segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Olhando para a parede.

Nada era anormal, como todos os dias, a rotina era a mesma de manha ela era a primeira a sair para o trabalho, sempre deixando o café dele pronto ja na mesa,  ele se levantava um pouco mais tarde, tomava o café com um dos filhos, que o acompanhava até o trabalho, durante o almoço, a rotina se repetia, ela chegava primeiro e deixava tudo pronto até que o marido e o filho chegassem e todos almoçavam juntos, sorriam, contavam estorias,piadas, causos que ela escutava de alunos na escola e ele dos clientes na oficina. O filho falava das baladas das paqueras e dos amigos, combinavam onde iriam o final de semana,  as vezes desciam até o litoral, outros finais de semana apenas ficavam em casa vendo filmes juntos ou chamavam os amigos para um churrasco.
Ela era uma bela mulher que apesar da meia idade, nao aparentava ter aquela idade, sempre bem vestida, roupas bem adequadas, cabelos e maquiagem condizente com a sua siatuaçao, o marido tambem sempre linhado quando nao estava na ofinica, fazia um certo sucesso entre as mulheres do bairro e a maioria de suas clientes eram mulheres, mas isso nao a preocupava, pois ele sempre demonstrou ser fiel, deste o casamento a mais de vinte anos, todos os programas eram feitos juntos, raramente ele ou ela eram vistos sozinhos, e como o filho trabalhava junto com o pai dificilmente algo aconteceria dentro da oficina ou com alguma cliente.
O filho começou a namorar uma garota do bairro, filha de amigos que fazia faculdade fora da cidade, e os finais de semana, começaram a mudar, ja que o filho agora estava saindo com a namorada, pou viajando até onde ela estuda, ficando somente o casal em casa, e os amigos do filhos começaram a sumir tambem dos finais de semana, restando apenas os velhos amigos. Entre eles um casal bem mais novo que eles, a mulher por volta de seus 27 anos, nao tao bela quando ela mas chamava a atençao de alguma forma, o marido era um sujeito  normal mas demonstrava muito carinho pela esposa, sempre segurando em suas maos, beijando seu rosto e dando muita atençao.
Romana, assim irei chama-la, começou a observar melhor o que acontecia com o novo casal de amigos, e como ela era tratada por Jorge, apesar de ter toda a atençao do mundo, mas ele raramente segurava em suas maos, beijos somente na hora do sexo, que acontecia uma ou duas vezes no mês, ja nao era como a dez anos atraz quando o fogo dele a desejava todos os dias, mas ela ainda, sentia um desejo enorme pelo marido o desejando todas as noites como antes, mas nada acontecia.
Em uma segunda feira, Romana foi procurada pela nova amiga, que deseja muito conversar com uma pessoa um pouco mais experiente, e foi dizendo a Romana que seu casamento nao estava bem, que o marido estava tendo um caso com alguem do trabalho, que ela nao sabia quem era mas tinha toda certeza, pois ele começou a chegar tarde em casa, e que havia achado recados carinhosos em seu celular mas nao estava com coragem para ligar para o numero mas queria uma orientaçao de como agir, ja que Romana e Jorge, eram visto como o casal modelo do bairro.
Ficaram de papo durante a manha toda Romana escutava o que ela dizia, ponderava a situaçao, em alguns momentos se via no lugar dela pensava em toda sua vida deste o namoro até aqueles dias, como foi dificil convencer os pais que Jorge seria um bom marido, ja que ela era estudada e ele apenas um aprendiz de mecanico, vindo de um bairro pobre da cidade, enquanto ela morava em um dos bairros mais caros, como apresentar o marido aos parentes, esnobes que só pensavam em ter e ter, e as amigas que diziam que ele queria dar o golpe nela, e hoje eles estavam juntos depois de vinte e tantos anos de casados, enquantos muitas amigas que se casaram com homens ricos de familias nobres ja haviam se separados algumas ja estavam no terceiro casamento, enquanto o dela permanecia solido.
Jorge e o filho chegaram para o almoço, hoje seria um almoço com uma visita, mas a rotina continuo, agora com o filho falando da namorada, os lugares novos que estava conhecendo e tudo mais de novo que acontecia, após o almoço a visita foi embora, e a familia voltou a sua vida normal.
Algumas semanas se passaram, até que um dia após o almoço Romana fez como sempre fazia, terminou de arrumar as coisas da cozinha, foi até o sofá onde o marido dormia e lhe deu um beijo na testa, e foi para o quarto se arrumar para voltar ao trabalho. Ao sair do quarto notou que o marido chorava, mas por ser um homem emotivo, pensou que seria apenas mais um dia normal, pois tantas foram as vezes que o viu chorando com alguma noticia mais triste dada no telejornal. Saiu.
Ao voltar notou que as roupas do marido nao estavam mais no armario assim com alguns objetos pessoais, sentou-se na cama, e chorou, ainda nao sabe se foi um choro de alivio ou um choro de  trsiteza, o filho chegou em casa e disse a mae, que o pai nao fora trabalhar aquela tarde, que o carro dele nao estava na garagem mas que tudo estava no lugar na oficina.
Onde esta, Jorge? nao sabemos, porque Jorge foi embora, tambem nao sei.
São perguntas que ficarãó sem respostas, talvez sem sentido.

by alexandre choko

sábado, 28 de dezembro de 2013

ADEUS

Adeus

Palavra forte, para se usar na despedida,
principalmente quando ira voltar.
Prefiro até logo, pois o retorno,
será rapido e ira durar para sempre,
Adeus jamais.
Um tchau, talves,
Adeus é tempo demais quando se ama,
Até logo é perfeito para os amantes.
E quando voltar, sei que nao existirá
barreiras entre os amantes.
A entrega será total,
Depois de escolhas que machucam e ferem.
culpas que nunca se encontram os donos.
Adeus não,
apenas até logo.
porque quem ama, nao vai para longe
quem ama, diz até logo.

Alexandre choko

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Foi assim



tenho saudades de quando eramos assim,

sempre tinhamos um ao outro,

nao precisavamos marcar hora;

nos amavamos em segredo de nos mesmo;

e eramos felizes nos tendo assim.

agora continuo te amando ainda mais que antes,


ja nao é tao segredo ,


mas nao sou feliz como era.


Alexandre choko

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Estagiaria

Casamento ja estava indo a mal a anos, depois de tres filhos, um deles ja na faculdade,  ele trabalhando de segunda a sabado, das sete as seis, o unico tempo que  que restava para familia eram os sabados e domingos.
Ela em casa o dia todo, abdicou de sua carreira de advogada para cuidar do marido e dos filhos, nao se importava muito com ela propria, apesar do filho mais novo, já estar com  quase doze anos, um homenzinho como ela mesmo dizia as amigas, ela ainda o tratava como uma criança dependente.
Sentia-se com vontade de novas esperiencias, novos sentimentos queria sair de casa um dia sem rumo algum, parar em um bar para beber com os amigos, literalmente encher a cara de perder o caminho de casa, mas seu tempo de juventude e adolescencia haviam passados a anos, e mesmo quando estava nessa fase da vida, não fizera tal proeza, pelas responsabilidades impostas pelo pai, e assim viveu sua vida sendo sempre responsavel, conneceu sua esposa na faculdade, sua primeira namorada e antes mesmo de terminarem o curso de Direito ja estavam casados e com um filho, que hoje tambem estuda para ser advogado.
Não era de muitos amigos, exceto seus irmaos e dois ou tres colegas de trabalho, ninguem mais fazia parte de sua vida, averso a futebol e qualquer outra pratica esportiva, ao contrario da mulher que vivia na academia em seu tempo livre, cuidando de seu corpo para a apreciaçao do marido, mas que a muito tempo nao apreciava, tanto quanto ela desejava, e da maneira que ela queria, deixando assim, sua mente devagando sobre outros corpos que avistava na academia, mas era um mundo proibido para ela, deste criança aprendeu sobre os valores familiares e dos bons costume, onde a avó e a mãe sempre diziam que: "as mulheres de sua familia, sempre foram mulheres e um homem apenas, quando se casavam era para sempre".
Uma nova estagiaria chegou ao escritório, alvoroço total entre os homens, todos queriam seus serviços exceto o chefe, alguns diziam que ele havia contrato ela pela beleza, mas nem sequer ela foi intrevistada por ele, houve apenas analizes de curriculo e sem fotos, conseguiu a vaga por competencia mesmo. Todos os dias recebia elogios e despertando a inveja do mulheril do local, que se esqueciam que um dia foram assediadas assim tambem, quando entraram na empresa.
Algo mudou na vida de nosso amigo, resolveu que naquela semana iria aceitar, convites para os chop, pós expediente precisava disso, nao queria escutar reclamações ao chegar em casa. Naquela semana sairam duas vezes, apenas os homens e logico que o falavam sobre estagiaria, fizeram até aposta sobre quem a pegaria primeiro, e os casados tambem entraram tudo era no clima da brincadeira mas com um serio de uma verdade tremenda, assim ele começou a ficar curioso para saber mais sobre a estagiaria.
Na semana seguinte,  começou a pedir os trabalhos da moça, para conhece-la melhor, isso nao levantou nenhuma suspeita ou algo assim, afinal ele era o chefe e ficou dias sem sequer falar com a moça, aos poucos ela foi se mostrando prestativa e agradando ao chefe, ensinando a ele como usar alguns recursos de seu computador, como por exemplo o uso da rede de bate papo interno da empresa, assim nao precisaria sair de sua sala ou ligar para alguem que estivesse no escritorio ou até mesmo usando o pc em casa conectado ao site da empresa. De inicio ele apenas falava com ela, e logo ja estava delegando ordens a todos pelo notebook, como era uma rede aberto podia ver a conversa de todos, mas os outros nao sabiam desse fato, até que um dia leu o seguinte comentario em sua sala.  "_ Queria tanto dar um beijo naquela boca, mas ele pouco olho para mim, nao perco as esperanças que nossa hora ira chegar en ao ira demorar, um dia entro na sala dele de sobretudo e apenas de calcinha e sutien e me jogo em cima dele, nao tera como escapar."

