde sempre estavam juntos e resolviam varias tretas.
todos foram colocados a par da situaçao e buscavam a melhor saida, o unico parecido fisicamente com o namorado ou ex namorado de Alice, nao queria se envolver e assumir o lugar do amigo, já que ele era o garanhao da turma nao queria se queimar. Um deles que apenas ria de tudo deu uma ideia, _ to sabendo de um tal de "pai gaguim" tem uma placa ali no poste e diz que ele traz seu amor de volta em tres dias, vamos la ver se rola isso mesmo.
E la se foram os oito ou dez para casa do tal "pai gaguim". pegaram o telefone no cartaz em seguida ligaram, pegaram o endereço e la se foram, chegaram no local que nao era toa longe assim, apertaram a campainha e entraram, todos eles, fazendo a maior bagunça, na hora da consulta com "pai gaguim" o cara nao era nada bobo, pediu o dinheiro adiantado, os meninos fizeram uma coletinha, pois era muita grana, mas para ajudar um amigo e dar umas boas risadas eles realizaram a doaçao. "Pai gaguim" logo de cara acertou dizendo que o problema era com o magrinho por causa da loira, isso deixou os amigos animados, e agitados e foi logo dizendo, voces precisam me trazer, duas garrafas de cerveja importada, azeitonas pretas, garfos de prata e uma foto dela, sem pensar muito la foram eles providenciar o que o tal senhor lhes pediu.
a cerveja e a azeitona foi facil, mas o garfo de prata, huuumm esse deu trabalho, um deles pegou do jogo de talheres de sua avó, levaram na mesma noite para pai gaguim, o velho deu uma bela olhada na foto, abriu uma das garrafas de cerveja, acendeu um paieiro , comeu algumas azeitonas, deu umas pitadas olhou a foto de Alice e disse _ vai la falar com ela agora, seu caminho esta livre, mas lembre-se de uma coisa, nao queira ter mais que uma, contente-se apenas com uma, assim ela e voce serao mais felizes.
Ele foi para casa da Alice, logico todos os seguiram, ficaram na esquna enquanto o amigo batia aquele papo, depois de alguns minutos ele voltou, sorriso no rosto, olhos brilhando e em meio a uma gargalhada disse, vamos voltar no "pai gaguim" amanha e vamos perguntar os numeros da mega sena.
Não é necessario dizer que Alice aceitou as desculpas e reatou o namoro com o garoto.
E aqui ficam as sabias palavras do "pai gaguim" _ contente-se apenas com uma.
A noite estava linda, a lua
brilhante, e estávamos todos contentes, depois de mais uma domingueira, no
clubão.
Era por volta das onze da noite,
aquele dia havíamos saído de casa às sete da noite, como sempre um passando na
casa do outro, para chegarmos todos juntos na avenida e sermos visto, na
verdade eu não queria ser visto por ninguém, naquela época nenhuma menina me
interessava a não ser a Valeria, aquele sonho de menina, uma mocinha linda que
me esnobava, prima de um amigo meu, sempre que saia eu dava um jeito de me
aproximar dela, como também era na escola, às vezes ganhava um oi, um sorriso e
nada mais, mas hoje não vim aqui falar dela, a historia é outra. É historia
mesmo fato verídico e engraçado.
A noite já se findava, era o
final do clubão a tradicional musical final tema do filme “carruagens de fogo”
estava tocando, alguns pé de valsa adoravam bailar ao som dessa musica, os
seguranças iam ascendendo as luzes e colocando o povo pra fora. Nesse dia eu e
meus primos e alguns amigos saímos e decidimos dar um role pela avenida antes
de irmos para casa, um pessoal que sempre, vinha de outra cidade, ficavam por ali em busca de carona ou
esperando o ônibus mesmo, era a chance para uma paquerada a mais ou deixar algo
engatilhado para a próxima semana.
