terça-feira, 16 de abril de 2013

Anaurilandia part II

   



     Deixamos o clube e fomos para o local do show, chegamos ao centro  o da cidade, todos ja com fome novamente, mas ainda com a anciedade de ver palco. Havia um caminhao todo sujo com grãos de milhos encostado em um dos lados da avenida, com algumas caixas de som em cima.
    O pensamento naquele momento foi unanime, aquele era apenas o caminhão que estaria carregando as caixas de som., mais um engano aquele sereia nosso palco. Para quem, entende de som, os PA, eram com algumas caixas de som fabricadas no fundo do quintal com medios, graves e agudos todos em apenas uma caixa, os retornos eram caixas de som, de vitrolas algumas ainda com o simbola da sonata. cabos eram pedaços de fios de energia, a iluminaçao, lampadas caseiras, pintadas com tinta guaxe, em varias cores, dentro de latas de leite em pó tambem pintadas e com pastilhas, destas que se usa em enfeites natalinos, para que as lampadas ficassem piscando.
    Após montarmos o palco, fomos até uma academia de ginastica onde tomariamos banho e comeriamos alguma coisa, comer ? Vixe a noite seria longa. Tomamos um banho rapido já que havia apenas um chuveiro para oito pessoas, nos trocamos e voltamos para o palco improvisado, onde já se aglomeravam varias pessoas a espera do show. Antes de tocar-mos apresentaram-se algumas mulheres dançando mas nem vimos, e aquelas duplas a qual recusamos de tocar juntos. Emfim, hora de subir ao palco e mostrar para o que viemos, tocamos todo o nosso repertório deste mamonas assassinas que estava fincando na moda até pearl jam, titãs, dire streets, entre outros e em seguida subiu ao palco a dupla sertaneja, Luiz Fernando e Fabiano a dupla que acompanhavamos regularmente, tocando seus sucessos e alguns sucessos de outras duplas do momento, até tocarmos com a dupla da cidade e isso durou algumas horas, tocamos das nove da noite até por volta das duas da manha, sem que ninguem fosse embora. Terminamos o show, todos azuis de fome e sede, havia apenas uma unica lanchonete aberta naquele momento e seria onde iriamos jantar, segundo o contratante, desmontamos nossos equipamentos descemos do palco e fomos cercados por uma multidão, pedindo autografo, pedindo para tirar fotos, pronto haviamos virados POPSTAR.
    Com muito custo conseguimos chegar a lanchonete e fazer nossos pedidos, o guitarrista estava carregando um violao e uma guitarra, como gostavamos de  musica começamos a tocar ali na mesa do buteco mesmo, algumas musicas que nao eram de nosso repertório mas gostavamos, e novamente foi se aglomerando pessoas em volta, e começaram os pedidos de musicas vinde de todos os lados, algumas eram tocadas outras nao por nao sabermos mas todos se divertiam, até que nosso jantar chegou, fomos comer, mas no momento que paramos de tocar para comermos, um sujeito muito alto, barbudo e com sotaque castelhano, se aproximou e retitrou uma faca conhecida como peixeira, da cinta e olhando para nós disse: _     Na minha terra só se para de tocar quando eu mando.
    Aquele momento, algo gelido me subiu pelas costas, nao sentia minhas pernas a vóz nao saia aff, que sensaçao horrivel nunca mais queremos passar por isso. Mss continuamos a tocar até que ele vendo nosso jantar sobre a mesa, nos deixou comer. Mas como disgraça pouca é bobagem, nao chegou pratos para todos e eu fui um dos que ficou sem comer.
    Olhando para um relogio ali por perto, notei que ja se aproximava das tres e meia da manha, e como esta ficando tarde eu continuou depois, porque ainda tem muita coisa para comtar a voces.

by Alexandre choko

Nenhum comentário:

Postar um comentário

gostou? entao comente, assim posso melhorar mais ainda!!