Mas quem seria ele ?

Final de semana, trabalhando em casa, resolvendo alguns enrolos que se arrastaram para o fim de semana, entrou na rede do escritorio e a estagiaria estava on line, começaram com um papo animado, estavam quase marcando de sairem durante a tarde de sabado, mas o filho do meio entrou em sua sala e o lembrou de uma festa de aniversario na casa de seu irmao. Ele explicou a ela e terminaram a conversa por ali. No domingo ele iniciou sues trabalhos após o almoço, trancado em seu escritorio, logo a estagiaria entrou o clima mudou, o ar de alegria tomou conta dele falavam sobre tudo, deixou o caso em analise de lado e só se dedicava a ela, propos sairem da rede interna, e usarem o skype, ela aceitou, e logo ligou a camera para ele, estava avontade em sua casa usando uma mini blusa e disse a ela que nao poderia ficar em pé, pois estava apenas de calcinha, e assim coneçou o jogo de sedução.
Quando deu por si, ja estava proximo as onze horas da noite, passou a tarde toda falando com ela e a noite tambem, se despediu e foi se deitar, sua esposa ja estava na cama dormindo, estava exitado ver os seios semi nus da estagiaria e algumas palavras mais quentes. E nesse clima, fez algo com sua mulher.
Chegou segunda feira animado, ao escritorio, mandou flores a todas as mulheres do escritorio e tambem a sua mulher em casa, logico que nao contou a ninguem o que aconteceu.
Os dias passaram e os papos com a estagiaria ficavam cada dia mais quentes pelo skype, as vezes em horario de trabalho, outras vezes  em casa de madrugada em conseguencia a vida sexual com sua mulher, tambem melhorou tod aquele desejo contido pela estagiaria, era  entregue a sua mulher.
Certo dia tentou conectar-se ao skaype nao conseguia, ligou para a estagiaria e ela encinou como  usar o aplicativo, pelo email, e assim recomeçaram o papo. Ficavam apenas nas promessas e sonhos nada de concreto medo, respeito, eram misturas e temperos de sentimentos mas nada se realizava.
Uma noite tentou contato pelo skaype e novamente falhou entrou pelo email e o papo foi animado, o sono chegou foi para cama. No dia seguinte foi para o trabalho, de sua sala iniciou um    papo animado com a estagiaria, mal sabia que algo sairia do controle naquele dia, justamente naquele dia.
Devido ao sono da noite anterior, saiu de sa sala, sem desligar o pc e sua esposa ao tentar desligar, achou suas conversar com com a estagiaria e la se foram vinte anos de casamento jogados na caixa de lixo.

Alexandre choko

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Sono bom

Vai chegando de mansinho, bem de vagar, as vezes ligeirinho.
derrepente, pega na gente, nao solta, nao larga, e se esta frio
quase ninguem aguenta.
nao resiste, é uma tormenta.
quando estamos acompanhados é bom, mas sozinho afe...
as vezes enrolamos, mas ele nao vai embora,
tentamos correr, andar, tem gente que até chora;
e quando nos entregamos o delicia,
assim bem gostoso nao tem hora,
nao demora,
vem sono bom,
a cama espera
e vou pra la agora.

by Alexandre Choko

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

INJUSTIÇAS



Hoje se fala muito em bulling , vamos dizer que esta na moda, mas isso já vem deste muito tempo, me lembro de algo de minha infância que marcou minha vida e posso dizer que me causou um trauma, eramos  apenas dois negros no período em que estudava, eu por ser ser filho de uma família classe media, com pais que eram amigos de todos na cidade não sofria com isso mas meu amigo negro que não teve a mesma  felicidade que eu tive sofreu.
Certo dia estávamos na aula de Educaçao física, ele por ser bom de bola sempre era escolhido primeiro para qualquer equipe deste que fosse jogos de futsal, eu como era bom no vôlei era sempre o primeiro a ser escolhido para o voleibol, certo dia estávamos sentados ouvindo a explicação do professor sobre a atividade a se realizar, me lembro que fazia muito frio, eu estava usando luvas e meu amigo de touca, prestávamos atenção na fala do professor,  e as vezes cochixavamos algumas coisas, meu amigo falava do tênis novo, naquela época usávamos o tênis chamado chineizinho ou então  conga para as aulas de ed física, mas meu amigo estava usando um tênis  rainha, não estava mostrando nem se exibindo com o novo tênis, havia ganho de um tio presente de aniversário , um dos garotos que estavam  sentados atrás de nós, sem  se constranger quando nos levantávamos para o aquecimento disse em alto e bom som,  “onde você roubou esse tênis”,  Eu tomei as dores e queria dar um soco um pontapé naquele rapaz mas fui contido por meu amigo ao som das risadas de todos os outros garotos que estavam na aula, e o professor nada fez.
Dias depois,  chegou na escola o filho de um bancário estava matriculado em nossa sala mas pouco falava conosco, ficava na dele, durante o intervalo sempre rolava um joguinho de futsal quando a quadra não estava sendo usada para aula de ed física, era um arranca faísca só, muitos se machucavam, mas mesmo assim o trupe acontecia, em um desses dias meu amigo jogando o futsal com a turma eu na arquibancada com outros colegas observando  as meninas, até que começou o empurra empurra na quadra,meu amigo veio para nosso lado e ficamos na arquibancada olhando de longe foi então que começou a segunda injustiça.
Havia um senhor que  na época era inspetor de alunos, ele entrou no meio da confusão e dissipou com tudo ao espalhar a garotada, conversou com alguns alunos e veio em nossa direção, acompanhado de outros três ou quatro alunos, ficamos ali parados sem ação alguma, então ele segurou meu amigo por um dos braços e disse que ele era agressivo que iria leva-lo para conversar com a diretora, ficamos olhando  todos sem entender  o porque sendo que na hora do reboliço todo meu amigo saio  da quadra e veio ao nosso encontro  sequer sabíamos o porque da confusão,  mas logo ficamos sabendo que alguém havia  acertado uma bolada no garoto novato na escola e um dente dele havia sido arrancado, alguns garotos mais exaltados disseram ser um soco e que meu amigo  havia socado o tal garoto.
Algo que não aconteceu,  como disse ela não participou da confusão enquanto o inspetor o segurava pelo braço, ouve uma transformação, aquele garoto de semblante calmo mudou completamente,  com a injustiça que estava sendo realizada, ele começoua a se agitar se atirou ao chão, chorava como crianças que eramos na época, não havia quem o acalmasse, tentei me aproximar mas ele não me deixou, o inspetor  tentou abraça lo mas não conseguiu, ao final de tudo sua roupa estava suja, lagrimas escorriam de seus olhos e  foi suspenso por três dias, tentamos interceder junto a direção dizendo que ele não havia feito nada, mas nossas palavras não valeram  nada,  os pais dele foram convocados,  me lembro de quando ela  voltou  para a aula me dizer que os pais iriam mudar ele de período iria estudar a tarde, seria o fim de nossa parceria, até hoje me pergunto o porque aqueles garotos fizeram isso com meu amigo, ela era inocente, um ótimo jogador de futebol que todos queriam na equipe, mas  o fato de ser negro classe C, os amendrotavam,  porque eu que também era negro mas de classe B não era tratado como ele.
By Alexandre 

terça-feira, 23 de julho de 2013

AS SOMBRAS

A GENTE SE PERDE EM SOMBRAS
 QUE ENCOBREM OS MEUS SONHOS
 E DESEJOS QUE VOCE SENTE POR MIM.

EU VEJO A VIDA PASSANDO, 
SEM CORAGEM DE DIZER O REAL,
QUE  ESTA DENTRO DE MIM.