Passamos pela avenida e não encontramos
ninguém, apenas mais alguns malucos lá da vila que também desceram a avenida
conosco, e descíamos a rua cantarolando dançando tirando o sarro, havia também algumas
meninas amigas, irmãs primas e algumas mães que iam buscar suas filhas no
clubao, as fazendo pagarem aquele mico. O assunto era sempre quem pegou quem,
quem paquerou quem, eu sempre voltava feliz, porque ao menos uma musica, eu
dançava com Valeria, e isso já me deixava muito feliz.
Algumas quadras a frente sempre
havia uma separação a galera da quinze se despedia da turma da campos salles, e
ficamos apenas uns quatro amigos, sempre
juntos morávamos um ao lado do outro, aquela noite me lembro bem a lua estava
cheia, podia-se enxergar o fim da rua como se fosse dia. Passou um moto a toda
velocidade por nós, quase que nos atropelando, foi ao fim da rua, e voltou
novamente, pulamos para a calçada com medo, mas de longe deu para reconhecer,
era um noinha vizinho nosso, estava com medo de alguma coisa, com certeza havia
aprontado alguma, estava parado agora em frente a sua casa mexendo no portao
para entrar com a moto. Adiantamos nossos passos e fomos até ele, perguntamos o
que estava acontecendo, ele que não escondia nada de nós, disse que estava com
problemas havia pego algo de alguém e não havia pago e estavam atraz dele
agora.
Riamos muito com ele contando
isso para nos, um de nossos amigos, que estava um pouco mais atraz, também estava muito
assustado com tudo, dizia que queria ir embora, derrepente escutamos algo nos
fundos da casa do nosso amigo noinha, todos ficaram com medo então, ele nos
pediu para ajudar a guardar a moto, abrimos o portao e empurramos a moto para
dentro, derrepente um outro barulho
vindo dos fundos, agora todos com medo, queríamos correr e deixar ele
sozinho, mas eramos amigos, resolvemos ficar,
mas ele também com medo, disse para puxarmos a moto para fora e irmos
embora que ela iria dormir na casa de uma tia em outro bairro. Fizemos isso e
fechamos o portao, saímos a galope para a esquina.
Nosso amigo, que estava com cara
de apavoro, caiu na risada nos chamando de cagão, e nos bravos com ele, dizendo
que quem estava com medo era ele, chamando toda hora par ir embora. Entao veio a revelação, ele disse que enquanto empurrávamos
a moto para dentro ele pegou algumas pedras e jogava nos galhos da arvore la no
fundo do quintal e quando olhávamos para traz ela se temia de medo.
Um tremendo FILHO DA PUTA, mas
ainda rimos desse fato que aconteceu a mais de vinte anos e o nosso amigo
noinha nem imagina o que aconteceu naquela noite.
um calice de vinho, ouvindo um blues qualquer no velho toca discos, as lembranças das tarde junto dela rolam na memoria viram na cabeça, bagunçam meu coraçao.
o musica diz que um dia voce vai ser feliz, a mente diz que sem ela nao a felicidade. minhha felicidade esta no vinho, em minhas maos. a cada gole, a cada acorde a cada lembrança a cada batida de meu coraçao, que se assemelha a um bumbao descompassado, no ritmo da solidao.
trocaria meu velho bues, meu calice de vinho, minha solidao apenas por um sorriso seu. e o perfume daquela rosa, que ainda guardo em minha memoria.
O que me resta dizer?
foram anos, desejando voce.
O que me resta dizer?
voce nao entedia o meu querer.
E agora, longe de voce!
O que posso fazer,
deixar tudo e ser eu e voce.
Me perder, em voce.
te achar em mim,
enxugar as lagrimas
que agora nao tem fim.
Porque fica esse sentimento, de perca,
mesmo quando se ganha!
Sorrisos para difarçar, uma dor
invisivel.
que fia batendo, martelando;
querendo entrar,
não ofereço resistencia, para sair.
me encontro frente a frente, com passos largos
para traz.
deixando que a dor vença.
que o impossivel, nao mais aconteça.
e que a vida; a vida ...
