terça-feira, 29 de maio de 2012

Boas recordaçoes



Porque fica esse sentimento, de perca,
mesmo quando se ganha!
Sorrisos para difarçar, uma dor
invisivel.
que fia batendo, martelando;
querendo entrar,
não ofereço resistencia, para sair.
me encontro frente a frente, com passos largos
para traz.
deixando que a dor vença.
que o impossivel, nao mais aconteça.
e que a vida; a vida ...
Siga seu traçado, com  boas recordaçoes,
que me façam sorrir!!

by choko

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Coisas de professor



Coisas de professor!

Sempre escrevo, sobre amigos e amigos dos amigos em situações engraçadas, ou enroladas, hoje escreverei sobre minhas experiências como professoras.

Matando formiga a grito



Certo dia, estava com minha turma, do infantil  no playground, do colégio explicando o que faríamos naquele local e dividindo a turma nos brinquedos,  ouvi uns grunhidos e barulhos estranhos, na hora não me dei conta, mas ao olhar para traz havia um aluno abaixado no canto da parede, gritando com o chão. Fui até lá, para ver se estava tudo bem com esse aluninho de apenas seis anos de idade, ao interrogar sobre o que esta acontecendo, ele em meio a um sorriso me disse assim:
_ Estou matando formiga a grito.
Minha cara na hora foi de risos e mais risos.


Cheiro de xana




Excursão escolar a um curtume da região, crianças entre sete e oito anos, e se tratando de escola de periferia, já traziam consigo certa malicia. Conhecemos as dependências  do lugar, e chegamos ao refeitório onde seria servido um lanche para as crianças. Todos estavam ouriçados com as novas descobertas, algumas descobrindo de onde vinha o sapato que usavam. Estávamos lanchando quando alguém abriu umas das portas de acesso ao interior do curtume e aquele cheiro insano de couro curtido invadiu a sala.
La do fundo, uma garotinha com a boca cheia de pão e com um copo de refresco nas mãos, grita.
_ Credo que cheiro de xana!!
Eu, parado no canto segurava para não rir, olhava para umas das professoras que já estava com certa idade estava totalmente vermelha, não acreditando no que ouvira. E a outra professora não disfarçava e ria muito em alto tom, algumas crianças, riam outras com cara de quem não entendeu nada e o nosso guia, segurou a risada até que eu começasse a rir também.


Volta das férias.



Eu e minhas turminhas, voltando do recesso de julho, logo na primeira aula, fomos fazendo aquelas perguntas que se faz sempre, E ai como foram às férias, brincaram, passearam, dormiram ate tarde, saíram com o papai e com a mamãe?
Então se ouve muitas historias e estórias, e sempre tem uma ou duas que chama mais a atenção.  Depois de ouvir alguns relatos de como foram às férias de alguns alunos, um deles que sempre foi mais quieto que os outros vêm a minha direção e diz:
_ Profexor, meu pai queria matar minha mãe!
Na hora parei para escutar oque ele tinha para me dizer, afinal era um garotinho que mal conversava. Prolonguei a conversa _ Me conte como foi isso?!
_ Eu levantei para ir ao banheiro e passei na frente do quarto dos meus pais e escutei a minha mãe chorando e dizendo assim pro meu pai, para que assim você me mata.
Não preciso dizer mais nada!!

A mãe do aluno.



Havia uma mãe, muito chata que vivia pegando no meu pé, sem que eu fizesse nada contra ela ou contra o filho dela.
Eu ,sempre sendo paciente com ela, um dia nos encontramos no corredor da escola e sabia que viria coisa ruim. Para quebrar o clima fui logo abrindo um sorriso para ela e ao desejar boa tarde conclui assim, “minha linda”.
A mulher quase que desceu das pernas, ficou imóvel sem palavras, apenas sorriu e foi embora, nunca mais me incomodando , chegou até a me elogiar para a diretora dias depois.








quinta-feira, 17 de maio de 2012

calado

















Quando eu me calei,
não ouvi o  que ele queria me dizer.
quando me calei.
ele também se calou
quando me calei,, perdi você!


quando me calei.
a boca amargou, 
os olhos choraram, fiquei triste!
fiquei assim.


quando me calei,
as mãos ficaram tremulas,
os pés não se mechiam
a mente, voou.


quando me calei, 
não ouvi meu coração,
não ouvi a razão. 
perdi a noção!


perdi, apenas perdi.

bay choko

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Minha mente quadrada







Minha mente quadrada 

Dentro de minha mente quadrada,
Sexo era apenas a noite,
Dentro do quarto , com as luzes apagadas.