VEM AS NUVENS ENCOBRINDO O MEU SOL,
 ESFRIANDO OS PENSAMENTOS,
QUE ME LEVAM A VOCE,

ASSIM EU VIVO SEMPRE TRISTE...
DE LOGE TE OLHANDO
PENSANDO EM COMO..
TRAZER VOCE PARA MIM.

by choko

quarta-feira, 26 de junho de 2013

PREVISÃO DO TEMPO

O tempo aqui, altas nuvens de saudades,
 com cassetadas de chuvas de solidao durante o dia, 
uma brisa de amor passando por mim,
 que me leva até voce o tempo todo.
Sem perspectivas de sol da paixao,
 apenas esse frio que  reside nos atrios de meu coraçao, 
que chama por voce a todo instante.

by alexandre choko

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Um dia de louco

 

    Essa é do tempo da facul, estava cursando o segundo ano e fui convidado para participar de um projeto com pessoas sedentarias, trabalhavamos tres vezes por semana, na pista de atletismo da faculdade, um dia recebemos o convite para irmos a um hospital psiquiatrico da cidade executar uma  recreaçao com os internos.
    Preparamos varias atividades, sem saber como seria feito e como fariamos, era algo extremamente novo para nós e para a professora que nos orientava tambem. No dia a Van do hospital veio nos buscar na faculdade, ja saimos com cada um sabendo que atividade realizar, trabalhariamos em circuito como faziamos na pista de ateltismo e a parte incial seria feita pela professora orientadora.
    Chegamos ao hospital, arrumamos os materiais necessario para a atividades, e os internos começaram a se aproximar, alguns vinham conversavam normalmente sem apresentar nenhum sinal de anormalidade, outros apenas observavam de longe e alguns se sentaram nos bancos e ali ficaram.
    A professora subiu em um pequeno palco e começamou a atividade, primeiro fez um leve alogamento em seguido iniciou algumas coreografias de axé. Alguns de nós ficamos em cima do palco e outros entre os internos para auxiliar nos movimentos.
    Eu fiquei no solo com os internos, depois de algum tempo as feiçoes da professora e dos outros estagiarios  que estavam em cima do palco começou a mudar, mas de onde eu estava nao notava nada de errado até aquele sujeito enorme, com quase dois  metros de altura, que estava abrindo caminho entre os outros empurrando e chutando tudo pela frente e gritando bem alto _ Dá pra mim, eu tambem quero!!  e andando e repetindo _ Dá pra mim, eu tambem quero !!
    Os enfermeiros e medicos que ali se encontravam nada faziam apenas observavam e esboçavam risos, nao paramos a atividade mas aquele ser enorme subio ao palco e esticou as maos em direçao a nossa professora, ela foi se encolhendo no canto, eu tentei chegar até o palco mas nao consegui chegar a tempo, aquele interno pegou o microfone a força das maos da professora e disse:

    _ Agora é minha vez de cantar !

    E começou a cantar uma musica do Roberto Carlos. depois do susto todos cairam em gargalhadas demoramos um tempo para voltarmos ao normal e fizemos as outras atividades ao som de Roberto Carlos, muito mal interpretado.

by Alexandre Choko

domingo, 2 de junho de 2013

TEMPO de AMAR



quanto tempo dura o tempo, para a eternidade de quem se ama? quanto a eternidade, dura o tempo de quem ama amar!!

by Alexandre choko

segunda-feira, 27 de maio de 2013

ÒDIO




    Existem coisas, que nos acontecem e depois de anos, entendemos ou tentamos entender, somente hoje, depois de trinta anos, eu pude compreender algo que me aconteceu nos bancos escolares.
    Cursava o primeiro ano do ensino infantil sendo alfabetizado por uma das melhores professoras que existiam na cidade, estavamos estudando palavras com a letra D, como Dia,  Duas, Doce, dedo e aquela que seria minha algós por quase um més, ódio. Em todas as liçoes eramos sabatinados pelo ditado, frente a frente com a tão temida professora, sentavamos em sua mesa, e ela com uma ficha com varias palavras, nos apontava uma para que lessemos, sem gaguejar com todos os assento que pudessem ter com a pronuncia perfeita, aqueles que nao se davam bem,  ou nao completassem o ditado, nao eram promovidos para a proxima lição, e teriam que se sentar na fila dos atrasados, hoje em dia isso daria processo ao professor que  usasse tal pratica.
    Chegou minha vez, fui chamado me sentei olhei para a professora e começamos com o ditado oral. Ela apontava eu lia e vinham as palavras e eu respondendo, até que chegou em exatamente nessa palavra. Foi apontada pela primeira vez eu enrolei e nao saiu nada, ela incistia na mesma palavra e eu não conseguia ler aquele assento agudo, mudando o som de o, para ó; resultado, fui levado para a fileira dos atrasados.
    Teria nova chance, de sair dali, na proxima semana apenas, seria uma semana estudando arduamente para me sobressair, passei aquela semana, estudando as proximas liçoes, passando por todas as outras letras, vogais e consoantes que me apareciam, até que o dia chegou, nao me lembro agora corretamente qual era a liçao, do dia, mas nao poderia faze-la sem antes encarar o ditado oral da semana anterior.
    E recomeçamos, falei todas as palavras mas chegou nela novamente, aquele assento agudo, me fez parar, tremer, olhar para os lados, fazer cara de choro e chorar, esse foi meu primeiro choro na escola, foi algo mais desesperador, que o primeiro dia de aula, quando todos choram pois as mães nao podem ficar junto dos filhos, mas eu chorava por nao ter minha mãe por perto, por estar em dificuldade e nao ter quele colo gostoso para me jogar e pedir ajuda. Assim eu chorei pelo Òdio.
    Mais uma semana se passou, mais uma semana na fila dos atrasados agora duas liçoes atrasado, e aprendi que o choro de nada adiantaria, pois nao comoveria a professora, apenas seria motivo de chacota dos outros alunos que sem dó nenhuma bravejavam que eu era da fila dos atrasados e que chorava nos ditados.
    Foi entao que minha pequena vidinha começou a mudar, a palavra dó possui um assento agudo, e o dó é uma das notas musicais, começei a estudar musica naquela semana,  aprendi sobre a nota dó, e logo fiz a analogia entre dó e ódio.
    Que os sons dos "ó" eram o mesmo, assim quando fui chamado para o ditado, nao titubiei, cheio de confiança fui resppndendo palavra a palavra, até chegar no ódio, palavra que falei sem nenhum enrosco, me lembroque ao pronunciar essa palavra a professora me olhou e parou por ali, puxando uma nova ficha com novas palavras, para eu pronunciar, onde todas foram pronunciadas com desenvolto e logo em seguida outra ficha ao qual passei sem resseio algum e mais um outra, pronto estava de volta a fila dos adiantados lugar de onde nunca mais sai.
    E depois de anos descobri que eu nao pronunciava a palavra òdio nao por, nao conhecer o assento agudo da mesma, pois mesmo sem assento, nao era capaz de pronuncia-la, essa palavra nao saia de minha boca pois nao era e nao sou capaz de ódiar, simplesmente nao cultuo o ódio, palavra a qual me esqueci novamente depois daquele ditado.



 by Alexandre choko

domingo, 19 de maio de 2013

LEMBRANÇAS E COMEDIAS





      Essa memória vem de muito tempo atraz, na epoca em que estudava no E E Angelica de Oliveira, nao me lembro com certeza o ano, mas deixa isso pra lá.
    Tinhamos uma banda, bom nem eramos uma banda, eramos amigos que pensavamos tocar alguma coisa mas não sabiamos mais que dois ou tres acordes e muito mal executados, nos reuniamos no fundo do quintal de alguem e metiamos os dedos nas cordas e nos teclados e nos achavamos os rollings stones. Como disse, nao tocamos nada, mas nos divertiamos. Eis que alguem em visita a familia de um outro alguem, nos ouviu tocando e fez o seguinte convite; faremos um showmissio em alguns dias  no centro da cidade e voces nao gostariam de tocar nessa noite?
    Olha seria nosso primeiro show, mas que show tocamos apenas tres ou quatro musicas, me lembro que uma delas era, bichos escrotos do titãs e muito mal tocada , a bateria em que eu tocava nao era uma bateria, era um teclado da cássio, movido a pilha, quando se esgotava acabava o ensaio, ja que nao haviam pilhas recarregaveis naquele tempo, e depois precisaria ficar a semana toda enchendo a paciencia do meu pai para comprar novas pilhas para o ensaio da proxima semana, eu disse ensaio? era a bagunça organizada que faziamos.
    Caradepaumente, acho que acabei de inventar uma palavra, aceitamos o convite preparamos nossas melhores musicas as tres ou quatro que sabiamos, e no dia combinado fomos até o local do showmissio, pausas para risos ( rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs).
    Passamos o som, e nos preparamos para a grande noite com nossas melhores roupas, familias e amigos esperando para nos ver e entao tocamos, tocamos, tocamos e tocamos, escrevi tocamos  quatro vezes, porque foram quatro musicas. Ao final fomos muito elogiados por todos que nao entendiam nada de musica e fomos embora felizes, assim foi nosso primeiro show.


 SEGUNDO SHOW O FIASCO.

    Era semana da patria, e como era de praxe naquele "tempo" gincanas aconteciam nas escolas turmas se reuniam, salas se juntavam e todos participavam, alguem teve a brilhante idéia de convidar a nossa banda para tocar no encerramento da gincana, e lógico, cheios de orgulho, aceitamos novamente, só para lembrar a faixa etaria dessa banda nao passava dos 14 anos.
   Ficamos todos exitado, caramba iriamos tocar para nossos amigos para as meninas mais lindas da cidade, cara, aquela minha paquera iria me ver tocando, aquela garota para quem eu compunha varias musicas e levava o violão para  a escola para tocar para ela e nao  encontrava coragem, essa seria minha chance, de mostrar minhas letras inspiradas nela para ela. Lindo sonho meu meus amigos nao entenderam a minha situaçao de adolescente apaixonado, pois ninguem conheceria minhas letras, se tiver coragem e posto uma no final, bem que aqui no blog existem algumas dessas letras. Mas voltando ao assunto, ensaiamos agora umas dez musicas, trabalhamos no vocal, fizemos algumas adaptações e tudo ficou como antes uma merda! (pausa para risos de novo, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk). Grande noite chegou, nao sei que dia da semana era mas la fomos nós para a escola, todos juntos carregando violoes, teclado bateria, guitarras e cubos, pedal ? o que era isso, ninguem sabia.
    Patio da escola lotado, a gincana correndo solta, a galera pulando vibrando com as brincadeiras, as meninas por ali dando uma olhadela em nós no palco nos preparando para apresentação, e de olho nelas tambem, eu procurava por minha " amada' e quando a avistava, meu coraçao gritava de alegria, e eu sonhava ela ira me ver tocando, e depois eu desço do palco e lhe dou um beijo, tudo assim facil, inteiramente facil, pra voce e eu e todo mundo cantar junto. ( pausa para risos novamente, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)
    A gincana termina, somos apresentados para o grande publico estudantil pelo professor de artes, o Cláudio, e começamos a tocar tocamos e tocamos, sim agora foram apenas duas musicas antes do" fato fatal". Havia cabo de instrumento e de energia esticado para todo lado e nosso vocalista na ancia de fazer algo bonito para as fãs, corria de um lado para o outro cantando e pulando quando derrepente torpeça em um cabo desses, e cai do palco. Resultado; fim de show todos rindo ele esticado no chão com vergonha de se levantar, eu no lugar dele, tambem ficaria ali quietinho e pediria o resgate para me buscar, os risos eram altos que mesmo nós tocando escutavamos os risos e gargalhadas confesso eu tambem ria muito e acabamos por ali mesmo, nosso vocalista ficou ali deitado uns cinco minutos com cara de tacho.
    Esse foi o ultimo show dessa banda sem nome a nossa amizade continua e sempre que me encontro com alguem dessa epoca damos boas risadas. A antes que me esqueça, com todo esse riso, nao fui falar com meu "amor adolescente" e acho que ela nunca soube sobre meus sentimentos.