Siga seu traçado, com boas recordaçoes,
que me façam sorrir!!
Sempre escrevo, sobre amigos e
amigos dos amigos em situações engraçadas, ou enroladas, hoje escreverei sobre minhas
experiências como professoras.
Matando formiga a grito
Certo dia, estava com minha
turma, do infantil no playground, do
colégio explicando o que faríamos naquele local e dividindo a turma nos
brinquedos, ouvi uns grunhidos e
barulhos estranhos, na hora não me dei conta, mas ao olhar para traz havia um
aluno abaixado no canto da parede, gritando com o chão. Fui até lá, para ver se
estava tudo bem com esse aluninho de apenas seis anos de idade, ao interrogar
sobre o que esta acontecendo, ele em meio a um sorriso me disse assim:
_ Estou matando formiga a grito.
Minha cara na hora foi de risos e
mais risos.
Cheiro de xana
Excursão escolar a um curtume da
região, crianças entre sete e oito anos, e se tratando de escola de periferia,
já traziam consigo certa malicia. Conhecemos as dependências do lugar, e chegamos ao refeitório onde seria
servido um lanche para as crianças. Todos estavam ouriçados com as novas
descobertas, algumas descobrindo de onde vinha o sapato que usavam. Estávamos lanchando
quando alguém abriu umas das portas de acesso ao interior do curtume e aquele
cheiro insano de couro curtido invadiu a sala.
La do fundo, uma garotinha com a
boca cheia de pão e com um copo de refresco nas mãos, grita.
_ Credo que cheiro de xana!!
Eu, parado no canto segurava para
não rir, olhava para umas das professoras que já estava com certa idade estava
totalmente vermelha, não acreditando no que ouvira. E a outra professora não
disfarçava e ria muito em alto tom, algumas crianças, riam outras com cara de
quem não entendeu nada e o nosso guia, segurou a risada até que eu começasse a
rir também.
Volta das férias.
Eu e minhas turminhas, voltando
do recesso de julho, logo na primeira aula, fomos fazendo aquelas perguntas que
se faz sempre, E ai como foram às férias, brincaram, passearam, dormiram ate
tarde, saíram com o papai e com a mamãe?
Então se ouve muitas historias e
estórias, e sempre tem uma ou duas que chama mais a atenção. Depois de ouvir alguns relatos de como foram às
férias de alguns alunos, um deles que sempre foi mais quieto que os outros vêm
a minha direção e diz:
_ Profexor, meu pai queria matar
minha mãe!
Na hora parei para escutar oque
ele tinha para me dizer, afinal era um garotinho que mal conversava. Prolonguei
a conversa _ Me conte como foi isso?!
_ Eu levantei para ir ao banheiro
e passei na frente do quarto dos meus pais e escutei a minha mãe chorando e
dizendo assim pro meu pai, para que assim você me mata.
Não preciso dizer mais nada!!
A mãe do aluno.
Havia uma mãe, muito chata que
vivia pegando no meu pé, sem que eu fizesse nada contra ela ou contra o filho
dela.
Eu ,sempre sendo paciente com
ela, um dia nos encontramos no corredor da escola e sabia que viria coisa ruim.
Para quebrar o clima fui logo abrindo um sorriso para ela e ao desejar boa
tarde conclui assim, “minha linda”.
A mulher quase que desceu das
pernas, ficou imóvel sem palavras, apenas sorriu e foi embora, nunca mais me
incomodando , chegou até a me elogiar para a diretora dias depois.
Esse causo aconteceu em
alguma cidadezinha do interior paulista não tão interior assim e não tão
cidadezinha assim, mas me foi passado e estou repassando a vocês meus amigos
vendendo o peixe como foi me vendido, sem acrescentar e nem tirar nenhuma vírgula.