E com os olhos fechados

.Grunhidos calados,

Mãos paralisadas e corpos frenéticos

Com você tudo mudou

Não tem hora não tem lugar,
Na cama  no chão na cozinha.

Na garagem  na varanda na escada

Na Sala de jantar, ou na janela, em pé na amaruda.

Aos poucos minha mente muda                                           

  Junto com a vontade que tenho,


De estar mais e mais perto de você. 

By choko


terça-feira, 24 de abril de 2012

As onças






Esse causo aconteceu em alguma cidadezinha do interior paulista não tão interior assim e não tão cidadezinha assim, mas me foi passado e estou repassando a vocês meus amigos vendendo o peixe como foi me vendido, sem acrescentar e nem tirar nenhuma vírgula. Vamos á estória:

Um caminhoneiro conhecido na cidade chegado em uma caninha de prima com limão, sempre batia ponto no bar da  bocha, viajava durante semanas, mas quanto voltava antes mesmo de chegar em casa parava ali no butequinho do careca pra tomar a sua branquinha com limão, e depois ir fazer um chamego na nega veia, como ele mesmo a chamava. Sempre que por ali estava contava suas historias e seus causos, que já eram conhecidíssimos pela cidade, fazia a diversão de todos, deste as historias dos elefantes voadores em Manaus, como se em Manaus na floresta amazônica existissem elefantes, até o homem que virou lobisomem dentro da boleia de seu possante em uma carona no interior de minas. Eram todas divertidas e  algumas se faziam virar verdadeiras.
Dessa vez, a estória é outra conta que nosso amigo chegou todo empolgado no bar do careca, com alguns arranhões pelo corpo, todos faziam a mesma pergunta, e ai você brigou? A resposta sempre a mesma.   _ Briguei com uma onça a luta foi feia, estava parado fazendo um reparo no escapamento do caminhão que se soltou escutei um miado e a malhada veio correndo, me pegou por traz e me puxava pra dentro da mata, eu com uma chave de fendas nas mãos tentava acertas golpes nela, mas não conseguia e nisso ela me mordendo, me arranhando, até que vi uma pedra e dei nas ideias dela e ela fugiu pro mato meio cambaleante, e fui atrás, para terminar o serviço. A onça na frente eu atraz a onça correndo e eu  mais ainda, ela tentou subir em um tronco eu segurei pelo rabo e ela veio em cima de mim e nos atracamos de novo.
Alguns perguntavam se era grande, e ele dizia: _ Era enorme se lembram daquele cachorro que o Joaquim Zoinho tinha, então era o dobro do tamanho a pata dela era duas vezes maior que o pé do Pedrão do alho, gente a coisa foi feia,mas resumindo pra vocês porque a nega veia disse pra voltar cedo, matar eu não consegui mas peguei três filhotes dela pra mim, estão  la no caminhão não vou trazer  aqui pra vocês verem porque, estão cansados da viagem e a policia pode parar por aqui dai me complica mas não esquenta não,  assim que eles ficarem bem, eu trago ou levo vocês em  casa pra ver.
E la se foi ele embora pra ver a nega veia, em casa ele não contava nada daquilo, porque sabia que as filhas não acreditariam,  tao pouco a esposa, em casa era outra pessoa calada e quietinha, sempre dormindo para se recuperar da estrada.