by Alexandre Choko




segunda-feira, 6 de maio de 2013

O violão e a dançarina

 

    Relutei o quanto pude para não escrever sobre esse assunto, mas hoje não me contentei, preciso escrever algo sobre.
    As familias se conheciam deste sempre, ninguem sabe dizer quando começou a amizade, entre os avós, entre os pais, quase todos juravam que se tratavam de uma só familia, mas na verdade eram apenas amigos. O filho mais velho nasceu, seria o primeiro neto homem, pois ja haviam mulheres, quando o garoto estava para completar cinco anos nasceu a menininha da outra familia, toda bonitinha era pequenina;
    Vamos dar um pulo no tempo os dois cresceram , com quase cinco anos de diferença, ninguem iria dizer que havia algo entre eles, porque nada havia mesmo, ele com seus interesses de um garoto de onze anos, queria jogar bola, ser um grande jogador de futebol e ela apenas brincava com suas bonecas junto de duas irmas e primas, quando as familias se reuniam  eles mal se olhavam e quando havia um contato era sempre ele zuando com ela, chamando de pirralha e mandando ela ir trocar as fraldas, mesmo assim ela gostava de ver ele dando uns chutes na bola com os primos, logo ele se interessou por musica e pediu um violao para o pai, isso com influencia de outro amigo que tambem tocava, loga começou a fazer aulas e a tocar melhor que o amigo. Vivia levando o violao para a escola e a mãe precisava ir buscar pois os inspetores tomavam o violao por tocar dentro da sala de aula.
    Ela ja com quinze anos agora os interesses mudaram, estava  totalmente centrado nos estudos e nas paqueras, ela com dez para onze anos, estudava na mesma escola que ele, mas pouco se viam, se encontravam apenas na hora da entrada naquela bagunça toda, ele sempre chegava quase que atrasado mas ela estudiosa sempre no horario certo, mas ficava no portao apenas para ver ele entrar, ela inciando os estudos no que hoje chamamos de sexto ano, e ele no primeiro ano do ensino medio, as vezes com as aulas vagas devido as faltas de professores se encontravam pelos corredores ou entao na quadra esportiva, mas ele nao a olhava, até que um dia durante um jogo de futebol ele fez um gol e ela comemorou como se estivesse no maracanã lotado, em uma final de copa do mundo, suas amigas que estavam juntas, se assustaram com a empolgaçao da garotinha, afinal varios  garotos já haviam, feitos gols e ela nem se importou. Os garotos que estavam na quadra tambem se assustaram afinal ela sempre foi uma garotinha recatada.
    Alguns anos se passaram, agora ele estava na faculdade, e tocava em uma banda nas horas de folga, nas reuniões de familia, sempre rolava um som, um pagoadinho como eles mesmo diziam, "era de lei" agora ele estava com 18 e ele com 14, os olhares eram outros, ela estava se transformando em uma linda mulher, fazia aulas de dança, e adorava dançar, e durante as festas da familia ele sempre a tirava para dançar, tenho certeza absoluta que ele fazia isso sabendo que ela adorava ser convidada por ele, embora ele nunca me tenha falado nada, eu sei , eu sei de muita coisa sobre esse casal.
    Ele estava namorando uma outra garota que conheceu na faculdade todos na familia e os amigos adoravam  a namorada, apenas nossa amiga que não, lógico havia lá seus motivos, quando a namorada estava por perto, não havia um santo para fazer ela sorrir, nao havia uma musica que a fizesse dançar,  até tentavam faze-la dançar mas ela se negava.
    Por influencia dele, prestou vestibular para o mesmo curso em que ele havia se formado no ano passado, ele apesar de estar trabalhando em uma empresa de exportaçoes e importações, continuava com a banda tocando nas boates e bares da região, ela agora dançava profissionalmente  em festas e apresentações  culturais, estava ganhando sua vida com a dança. Uma noite quase sem querer, se encontraram, ele iria tocar  em uma boate com sua banda e ela sem saber que ele estaria por lá, apareceu com as amigas, ela estava na fila de entrada e ela passou  ao se avistarem fizeram a maior festa, devido a correria e compromissos ja estavam alguns meses sem se verem, foi um abraço demorado e gostoso.
    Ele perguntou a ela se estava com alguem, ela disse que apenas com duas amigas, ele propós a ela, dizer na portaria que ela era sua namorada e que as duas amigas eram irmas dela, assim, todos entrariam de graça  com a banda, os olhos dela brilharam com a possibilidade de ser namorada dele por alguns minutos e assim fizeram. entraram e ela como uma otima namorada, ficou ao lado de seu homem o tempo todo, separando dele apenas quando subiu ao palco para tocar, e mesmo assim sem tirar os olhos dele, ele tambem agiu como um otimo namorado, oferecendo agua, refrigerante e tudo mais que poderia dentro dos limites lógico. Ao termino da noite, ainda dançaram juntos alguns pagodes e alguns forros que o DJ tocou a seu padido, nao poderia perder a oportunidade de dançar com ela novamente. Ele ofereceu carona mas ela iria ficar na casa de uma amiga para irem juntas a faculdade na manha de sabado.
    Dias depois ele ficou sabendo que ela estava namorando com alguem que ele nao conhecia, foi entao que se decidiu iria ficar noivo, comunicou a seus pais, e pediu para que nao fizessem alarde sobre o assunto seria algo apenas entre os pais dele e os pais da noiva nada mais, fez os preparativos e foram para a casa da noiva, e ja sairam de lá com a data do casamento marcado.
    Abriria vagas para estagios na empresa e sabendo que sua amiga de infancia fizera o mesmo curso que ele, ofereceu uma das vagas a ela que prontamente aceitou e ao ficar sabendo  do salário comentou com ele, assim logo poderei me casar, ele me confidenciou que ao ouvir isso sentiu um aperto no coraçao, mas nao fez nada.
    O estagio poderia virar uma vaga permanente de emprego, ele torcia para que a vaga fosse dela para ficarem proximos e ela tambem vivia na mesma torcida, trabalhavam no mesmo setor ele era chefe dela, mas pouco se viam, ela vivia pelos corredores e ele trancado dentro de uma sala. Horarios de almoço diferenciados, as vezes ela se lembrava  da epoca da escola e fazia como antes ficava na entrada da empresa para ser vista por ele e poder ve-lo entrando em seu carrão. Mas logo ele iria se casar e ela ficaria na mao mesmo. E assim se fez, meses depois ele entra na igreja para receber o sacramento do matrimonio, ela inventou uma desculpa qualquer e nao compareceu ao casamento, de seu amigo de infancia e agora seu chefe tambem, e na mesma noite do casamento resolveu terminar seu noivado com aquele cara que conheceu dias depois de ter passado a melhor noite de sua vida, ao lado do homem que sonhou a vida toda.   poderia ser coincidencia, mas seu ex noiva estava com a mesma idade,  fez o mesmo curso e tocava violao, apenas nao tocava em nenhuma banda. Mas agora nada mais importava havia perdido o foco. nao importava mais.
    Apenas depois de alguns meses de casado ele ficou sabendo da decisao de sua amiga, mais uma vez, aquele aperto no coração voltou, nao sabia explicar, ficou alguns dias desnorteado, alguns meses estranho, a olhava pelos corredores da empresa, a seguia com os olhos, a desejava em segredo mas agora um desejo contido e escondido;
    Essa historia ainda nao acabou, quem sabe um dia teremos cenas de um proximo capitulo, mas por enquanto as coisas estão assim, ela dançando com a vida e ele tocando violão na esquina.



   by Alexandre choko

quarta-feira, 1 de maio de 2013

QUEM AVISA, AMIGO É, ACREDITE QUEM QUIZER.