Vamos á estória:
Um caminhoneiro
conhecido na cidade chegado em uma caninha de prima com limão, sempre batia
ponto no bar da bocha, viajava durante
semanas, mas quanto voltava antes mesmo de chegar em casa parava ali no
butequinho do careca pra tomar a sua branquinha com limão, e depois ir fazer um
chamego na nega veia, como ele mesmo a chamava. Sempre que por ali estava
contava suas historias e seus causos, que já eram conhecidíssimos pela cidade,
fazia a diversão de todos, deste as historias dos elefantes voadores em Manaus,
como se em Manaus na floresta amazônica existissem elefantes, até o homem que
virou lobisomem dentro da boleia de seu possante em uma carona no interior de
minas. Eram todas divertidas e algumas
se faziam virar verdadeiras.
Dessa vez, a estória é
outra conta que nosso amigo chegou todo empolgado no bar do careca, com alguns
arranhões pelo corpo, todos faziam a mesma pergunta, e ai você brigou? A
resposta sempre a mesma. _ Briguei com
uma onça a luta foi feia, estava parado fazendo um reparo no escapamento do
caminhão que se soltou escutei um miado e a malhada veio correndo, me pegou por
traz e me puxava pra dentro da mata, eu com uma chave de fendas nas mãos
tentava acertas golpes nela, mas não conseguia e nisso ela me mordendo, me
arranhando, até que vi uma pedra e dei nas ideias dela e ela fugiu pro mato
meio cambaleante, e fui atrás, para terminar o serviço. A onça na frente eu
atraz a onça correndo e eu mais ainda,
ela tentou subir em um tronco eu segurei pelo rabo e ela veio em cima de mim e
nos atracamos de novo.
Alguns perguntavam se
era grande, e ele dizia: _ Era enorme se lembram daquele cachorro que o Joaquim
Zoinho tinha, então era o dobro do tamanho a pata dela era duas vezes maior que
o pé do Pedrão do alho, gente a coisa foi feia,mas resumindo pra vocês porque a
nega veia disse pra voltar cedo, matar eu não consegui mas peguei três filhotes
dela pra mim, estão la no caminhão não
vou trazer aqui pra vocês verem porque,
estão cansados da viagem e a policia pode parar por aqui dai me complica mas
não esquenta não, assim que eles ficarem
bem, eu trago ou levo vocês em casa pra
ver.
E la se foi ele embora
pra ver a nega veia, em casa ele não contava nada daquilo, porque sabia que as
filhas não acreditariam, tao pouco a esposa,
em casa era outra pessoa calada e quietinha, sempre dormindo para se recuperar
da estrada.
A noitinha ele vendo
novela com a esposa e uns amigos chamam no portao ele sai e eram alguns
daqueles que estavam com ele no buteco do careca, e perguntam pelas onças, ele
todo sorridende diz que já estava escuro e elas dormem cedo, já estavam
escondidas no fundo do quintal que no dia seguinte ele mostraria, e já do
portao foram para o buteco mais próximo e todo arranhado asperguntas vieream e
dessa vez ele nem contava, os amigos chegavam contando e dizendo que os
filhotes estavam na casa dela que no dia
seguinte iria mostrar para todos da
cidade. Mas que era para manter segredo pois a policia ambiental poderia
aparecer e levar os filhotinhos embora.
No dia seguinte ele foi
levar o caminhão para uma revisão, como
sempre fazia depois de uma longa viagem, e todos ali na oficina já sabiam da
estória da onça e ele contava alguns detalhes todo empolgado fazendo todos rirem e já emendava outras
aventuras vividas que era lembrado por seus colegas e assim todos riam muito
com o bonachão.