A noitinha ele vendo novela com a esposa e uns amigos chamam no portao ele sai e eram alguns daqueles que estavam com ele no buteco do careca, e perguntam pelas onças, ele todo sorridende diz que já estava escuro e elas dormem cedo, já estavam escondidas no fundo do quintal que no dia seguinte ele mostraria, e já do portao foram para o buteco mais próximo e todo arranhado asperguntas vieream e dessa vez ele nem contava, os amigos chegavam contando e dizendo que os filhotes estavam  na casa dela que no dia seguinte  iria mostrar para todos da cidade. Mas que era para manter segredo pois a policia ambiental poderia aparecer e levar os filhotinhos embora.
No dia seguinte ele foi levar o caminhão para  uma revisão, como sempre fazia depois de uma longa viagem, e todos ali na oficina já sabiam da estória da onça e ele contava alguns detalhes todo empolgado  fazendo todos rirem e já emendava outras aventuras vividas que era lembrado por seus colegas e assim todos riam muito com o bonachão.
Nesse interim de tempo, a peregrinação até o portão de sua casa já estava irritando sua esposa e filhas que não sabiam da tal estória da onça, mas a cada minuto alguém chegava perguntando pelo “Pininho” e suas onças,  mas elas não sabiam nada sobre essas onças, até que um tio apareceu e contou a elas a estória que estava solta pela cidade, inteirando as mulheres da casa de todo o assunto. E fazendo elas rirem, mas disseram que não iriam compartilhar dessa mentira que iriam desmascarar o bonachão.
Pinho chegou para o almoço todo sorridente, a mesa servida às filhas e a esposa na mesa nada comentaram da visita do irmão nem que sabiam da estória e a tarde correu tranquilamente pós-almoço até a campainha tocar novamente e mais amigos querendo ver os filhotinhos da onça. Ele ria de um lado e as mulheres riam de outro querendo saber como ele sairia dessa enrolada, na noite passada era porque era noite e agora que o sol estava brilhando la fora, a saída foi convidar os amigos pra tomar mais uma no butequinho  ali perto, e la estavam outros amigos que queriam saber da saga das onças, já que na noite passada haviam comentado ali no boteco e quem estava la queria ouvir e mais uma vez Pininho , conta com mais detalhes ainda sobre a onça e como ficou com três filhotinhos de onça que estavam no fundo de seu quintal.
Durante uma semana a casa do Pininho foi ponto de peregrinação até o professor de biologia da cidade organizou uma caravana com os alunos do terceiro ano do ensino médio para ver as tais onças espécie da fauna brasileira. Mas ele sempre dava um jeito de não deixar as pessoas se aproximarem de suas espécies exóticas.
Passada uma semana ele se foi em mais uma longa viagem, e nem um comentário se fazia  em, sua casa a respeito das tais onças, nem as filhas nem a esposa comentavam com ele, mas já sabiam o que fazer para afastar os curiosos. Não demorou muito para novos amigos aparecerem para ver as onças, que todos sabiam que estavam ali, mas ninguém as via.
Ao chamarem no portão a esposa foi receber os visitantes que estavam ávidos para verem as onças, então ela disse para que eles esperassem ali mesmo no portão que iriam trazer as oncinhas para todos verem, e acabar com a curiosidade da cidade. Chamou as filhas e cada uma saiu com um saco nas mãos, ao abrirem os sacos tiraram lá de dentro pequenas garrafas de pinga “oncinha” e falaram em meio a risos.
_ Aqui estão os únicos filhotes de onças que meu pai consegue pegar.