   



    Ela estava por volta de seus 45 anos, mas com jeitinho de 32 morava no interior de São Paulo e era dona de seu proprio negócio que andava muito bem, fabricava e vendia doces e salgados sob encomendas para festas, todos da pequena cidade conheciam e apreciavam seus dotes. Era paquera por alguns homens, dizia que nao queria mais se envolver emocionalmente, forá casada por quinze anos, foi traida e abandonada pelo marido com os tres filhos ainda pequenos sendo que o mais novo ainda uma criança amamentando.
    A empresa crescia, estava contratando novos funcionarios, entre uma delas, uma garota que estava juntando finanças para uma viagem apenas de ida para europa, diretamente para portugal, um de seus irmãos ja estava lá e ela tambem queria ir. iria ficar trabalhando ali, apenas por tres ou quatro meses e completar o dinheiro necessario,l nesse periodo contava a todos os companheiros de trabalho como era a vida de seu irmao em Portugal e que em breve ele iria se transferir para França e quem sabe Italia e Inglaterra, e assim acabava seduzindo a todos que trabalhavam  junto dela.  Tanto falou que a patroa ficou curiosa.
    Começou a cogitar junto dos filhos uma possivel ida a portugal, com descendentes italianos seria facil entrar no pais com passaporte italiano, e iria como turista como era otima cozinheira nao seria dificil encontrar emprego em alguma cozinha de restaurante. O filho mais velho demonstrou interesse e começaram a arrumar os documentos, deixaram a pequena fabrica a cargo de uma prima e funcionarios e voaram ao velho continente.
   Nas primeiras semanas, agiram como turistas conheceram os lugares, experimentaram da culinaria e foram se informando com outras brasileiros onde e como poderiam encontrar emprego e um alojamento barato. O filho logo encontrou emprego no porto, retirando pescado de dentro de dos barcos e servindo aos restaurantes da regiao, ela se aventurou como cabelereira e estava se dando bem, foram morar em um apartamento junto com outros brasileiros, entre eles um rapaz que estava desempregado, tambem brasileiro vindo do estado de Goias.
    Ela começou a se envolver com essa rapaz, todos da casa olhavam com mals olhos esse ralacionamento, e logo ela que dizia nao querer se envolver emocionalmente com mais ninguem, se envolvendo com um rapaz mais novo, la do outro lado do planeta, o filho ficou contra ela, nao admitia a mae de namorico com uma rapaz mais novo que ele, afinal nunca havia visto a mae nos braços de outro homem, cogitou a mudança de apartamento, mas morar sozinho seria muito caro para ele e nao encontrava outra republica para morar, ficou por ali mesmo mas sem muito contato com  a mae e com o namorado, que ja virara marido, pois ja repartiam a mesma cama.
    Tempos se passaram e resolveram voltar ao Brasil, ela voltou para sua cidade, sem ele, que foi para Goias. Ela pode perceber que durante os dois anos que ficou fora sua empresa de doces e salgados, crescera e fora preciso contratar mais e mais funcionarios de quatro agora trabalhavam em dezoito, e que o dinheiro enviado estava sendo bem aplicado. Seu filho emfim pode se casar com a namorada da adolescencia, e ja estavam planejando um filho ele nao voltaria mais para portugal.
    O namorado chegou para o casamento do enteado, a familia toda pode ver realmente quem era o cidado que ficou praticamente os doias anos vivendo as custas da namorada, um sujeito folgado sem modos e sem educaçao, querendo tudo nas suas maos,  nao se levantava para pegar um copo de agua, logo a familia e os amigos começaram a falar, queriam abrir seus olhos, mas ela estava encantada com o "amor".
    Eles iriam ficar pela cidade mais alguns meses, para que ela pudesse transferir a empresa toda para sua prima, agora ela iria para Europa e nao teria data para voltar, iria ficar alguns anos por lá, ao lado de seu novo amor, por outro lado ele incistia em embarcarem rapidamente, dizia nao  suportar o calor do brasil que nao se acostumava mais em viver por aqui, havia algo de estranho e todos suspeitavam, ele não parava muito tempo em casa, vivia no centro esportivo da cidade, ou melhor na piscina cercado de mulheres ao ser questionado sobre seu relacionamento com a "doceira" dizia que ela era sua prima, e que eles iriam viajar para portugal.
    Não demorou muito para essa fala dele chegar até os parentes dela, e logico a ela e como sempre ao ser interrogado dizia se tratar de calunias que os parentes dela nao gostavam dele, apenas pelo fato de ser mais novo. Um dia deixou escapar para algumas pessoas que era pai em Goias que havia um filho seu por lá mas que iria para portugal para mandar dinheiro para essa criança.  De onde sairia esse dinheiro todos ja sabiam, sairia do bolso da "doceira" que estava bancando o sujeito desqualificado.
    Chegado o dia da viagem, os filhos dela imploravam para que ela nao fosse, mas convicta de sua decisao, foi mesmo assim, levando o namorido junto,  desembarcaram em Portugal e como ela fez a primeira vez, dedicou-se ao turismo por alguns dias, logo depois embarcou para Inglaterra onde moravam alguns conhecidos dela e que ja haviam feito o convite para  a visita, novamente ela se deu bem, logo no primeiro dia, foi contratada por um restaurante especializado em cozinha brasileira, enquanto ele, como sempre encostado nela, sempre dizendo que nao conseguia nada por nao saber falar ingles, mas nada fazia para aprender suas companhias eram sempre de brasileiros e corria de conversar no idioma do pais.
    Se envolveu com um grupo de pagode, embora nao tocasse nada e nao soubesse cantar, acompanhava a trupe por todos os lados em todos os pubs que os pagodeiros tocava la estava ele, ora de segurança ora de acompanhante ora de faz nada, dinheiro que era bom, nunca aparecia, apenas sugava de sua namorida, algumas libras para isso, alguns euros para aquilo, e assim viviam, enquanto isso aqui no Brasil a familia descobriu que  realmente ele havia feito um filho em Goias, como? A mae da criança rastreou até a pequena cidade do interior de sao paulo e contou toda a realidade, que eles namoravam deste antes de ir para portugal, que ele enviava dinheiro todo mes para ela,  que nunca falhava o filho haviam feito na ultima visita, gravaram um video com o depoimento da moça e enviaram para ela, ao receber o video ficou chocada mostrou para  ele que negou conhecer a moça disse que era uma armaçao que nada daquilo era real, entao ela acreditou nele novamente e se distanciou da familia.
    Alguns meses se passaram ele continuava sem trabalho, vivendo as custas da namorida, ela foi convidada por um restaurante italiano para que fosse cozinhar para alguns brasileiros que iriam passar por lá, como era tudo por conta do restaurante ela aceitou mas nao levou seu companheiro que ficou na Inglaterra sozinho.
    Ela voltou e continuaram suas vida, meses depois recebeu uma noticia que mudaria sua vida, seu namorido estava envolvido com outra mulher, alguem lhe madou fotos e dessa vez eram fotos da inglatessa e com certeza no periodo em que ela esteve na italia. E agora o que fazer? ja de antemão sabia que nao poderia contar com a familia afinal eles tentaram avisar, mas ela nao quiz ouvir, os amigos com certeza tambem sabiam de tudo pois alguns sempre dizia a ela para abrir o olho, nao ser tao mão aberta com ele, como sempre foi. Estava lá triste e desiludida, todas suas convicçoes de mulher decidida a nao se envolver com homens, havia se quebrado quando encontrou o tal rapaz que se dizia apaixonado, entao seus olhos começaram a se abrir, caiu na real, viu que ele nunca trabalhou um dia sequer, deste quando estavam juntos, que os gastos dele eram muito grandes para quem apenas ficava em casa e saia as vezes com amigos, onde estaria sendo colocado tanto dinnheiro assim. Se lembrou que as contas que fizera com a prima que tomava conta de seu nogócio no Brasil, nao fecharam, ela dizia ter mandado x, mas a prima disse receber -y, algumas vezes ela lhe entregava o dinheiro para que fosse feito o deposito.
    Investigou pergunto a ele, nunca havia pedido os comprovantes de depositos sempre confiou em seu namorido, sempre pensou que ele era, uma pessoa honesta. Foi ao banco conversou com o gerente e puxou todo o historico de sua movimentaçao, viuque realmente estava sendo roubada deste o primeiro dia, varios depositos realizados pela metade ou muito abaixo do valor enviado.
    Saiu do banco decidida iria mandar o mal carater embora, chegou em casa o encontrou ele sem saber de nada a recebeu feliz da vida com beijos que ela retribuia friamente e abraços gelados, ela disse a ele que iria
voltar a italia por mais duas semanas, para cozinhar no mesmo restaurante que iria deixar dinheiro com ele para essas duas semanas e voltaria, mas na verdade ja mudara de idéia no mesmo dia a noite embarcou em um avião para Italia, e fez conexão com um vôo para o Brasil , estava arrependida, se afastou da familia e dos amigos mais intimos por causa de um homem que estava apenas interessado em seu dinheiro, havia falado a seus familiares que nao precisava deles para viver, feliz e agora voltava para casa, ou melhor voltava para o Brasil sem saber se seria bem recebida, ao chegar em Sao Paulo resolver descer a serra e não vir para o interior para sua cidade, se hospedou em um hotel, procurou um apartamento, se instalou e vive la até hoje, mais uma vez se retirou do convivio dos homens, aos poucos esta voltando a falar com a familia, mas sente que ainda existe um receio de ambas as partes.
    Quanto a seu namorido? não teve mais noticias.


by Alexandre Choko

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Anaurilandia final

  