Nesse interim de tempo,
a peregrinação até o portão de sua casa já estava irritando sua esposa e filhas
que não sabiam da tal estória da onça, mas a cada minuto alguém chegava perguntando
pelo “Pininho” e suas onças, mas elas
não sabiam nada sobre essas onças, até que um tio apareceu e contou a elas a
estória que estava solta pela cidade, inteirando as mulheres da casa de todo o
assunto. E fazendo elas rirem, mas disseram que não iriam compartilhar dessa
mentira que iriam desmascarar o bonachão.
Pinho chegou para o
almoço todo sorridente, a mesa servida às filhas e a esposa na mesa nada
comentaram da visita do irmão nem que sabiam da estória e a tarde correu
tranquilamente pós-almoço até a campainha tocar novamente e mais amigos
querendo ver os filhotinhos da onça. Ele ria de um lado e as mulheres riam de
outro querendo saber como ele sairia dessa enrolada, na noite passada era
porque era noite e agora que o sol estava brilhando la fora, a saída foi
convidar os amigos pra tomar mais uma no butequinho ali perto, e la estavam outros amigos que
queriam saber da saga das onças, já que na noite passada haviam comentado ali
no boteco e quem estava la queria ouvir e mais uma vez Pininho , conta com mais
detalhes ainda sobre a onça e como ficou com três filhotinhos de onça que
estavam no fundo de seu quintal.
Durante uma semana a
casa do Pininho foi ponto de peregrinação até o professor de biologia da cidade
organizou uma caravana com os alunos do terceiro ano do ensino médio para ver
as tais onças espécie da fauna brasileira. Mas ele sempre dava um jeito de não
deixar as pessoas se aproximarem de suas espécies exóticas.
Passada uma semana ele
se foi em mais uma longa viagem, e nem um comentário se fazia em, sua casa a respeito das tais onças, nem
as filhas nem a esposa comentavam com ele, mas já sabiam o que fazer para
afastar os curiosos. Não demorou muito para novos amigos aparecerem para ver as
onças, que todos sabiam que estavam ali, mas ninguém as via.
Ao chamarem no portão a
esposa foi receber os visitantes que estavam ávidos para verem as onças, então
ela disse para que eles esperassem ali mesmo no portão que iriam trazer as
oncinhas para todos verem, e acabar com a curiosidade da cidade. Chamou as
filhas e cada uma saiu com um saco nas mãos, ao abrirem os sacos tiraram lá de
dentro pequenas garrafas de pinga “oncinha” e falaram em meio a risos.
_ Aqui estão os únicos
filhotes de onças que meu pai consegue pegar.
quero voce, todinha! sem casca nenhuma, nua em pele com a boca toda pra mim!! com o seu sexo, me desejando me comendo seu suor se misturando ao meu, quero voce assim!!
Eles se amavam, estava no olhar, estava na pele, nao havia uma pessoa que convivesse com o casal que no notaria isso, ele mais recatado que ela mas sempre demonstrando e ela brilhando paixao perto ou longe dele.
Eles eram de mundos diferentes os pais dela, eram de formação universitaria, doutores e mestres no que faziam, queriam o mesmo para a filha sempre a colocaram nas melhores escolas até que chegara naquele curso universitario, os pais dele de origem humilde operarios que mal terminaram o ensino medio antigo colegial a mae era semi analfabeta, sabia escrever o nome e algumas poucas palavras, mas queriam que os filhos estudassem e se formassem, que fossem mais que os pais foram.
Se conheceram no primeiro ano do curso, ela foi apresentada a ele por um amigo em comum, logo rolou a antipatia de ambos, gostavam do mesmo estilo musical o mesmo estilo de roupas para eles nunca faltava assunto, nunca faltava nada, sempre procurava um jeito de estarem juntos nos trabalhos em grupos, os mesmo estagios, ou seja , mesmo sem estarem oficialmente juntos, estavam juntos.