by choko

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Momento





quero voce, todinha!
sem casca nenhuma,
nua em pele
com a boca toda pra mim!!
com o seu sexo,
 me desejando
me comendo
seu suor se misturando ao meu,
quero voce assim!!

by choko

quinta-feira, 29 de março de 2012

giz

Eles se amavam, estava no olhar, estava na pele, nao havia uma pessoa que convivesse com o casal que no notaria isso, ele mais recatado que ela mas sempre demonstrando e ela brilhando paixao perto ou longe dele.
Eles eram de mundos diferentes os pais dela, eram de formação universitaria, doutores e mestres no que faziam, queriam o mesmo para a filha sempre a colocaram nas melhores escolas até que chegara naquele curso universitario, os pais dele de origem humilde operarios que mal terminaram o ensino medio antigo colegial a mae era semi analfabeta, sabia escrever o nome e algumas poucas palavras, mas queriam que os filhos estudassem e se formassem, que fossem mais que os pais foram.
Se conheceram no primeiro ano do curso, ela foi apresentada a ele por um amigo em comum, logo rolou a antipatia de ambos, gostavam do mesmo estilo musical o mesmo estilo de roupas para eles nunca faltava assunto, nunca faltava nada, sempre procurava um jeito de estarem juntos nos trabalhos em grupos, os mesmo estagios, ou seja , mesmo sem estarem oficialmente juntos, estavam juntos.
O primeiro beijo, como foi!? Estavam estudando no laboratorio de anatomia outras pessoas por ali, mas eles nao se importavam, falavam alto riam, e se abraçavam trocavam olhares comprometedores, quem nao conhecia diria que ja namoravam que ja estavam juntos a anos, o tempo passou rapido naquela tarde, ele foi leva-la para casa onde morava com mais duas amigas, ficaram no portao algum tempo, completando um a musica que o outro começava, uma brincadeira que sempre faziam, ele cantarolou uma musica do "legiao urbana "  Giz. ela nao soube continuar, então ele disse que lhe daria um cd para que ela apredense a letra e pudessem cantar juntos. Nesse momento aa maos se tocaram e nao se sabe quem mas se puxaram e ali nasceu o primeiro beijo. Momento especial para ambos pois as bocas nao queriam mais se distanciar os braços nao queriam mais se soltar. Desejavam apenas que  aquele instante durasse perpetuamente.
Os dias passavam eles cada dia mais juntos fazendo tudo junto, ela frequentando a casa dele, sendo apresentada a familia e se divertindo com todos, ela esperando a hora propicia para apresenta-lo a sua familia ambos sabiam que viviam em universos distantes e compilcados.
Se amavam e niguem poderia tirar isso deles.
Tarde ensolarada de um verao, um calor que somente quem mora no oeste do estado de sao paulo sabe como é, estudavam anatomia para a prova da proxima semana, estavam bem a vontade, ele apenas de sunga e ela de shorts e top, até entao tudo normal apesar de se amar, haviam feito votos que castidade nao tocariam em seus corpos antes de se casarem, esse era o desejo de ambos. por volta das 16 horas soa a campainha da casa, ele se levanta a vai até aporta, uma mulher estava parada do lado de fora,  com sacolas nas maos, ele pensando ser uma vendedora abriu a porta mas a mulher era a mae dela, que desespero de ambas as partes a mae gritando pela casa, a filha tentando consolar explicar o que nao poderia ser explicado pois mais nao pensa como os filhos, e por mais que se tente, nao ira conseguir, e ele tentando em vao achar explicaçao. foi posto para fora aos berros pela mae, depois logico de ter colocado suas roupas.
Ela nao apareceu na prova, nao apareceu na aula durante algumas semanas, ele passava na frente da casa,mas nao avistava, perguntava por ela as colegas de republica mas em vão, elas tambem nao sabiam onde ela estava.
Semanas depois com a saudades apertando o coraçao ele recebe um telefonema, era ela dizendo que nao poderiam mais se ver, que por mais que tentasse  explicar a mae nao queria entender e nao deixava que o pai tambem entendesse, ela iria mudar de periodo que apartir da proxima semana, iria fazer o curso noturno que somente assim a mae a deixaria voltar para a faculdade, e que era para ele nao a procurar mais. Apesar de ser ela quem falasse isso, ele sabia que nao era real que nao o que ela queria dizer, mas nada poderia fazer. As semanas passavam, os dias voavam, a suadades batia no peito e queimava feito ferro em brasa. Em uma noite de saudades ele pegou seu violao, pegou o velho carro do pai emprestado seguiu  até a casa dela, levou com ele algumas pedras de tijolo e pedaços de giz.
















Cantou essa cançao, mas nao sem antes fazer varios coraçao com giz e tijolos de construçao, a vizinhança toda saiu para ver o rapaz apaixonado que cantava para sua amada, as luzes da casa se ascenderam e a porta se abriu e junto com a abertura da porta o sorriso nos labios do rapaz tambem.
mas nao foi a "bela" que saiu e sim sua mae, que sem deixar que houvesse uma explicaçao proferiu palavras amargas para aqueles coraçoes apaixonados. alguns vizinhos ainda em coro pediam para que aquela senhoranao atrapalhasse que deixasse ele cantar mais, mas ela nao queria mais saber de nada. e foi apagando as luzes sem deixar que sua filha saisse para fora para um ultimo olhar no jovem que a cortejava. Ficou apenas os desenhos no muro e na calçada e um sentimento  de saudades e desejos que nao se realizariam jamais.

by choko