  Depois de alguns comerem, e outros não, diga-se eu, fomos para onde iriamos dormir, ao menos tentariamos ir, uma das meninas que ficou na mesa paquerando os musicos, convidou o guitarrista para dar uma voltinha, "se é que voces me entendem". Lógico que ele aceitou, nos estavamos sendo guiados por uma figura da cidade, alguns diziam que era um ex homossexual, mas que as vezes havia uma recaida, ele nos alertou que aquela garota, era amante de um senhor muito poderoso na cidade que já havia mandado matar alguns que se engraçaram com a garota.
    Não pensei duas vezes, fui correndo atraz dos dois, mas nao sabia para onde eles haviam se enfiado, percorremos algumas ruas da pequena cidade, até chegarmos a um lugar feio, sem asfalta com casas tortas, e avistei meu amigono chamego coma loira na porta de uma das casas, mal deu tempo de sair do carro e ja fui arrastando ela para dentro do carro, apenas depois lhe dando explicaçoes, logo que soube do que ficamos sabendo só faltou me beijar, mas deixa isso pra lá.
    Seguimos para o prometido hotel, que hotel, na cidade nao havia hotel, mais uma vez enganados, dormimos todos em colchonetes na academia de ginastica que ja citei nos capitulos anteriores, alguns da cidade descobriram que dormiamos por ali e passaram o restante da noite, gritando e atirando coisas em cima do telhado, tentando de certa forma nos amedrontar, mas o sono e cassaço era tamanho que nao demorou muito para pegarmos no sono e nao ouvir mais nada.
    Levantamos ja era quase meio dia, ficamos sabendo apenas quando fomos almoçar que a dupla sertaneja havia vindo embora de madrugada mesmo após o show e a banda ficou para traz, mal sabiamos como iriamos voltar para casa, essa situaçao começou a gerar um pouco de medo em alguns de nós, almoçamos e descobrimos atraves do nosso guia que havia um carro a nossa disposiçao dessa vez era um gol e nao uma c10, mas que nem todos poderiam ir embora, eramos em seis e apenas 4 poderiam, ir no carro, dois ficariam, como eu trabalhava e tambem estava na facul retornei naquele dia junto com o guitarrista e o vocalista, ficando para traz o baixista e o tecladista, esse ultimo se encontra naquela cidade até hoje, encontrou uma garota e se casou por la, o vocalista voltou para machado quase um mes depois, tambem se envolveu com uma mulher na cidade e queria ficar por la, ,mas hoje ele esta vivendo em Portugal. O dinheiro prometido pelo show até hoje não vi, o que ficou dessa epopéia, foi apenas as memorias e lembranças que garanto a voces, nao quero viver jamais.

by Alexandre choko

terça-feira, 16 de abril de 2013

Anaurilandia part II

   



     Deixamos o clube e fomos para o local do show, chegamos ao centro  o da cidade, todos ja com fome novamente, mas ainda com a anciedade de ver palco. Havia um caminhao todo sujo com grãos de milhos encostado em um dos lados da avenida, com algumas caixas de som em cima.
    O pensamento naquele momento foi unanime, aquele era apenas o caminhão que estaria carregando as caixas de som., mais um engano aquele sereia nosso palco. Para quem, entende de som, os PA, eram com algumas caixas de som fabricadas no fundo do quintal com medios, graves e agudos todos em apenas uma caixa, os retornos eram caixas de som, de vitrolas algumas ainda com o simbola da sonata. cabos eram pedaços de fios de energia, a iluminaçao, lampadas caseiras, pintadas com tinta guaxe, em varias cores, dentro de latas de leite em pó tambem pintadas e com pastilhas, destas que se usa em enfeites natalinos, para que as lampadas ficassem piscando.
    Após montarmos o palco, fomos até uma academia de ginastica onde tomariamos banho e comeriamos alguma coisa, comer ? Vixe a noite seria longa. Tomamos um banho rapido já que havia apenas um chuveiro para oito pessoas, nos trocamos e voltamos para o palco improvisado, onde já se aglomeravam varias pessoas a espera do show. Antes de tocar-mos apresentaram-se algumas mulheres dançando mas nem vimos, e aquelas duplas a qual recusamos de tocar juntos. Emfim, hora de subir ao palco e mostrar para o que viemos, tocamos todo o nosso repertório deste mamonas assassinas que estava fincando na moda até pearl jam, titãs, dire streets, entre outros e em seguida subiu ao palco a dupla sertaneja, Luiz Fernando e Fabiano a dupla que acompanhavamos regularmente, tocando seus sucessos e alguns sucessos de outras duplas do momento, até tocarmos com a dupla da cidade e isso durou algumas horas, tocamos das nove da noite até por volta das duas da manha, sem que ninguem fosse embora. Terminamos o show, todos azuis de fome e sede, havia apenas uma unica lanchonete aberta naquele momento e seria onde iriamos jantar, segundo o contratante, desmontamos nossos equipamentos descemos do palco e fomos cercados por uma multidão, pedindo autografo, pedindo para tirar fotos, pronto haviamos virados POPSTAR.
    Com muito custo conseguimos chegar a lanchonete e fazer nossos pedidos, o guitarrista estava carregando um violao e uma guitarra, como gostavamos de  musica começamos a tocar ali na mesa do buteco mesmo, algumas musicas que nao eram de nosso repertório mas gostavamos, e novamente foi se aglomerando pessoas em volta, e começaram os pedidos de musicas vinde de todos os lados, algumas eram tocadas outras nao por nao sabermos mas todos se divertiam, até que nosso jantar chegou, fomos comer, mas no momento que paramos de tocar para comermos, um sujeito muito alto, barbudo e com sotaque castelhano, se aproximou e retitrou uma faca conhecida como peixeira, da cinta e olhando para nós disse: _     Na minha terra só se para de tocar quando eu mando.
    Aquele momento, algo gelido me subiu pelas costas, nao sentia minhas pernas a vóz nao saia aff, que sensaçao horrivel nunca mais queremos passar por isso. Mss continuamos a tocar até que ele vendo nosso jantar sobre a mesa, nos deixou comer. Mas como disgraça pouca é bobagem, nao chegou pratos para todos e eu fui um dos que ficou sem comer.
    Olhando para um relogio ali por perto, notei que ja se aproximava das tres e meia da manha, e como esta ficando tarde eu continuou depois, porque ainda tem muita coisa para comtar a voces.

by Alexandre choko

domingo, 7 de abril de 2013

ANAURILANDIA PARTE l






    Mais uma das minhas lembranças musicais, irei voltar muito ao tempo agora, a quase vinte anos atraz, para ser exato ao ano de 1993.
    Nessa epoca, tocava em uma banda chamada fixação, nao eramos muito bons no que faziamos, mas gostavamos de tocar e fazer muito barulho o carro chefe da banda eram as musicas grungs, nirvana, greenday e pearl jamp, escutavamos essas bandas todos os dias o dia todo e a noite nos reuniamos para tocar os sons.
    Em Alvares Machado, havia um festival de musica, chamado festival do cantor, ao qual era promovido pela E.E. Angelica de Oliveira e nós como alunos e ex alunos, sempre eramos convidados a tocar a acompanhar os alunos da escola que iriam participar do festival, ao mesmo tempo alguns de nós eramos professores de uma escola de musica da cidade onde ensaiavamos com os concorrentes do tal festival.
    Um dos concorrentes do festival, formava uma dupla sertaneja com o seu irmão e ja haviam alguns contatos para tocarem em algumas cidades da região e nos convidaram, para ser a banda de apoio deles, embora nao tocassemos nem escutassemos sertanejo aceitamos, afinal entraria uma grana que ajudaria muito.
    Depois de tocar em algumas cidades vizinhas e quermeses em nossa cidades, fomos abordados por uma pessoa vinda de Anaurilandia MS, se dizendo um empresario da cidade e que queria contratar a dupla sertaneja e a banda para tocarem em uma festividade da cidade, nos prometeu que nos enviaria um onibus para que a banda e todo o equipamento fosse transportados que iriamos ser hospedados em um hotel a beira do rio o o mais importante o pagamento seria otimo para todos.
    Ensaiamos musicas novas, ficamos euforicos, planejamos figurinos mudamos horarios de ensaios e deixamos de comparecer a  compromissos familiares em funçao desse viagem.
    Dia combinado, em horario combinado, nos reunimos todos nas depencias da escola de musica, anciosos para a viagem, contando historias e istorias, fazendo piadas e rindo de tudo, algum tempo depois nada do tal onibus chegar, ligavamos para o telefone de contato do senhor empresario e ninguem atendia, mesmo assim ficamos ali esperando, chegamos a montar nossos instrumentos e fazer um som, tirando musicas para o show noturno, e nada desse onibus chegar, ja se aproximava o horario de almoço, iriamos ter  que voltar para casa e almoçar, entao ouvimos uma buzina, saimos e vimos uma caminhoneta uma  C10, isso mesmo  uma C10, nao sei o ano para informar aos leitores, haviam dois rapazes dentro do carro e perguntaram se eramos nos quem iriamos para Anaurilandia, dissemos que sim, mas que iriamos apenas com o onibus eles responderam que o onibus havia quebrado no caminho para Machado e que no caminho iriamos ser recambiados para o onibus, que eles haviam, deixado o mecanico arrumando o onibus e que quando chegassemos la o onibus ja estaria concertado.
    Arrumamos nossas malas e equipamentos parte na carroceria da C10 e parte no teto, dois um foi dentro da gabine e o restante inclusive eu, no espaço restante da carroceria. Assim se deu inicio a epopeia, saimos de machado por volta das duas da tarde,  por volta das tres e meia, estavamos atravessando a pointe para Mato Grosso do Sul, na cidade de bataguassu paramos para um lanche e perguntamos sobre o onibus, um dos rapazes nos disse que ja estavamos proximos mais alguns km, e assim retornamos nosso caminho, pé na estrada, as cinco da tarde, estavamos em  Anaurilandia, onibus? cade o onibus, mentira apenas mais uma da serie de mentiras que caimos.
    Chegamos na cidade, chatiados emburrados e cansados, esfomeados,querendo voltar para machado. O tal empresario foi nos receber, explicou que preciso guinchar o onibus e que havia quebrado pelo caminho, depois descobrimos que esse onibus nunca saiu da cidade. Queriamos ver onde iriamos tocar, mas fomos levados para uma salão onde haviam algumas pessoas com violoes, ficamos sabendo que eram duplas sertanejas da cidade e que haveria um festival naquela noite e que iriamos acompanha-los. Iriamos acompanha-los? não mesmo, nos negamos pois nao estava no contrato que ja havia se quebrado com a não ida do onibus, Depois de muita conversa decidimos que iriamos tocar apenas com uma dupla e nada mais.          Ensaiamos a musica com a dupla e pronto fomos conhecer o local do show, melhor seria nao termos ido até a cidade.