O primeiro beijo, como foi!? Estavam estudando no laboratorio de anatomia outras pessoas por ali, mas eles nao se importavam, falavam alto riam, e se abraçavam trocavam olhares comprometedores, quem nao conhecia diria que ja namoravam que ja estavam juntos a anos, o tempo passou rapido naquela tarde, ele foi leva-la para casa onde morava com mais duas amigas, ficaram no portao algum tempo, completando um a musica que o outro começava, uma brincadeira que sempre faziam, ele cantarolou uma musica do "legiao urbana " Giz. ela nao soube continuar, então ele disse que lhe daria um cd para que ela apredense a letra e pudessem cantar juntos. Nesse momento aa maos se tocaram e nao se sabe quem mas se puxaram e ali nasceu o primeiro beijo. Momento especial para ambos pois as bocas nao queriam mais se distanciar os braços nao queriam mais se soltar. Desejavam apenas que aquele instante durasse perpetuamente.
Os dias passavam eles cada dia mais juntos fazendo tudo junto, ela frequentando a casa dele, sendo apresentada a familia e se divertindo com todos, ela esperando a hora propicia para apresenta-lo a sua familia ambos sabiam que viviam em universos distantes e compilcados.
Se amavam e niguem poderia tirar isso deles.
Tarde ensolarada de um verao, um calor que somente quem mora no oeste do estado de sao paulo sabe como é, estudavam anatomia para a prova da proxima semana, estavam bem a vontade, ele apenas de sunga e ela de shorts e top, até entao tudo normal apesar de se amar, haviam feito votos que castidade nao tocariam em seus corpos antes de se casarem, esse era o desejo de ambos. por volta das 16 horas soa a campainha da casa, ele se levanta a vai até aporta, uma mulher estava parada do lado de fora, com sacolas nas maos, ele pensando ser uma vendedora abriu a porta mas a mulher era a mae dela, que desespero de ambas as partes a mae gritando pela casa, a filha tentando consolar explicar o que nao poderia ser explicado pois mais nao pensa como os filhos, e por mais que se tente, nao ira conseguir, e ele tentando em vao achar explicaçao. foi posto para fora aos berros pela mae, depois logico de ter colocado suas roupas.
Ela nao apareceu na prova, nao apareceu na aula durante algumas semanas, ele passava na frente da casa,mas nao avistava, perguntava por ela as colegas de republica mas em vão, elas tambem nao sabiam onde ela estava.
Semanas depois com a saudades apertando o coraçao ele recebe um telefonema, era ela dizendo que nao poderiam mais se ver, que por mais que tentasse explicar a mae nao queria entender e nao deixava que o pai tambem entendesse, ela iria mudar de periodo que apartir da proxima semana, iria fazer o curso noturno que somente assim a mae a deixaria voltar para a faculdade, e que era para ele nao a procurar mais. Apesar de ser ela quem falasse isso, ele sabia que nao era real que nao o que ela queria dizer, mas nada poderia fazer. As semanas passavam, os dias voavam, a suadades batia no peito e queimava feito ferro em brasa. Em uma noite de saudades ele pegou seu violao, pegou o velho carro do pai emprestado seguiu até a casa dela, levou com ele algumas pedras de tijolo e pedaços de giz.
Cantou essa cançao, mas nao sem antes fazer varios coraçao com giz e tijolos de construçao, a vizinhança toda saiu para ver o rapaz apaixonado que cantava para sua amada, as luzes da casa se ascenderam e a porta se abriu e junto com a abertura da porta o sorriso nos labios do rapaz tambem.
mas nao foi a "bela" que saiu e sim sua mae, que sem deixar que houvesse uma explicaçao proferiu palavras amargas para aqueles coraçoes apaixonados. alguns vizinhos ainda em coro pediam para que aquela senhoranao atrapalhasse que deixasse ele cantar mais, mas ela nao queria mais saber de nada. e foi apagando as luzes sem deixar que sua filha saisse para fora para um ultimo olhar no jovem que a cortejava. Ficou apenas os desenhos no muro e na calçada e um sentimento de saudades e desejos que nao se realizariam jamais.