O restante conto depois...

by Alexandre Choko

sexta-feira, 5 de abril de 2013

FELIZ






Não preciso abraçar o mundo, 
apenas abraçar voce.
Não preciso mudar o mundo,
preciso me mudar para voce.
Nao vou te esquecer, 
há guardo nas gavetas da memoria,
onde posso reencontra-la sempre,
e sempre e sempre.
Não preciso ser feliz,
preciso ser voce.
ser voce é ser feliz,
sou feliz , tendo voce.

by Alexandre Choko

quarta-feira, 27 de março de 2013

Toca Raul

    


    Aproveitando um desentendimento acontecido no facebook essa semana, irei postar mais uma aventura musical, que gerou algum falatorio.
    Esse epsodio é bem recente, aconteceu no ano de 2010, umas das ultimas apresentaçoes que fiz coma Banda Sinapse em Presidente Prudente. 
Já estavamos tocando a algumas horas, o astral estava muito bom aquele dia a galera cantando todas as musicas, junto com a banda, entre nós era apenas risadas, riamos de tudo e conversavamos sobre tudo, a galera pedindo musica e nos tocando, a toda hora chegando os  torpedinhos pedindo musicas e tambem elogiando a banda.
    Em um determinado momento chegou um torpedinho pedindo um musica do Raul Seixas, quem é do ramo, sabe que Raul, é o mais pedido em todos os butecos da vida, mas emfim, chegou o pedido nos ja haviamos tocado a unica musica do Raul que estava no repertorio,  sendo assim resolvemos nao toca-la e continuamos com  a apresentaçao, como disse o ambiente estava otimo e riamos de tudo.
Alguns minutos depois, novo pedido para Raul, para nao ser chato e demostrar indiferença, falei ao microfone que estavamos guardando todos os pedido e aquelas musicas que nao tocassemos naquela noite com certeza, iriamos tocar em uma proxima apresentaçao, para nao tocar a musica de qualquer jeito, e ficar muito feio.
     Mas pelo andar da carruagem e o trote da mula, as pedintes nao entenderam a situaçao, depois de alguns minutos foram até a beirada do palco e falaram algo parecido com isso. " Iremos reclamar com o gerente que voces nao tocam nossos pedidos e ficam rindo de nós por sermos homossexuais".
Continuamos com nossa apresentaçao afinal tocavamos fazendo apenas um intervalo e esse ja havia passado. Ao termino da noite por volta das quatro da manha, arrumando os equipamentos para voltar para o bercinho, o gerente do local veio coversar conosco, dizendo o que as "mulheres" haviam falado a ele, e nos explicamos a situaçao a ele que compreeendeu e dsisse para nao nos preocuparmos, e assim foi, continuamos tocando no recinto por mais alguns meses, até que a banda se desfez por outros motivos que nao irei revelar.
    Tempos depois, ficamos sabendo que as "mulheres" tocavam em uma banda diga-se de passagem uma banda ridicula, desafinada e sem qualidade, em Alvares Machado existe uma festa realizada no aniversario da cidade, em que é aberto espaço para as bandas locais tocarem, pois foi la que fiquei sabendo da banda das gurias, um sertanejo tosco com vozes e violoes desafinados apenas o baterista que demonstrava um grande desenvolto com as baquetas o restante eram piores que amadores. 
Essa semana que se passou, uma delas me pediu para adicionar no facebook e como cavalheiro que sou recusei.

by Alexandre choko

terça-feira, 19 de março de 2013

Madrugada fria de 98 ou 99


    Durante o almoço de hoje, escutando uma musica no radio, me lembrei de um fato ocorrido em 1998 ou 1999, era uma madrugada fria de Presidente Prudente e tocavamos em um barzinho la no jardim bongiovani, na epoca era o point da cidade, galera descolada, cheia da grana frequentava o local, a banda em que eu tocava era a banda do momento e a banda da casa, com direito a tres noites por semana.
    Estavamos nos tocando os sucessos do momento, e algumas coisas dos anos oitenta, atendendo a pedidos do publico, quem se encarregava de pegar os pedidos de musica cindo do publico era eu, apesar de baterista da banda, eu fazia as vezes de secretario da banda, não apenas para pegar os bilhetes, mas tambem para fechar negocios.
Em um dos bilhetes havia algo mais ou menos assim, " hoje é meu aniversario, toque a musica do Chico Cesar por favor." e um rabisco como assinatura que era inelegivel.
    Passei o bilhete par ao vocalista e duas musicas depois, pedimos para todos os aniversariantes da noite ou da semana se identificarem e tocamos um parabens a voce, logo em seguida, tocamos a musica do Chico Cesar e oferecemos para a tal aniversariante, isso sem saber se era homem ou mulher.
Tocamos mais uma ou duas musicas e  chegou outro bilhete dizendo assim, " muito obrigado pela musica, adoraria ouvir voce cantando ela la em casa só para mim em meu ouvido".
    Já estavamos acostumados com certos tipos de cantadas vindo do publico, as vezes até mesmo os amigos zuavam com  banda fingindo ser alguma fã mais enlouquecida e tudo era motivo de risos para nós. E continuamos com a apresentação, sem dar muita atenção para o bilhete, lá pelas tantas da noite nos chega outro bilhete, " muito obrigada, gostei da banda e principalmente do vocalista, vai la em casa depois cantar parabens para mim" Agora com assinatura legivel e o endereço, guardei aquele  bilhete para mostrar a galera depois da noite, mas percebi, nao somente eu mas todos do palco uma linda senhorita, olhando fixamente, para o nosso vocalista, e dando xauzinho para ele, logo imaginei ser ela a autora dos bilhetes e tambem do convite, logo tive a certeza, pois algumas amigas que estavam junto dela, cantavam parabens para voce.
    Ja fora do palco, desmontando o palco e conversando sobre a noite, falei do ultimo bilhete, todos olharam, alguns nem ligaram mas o vocalista se interessou, e me convidou a ir com ela no tal endereço, la do outro lado da cidade no Jardim São Mateus. Deixei a meia lua de fora das bags e fui seguindo ele pelas ruas da cidade, chegamos ao endereço mencionado, ele com o violao na mao e eu com a meia lua, notamos que nao haviam luzes assesas na casa, ou ela não havia chego ou a estava dormindo. Primeiro ele cantou parabens a você, em seguida tocava a musica do Chico Cesar, foi quando as luzes se ascenderam, nos empolgamos com a situação, a porta se abriu e surgiu um sujeito normal, nao era nem alto em baixo, nem gordo nem magro, sem barba e sem bigode, nos olhou e perguntou. _ E ai ? O que foi ?
    No bilhete, havia o nome de Lucieni, mas logico com a esperteza voraz o vocalista disse,
_  Caramba acho que errei de casa veio, aqui nao é a casa da Lurdinha ? Ela esta fazendo aniversario hoje, mas deve ser no quarteirão de baixo, vambora Choko.
    O cara disse: _ Ou perai  voces dois, tive uma ideia ja que voces, estão aqui irao me ajudar, hoje tambem é aniversario de minha esposa e ela saio com as amigas, porque eu esqueci a data, acabou de chegar e esta tomando banho para ir dormir, porque voces dois nao entram e cantam para ela e eu digo que contratei voces para fazerem essa surpresa.
    Não tivemos outra saida a nao ser, sair daquele vento frio cortante e entrar na casa do sujeito, esperar a mulher sair do banho, a cara dela ao nos ver sentados na sala rindo com o marido foi algo sem descrição, nao tem como escrever, e realmente era a loira do bar, cantamos parabens a voce e a musica do Chico Cesar, não foi como ela queria bem no ouvidinho, mas foi na sala da casa dela, tomamos uma cerveja com o casal e fomos embora, rindo muito, e eu inventei de seguir  o vocalista e acabei me perdendo junto com ele no bairro, nao encontravamos a saida.
    E assim foi aquela madrugada fria, de 98 ou 99.

by Alexandre choko




sexta-feira, 15 de março de 2013

Meia lua




Discreta com um sorriso do lado,
ela surge ao longe, querendo nao ser
percebido!
timida embassada, encoberta,
roubando os poucos raios que o astro rei,
possa mandar.
de leve, devagarinho,
vai subindo e ganhando os olhares.
vejo até uma miragem, ou seria real,
uma borboleta ao seu redor,
nao impossivel.
apenas uma visao do lindo.

by alexandre choko

quinta-feira, 7 de março de 2013

Hoje

 Hoje eu descobri,
que quando chove, molha
que se comer muito,
engorda!
hoje eu descobri, que;
quando bebo agua,
acaba minha sede.
que ao me deitar,
eu durmo.
que quando o sol nasce,
é noite no japão.


Hoje eu descobri,
que se tocar a campaninha,
alguem abre a porta.
se uma criança chora,
a mãe amamenta.
que longe dos amigos,
me sinto só.


Hoje eu descobri.
que se nao tomar banho,
crio fungos em meu corpo.
se nao escovos os dentes,
fico com mal alito,
e que minha musica preferida.
nao é de autoria da banda que a toca.


Hoje eu descobri,
que a dor que sinto
em meu coraçao,
é a dor da saudades,
que os sorrisos nem sempre,
sao de felicidades
e que a vida passa rapido demais.

by alexandre choko

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O tempo do amor.





Quando o tempo eterniza um amor, nada pode separar.

    Essa era a frase, que ele se dizia todos os dias, ao se levantar, beijava sua face e dizia eu te amo, assim fora os 38 anos de vida conjugal, mesmo quando, estava fora da cidade a trabalho, ligava para ela bem cedo para dizer eu te amo. As vezes a surpreendia com presentinhos, cartões, flores, perfumes, tudo sempre deixado no mesmo lugar em seu travesseiro.
    Todos os anos, havia uma lua de mel, em algum lugar romantico, nada de viagens para fora do pais, sempre dentro do Brasil mesmo, diziam que as belezas do pais eram linda demais, para deixarem de visita-las para verem algo fora.
    Ali estavam as vesperas de completar 39 anos de casamento, filhos independentes, que ja lhe deram netos e os netos quase lhes dando bisnetos.
    Ela nunca trabalhara, fora de casa, sempre em seus afazeres domestico, uma super mão como os filhos falavam dela cheios de orgulhos para os amigos. Frequentava a academia do bairro com algumas amigas, por nao mostar a idade que seu corpo tinha, sempre tratando bem de seu fisico, quem a via nao lhe dava a idade correta, sempre lhe dando anos a menos, quando era poerguntada a sua idade e ela respondia cheia de orgulho, o interrogador se admirava ao saber que ela estava com 15 ou 20 anos mais nova que ele havia pensado. Sempre havia algum garotão lhe oferecendo ajuda para carregar e montar pesos. Mas nenhum deles le chamava a atençao, nenhuma deles mexia com seus sentimentos. 
    Se reunia com amigas uma noite na semana para jogarem cartaz, um passatempo que aprendeu com a mae, e que jogava com os filhos quando solteiros,  o marido nessa noite, ficava em casa vendo futebol pela tv, torcedor fanatico do palmeiras nao perdia um jogo do verdao. 
    Assim viviam como dois recem casados cheio de amores um pelo outro.
    Ela iria fazer aniversario proximo ao aniversario de casamento, as amigas de carteado, astutamente combinaram entre si de preparar uma surpresa para ela, iriam leva-la a uma casa de show apenas para mulheres. 
    Na noite do carteado, tudo estava preparado, mesa reservada pertinho do palco, muito entusiasmo e coragem, sua amiga buzinou  algumas vezes, ela se despediu do marido com um longo e molhado beijo, pegou alguns quitutes na cozinha e se dirigiu a porta, como sempre fazia naquela noite da semana. Entrou no carro e se dirigiram a casa de uma outra amiga, ao estacionarem a amiga que ja esperava em pé na calçada entrou no carro, mudaram a direçao ao ser enterrogada a amiga lhe disse que iriam comemorar o seu aniversario em um local diferente aquela noite, que fariam para ela um noite inesquecivel.
chegaram ao local onde a quarta amiga ja as esperava. foram levadas até a mesa que ficava pertinho do palco esperando o inicio do show. 
    A cada apresentaçao era um delirio para as mulheres que ali estavam, homens semi nús, muita musica alta, poses e gestos provocantes, até que foi anunciado que estavam comemorando o aniversario de uma delas, ao mesmo tempo, cinco daqueles homens se aproximaram da mesa com um bolo, mas antes de saborear o bolo fizeram um apresentaçao especial para ela, deixando a, de uma maneira que nunca havia  sentido antes.
    Acabada a festa, voltou para casa, com um sentimento estranho qua nao sabia explicar, algo parecido com uma vontade de sentir um novo,mas nao sabia o que era esse novo.
    Dia seguinte,  logo de manha foi a academia, ao passar pelos belos rapazes, notou que algo a mais estava em seu corpo, sentia o perfume dos homens que a rodeavam deste sempre, mas que nunca havia prestado atençao.
    Contou isso as amigas, uma delas lhe disse que estava sentindo tesão por outros homens, que era normal afinal quase 40 anos casada com o mesmo homem, poderia estar ficando cansada do mesmo homem, que ela mesmo ja havia saido com alguns garotoes mais novos que ela, mas que jamais deixaria o marido por um deles, que era apenas um caso e nada mais uma vez ou outra no meio da tarde, ja que o marido tabalhava até tarde da noite, uma outra disse tambem que ja havia dado umas puladinhas de cerca literalmente, atravessava o muro para ficar com um vizinho, mas que ela deveria pensar muito bem, afinal seu casamento era algo dos sonhos de muitas mulheres.
    Aquilo ficou em sua cabeça por  muitos dias, até que o marido chegou um dia do trabalho e disse que iria viajar em dois dias,que ficaria fora da cidade por quase uma semana resolvendo assuntos da empresa em outra capital do pais, ela ja se acostumara com as viagens do marido , ele mesmo fazia suas malas de acordo com a regiao que iria.
    Naquela semana pediu desculpas para as amigas mas nao iria no jogo de cartas, na manha seguinte o marido iria viajar e ela queria curtir essa noite com ele.

    Dois dias após a viagem do marido ela saiu de casa no meio da tarde, pediu um taxi e foi até uma cidade vizinha, desceu do taxi e entrou em um onibus para outra cidade alguns km a frente desceu do onibus e entrou em um outro carro.
    Quase cinco horas depois, refez todo o caminho de volta para a casa. 
    Ao chegar em casa, ligou para uma das amigas para contar o que havia feito naquela tarde, a amiga disse para ela nao dizer nada por telefone, que ja estava indo a sua casa, iriam jantar juntas e durante o jantar poderiam conversar melhor. Preparou uma macarronada e separou uma garrafa de vinho, com a chegada da amiga, foi lhe dando detalhes de tudo, onde conheceu o rapaz de onde era, como fizeram como tudo começou e terminou e como ela estava se sentindo. confessou que estava bem que foi bem diferente de tudo que ja havia feito com o marido.
    Ja com o marido em casa, ela foi mudando e o marido percebeu a mudança, poucos beijos, poucos abraços, conversava tambem, muito pouco, só pensava em estar no braços de seu mais novo amigo. Realizar todas as coisas diferentes que o marido nao fazia, todos os sentimentos que despontavam, nos braços de outro. Ao mesmo tempo pensava nos filhos nos netos em como reagiram em caso de uma separaçao dos pais, e como ela se sustentaria, nao terminara a faculdade pois se casou antes disso, como a renda do marido era muito grande poderia se dar ao luxo de nao trabalhar e tao pouco estudar. Resolveu tirar o amante da cabeça pensar em outras coisas.
    No dia do carteado com as amigas, decidiu contar a elas sua decisao de nao mais ver o amante, ficaria em casa dedicando-se apenas ao marido e esquecer de todos os fatos, fazer de conta que tudo foi um sonho e nada mais. Elas nada dizeram, deixando toda a decisao em suas maos, e assim ela fez.
    Não iria jogar fora tantos anos de uma vida equilibrada por uma aventura qualquer.
    Meses depois, tudo calmo e resolvido, ela chegou da academia e subiu para o banho, ao passar pela porta do quarto notou as roupas do marido sobre a cama, achou estranho pois ele nunca chegaria em casa naquele horario e vendo as roupas imaginou que ele estivesse na piscina, ela foi ao banheiro tomou seu banho, foi ao quarto vestiu-se e em seguida desceu a piscina, nao viu nem sinal do marido, pensou entao que  ele pudesse estar na garagem e se dirigiu até la, abiru a porta e viu o carro do marido, e algo na parte de traz pendurado no teto, era o corpo do marido, ela correu até o corpo tentando tira-lo da posiçao que se encontrava, mas foi em vão, pois ele era muito pesado para ela, ligou para o SAMU, mas ja era tarde.

    Dias depois do enterro ela estava ainda inconformada com a morte tragica do marido, procurando uma explicaçao, nao havia sequer arrumado os pertences dele e tao pouco coragem de ir até o trabalho dele, buscar suas coisas em sua mesa, deixando isso para que um filho fizesse.
Na cabeceira de sua cama havia um pendrave, deixado la pelo marido, nao havia coragem em abrir para ver o conteúdo.
    Meses se passaram ja estava um tanto conformada com a morte do marido e com a chegada de um novo neto para alegrar esse momento vivido.
Recomeçou a viver a jogar cartas com as amigas, voltou a academia e a outros encantos que havia se privado nesses meses de luto.
    As amigas lhe perguntando que agora que esta solteira iria reinciar, seu romance com aquele garotão, isso era algo que ela nao havia pensado, mas que as lembranças lhe causaram novas reaçoes em seu corpo, que desejava, novos abraços alem dos filhos e dos netos.
    Na manha seguinte, após a academia, resolveu entao mexer nos pertences do marido falecido, entre eles, aquele pendrave, pegou seu  notbook e fez a descoberta, o que poderia ter causado a morte de seu marido.
Naquele pedaço de plastico com fios de metal e cobre haviam imagens em fotos  de sua esposa sendo apalpada, lambida, encoxada, quase currada por cinco ou seis homens e mais um filme onde ela era a estrela principal com um outro ator jovem, mas era um filme porno.
    Após ver tudo isso no final havia um outro arquivo com essa frase:

Quando o tempo eterniza um amor, nada pode separar.


by Alexandre Choko