sábado, 8 de outubro de 2011

A mocinha do Buque

Incrível como as coisas aconteciam, deste os 14 anos ou menos a historia se repetia, as noivas convidam as solteiras para jogar o buque e la estava ela, e no final sempre pegando os buques e escutando o tradicional _ Voce vai ser a proxima a se casar!! Ela sempre abriu um sorrisao e acreditava, nessa historia, mas nao ainda nao havia namorado para esse casamento.Quando fez quinze anos, se anamorou com um rapaz que tambem estava apaixonado por ela e viviam um lindo romance de contos de fadas.
Logo no primeiro casamento que foram juntos o inevitavel aconteceu, ela mais uma vez pegou o buque da noiva felicidade geral e o velho comentario se fez mais uma vez, mas agora ela tem um namorado pode se exibir com ele pelo salão juntamente com seu buquê,  nada se falava em casamento, apenas viviam seu romance, veio o convite pra outro casamento e mais ma vez o inevitável aconteceu outro buquê caiu em suas mãos, e novamente, vai ser a próxima a se casar, mas nada acontecia.
Ela se recusava a casar ele ficava na dela, embora a vontade se fazia presente, os anos foram passando foram vindo mais e mais casamentos, os amigos todos se casando e eles continuavam o namoro,  enfim restava apenas um amigo solteiro e la se foram eles para o casamento desse amigo, contando a todos que ela sempre pegava os buques, ele até combinou com a noiva para ela jogar na direção contraria a que estivesse sua namorada, mas isso não aconteceu, Ela pegou o buquê, mas dessa vez os comentários estavam corretos, seriam os próximos a se casar sim, pois a data ja estava marcada.
Mas isso é historia para outro dia.

by choko

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Romance do facebook

Eles se conheciam apenas de olhar, algum tempo atrás, viajavam no mesmo ônibus para a cidade vizinha, mas apenas ele a olhava ela não demonstrava nenhuma reação, e assim a vida seguiu, até  que, um deles não se sabe quem ao certo, adicionou o outro no facebook.
Os dias se passaram, eles se vendo mas sem coragem de dizer um oi, um ola um tudo bem, apenas curtiam seus publicações mas sem comentário algum. E assim o tempo ia se passando para ambos, medo, vergonha, receio uma dessas coisas, ou talves todas elas e o tempo passando.
Em uma noite qualquer um deles tomou a devida dose de coragem e mandou um recado pelo chat, esperou por alguns minutos, mas apreensivo logo saio não esperou a resposta que viria em seguida. Os dias se passaram sem que se falassem, mas continuavam se olhando se curtindo, se cutucando e paquerando virtualmente.
Moravam em ruas próximas no mesmo bairro, mas pouco se viam e quando se viam apenas se olhavam sem sequer exclamar alguma palavra um ao outro.
Depois de muito tempo, ele se encheu do coragem e a chamou no chat, esperou por alguns minutos, ficou pensativo - ela não vai responder vou sair agora, e deixar isso pra lá.
Quando ele se preparava para sair eis que vem a resposta, ola, tudo bem a sensação foi inexplicável, era um sorriso envolto em gargalhadas, pensamentos confusos mas muita, muita alegria. Logo o papo foi ficando animado, ela dizendo que o conhecia bem pelas coisas que ele postava no face, que gostava do estilo de suas postagens e ele contando a ela as artimanhas que realizava para ficar pertinho dela dentro do ônibus de como a olhava quando se encontravam pelas ruas da cidade, que passou anos naquela paquera de olhares.
Ela sempre dando a entender que seria apenas amizade, nada alem disso, que  poderia até se apaixonar, mas no momento não era isso que queria, que ainda haviam muitas coisas para fazer em sua vida. Mas que de alguma forma, se sentia atraída por ele mas não tanto quanto ele por ela. Passaram-se dias semanas e ela se recusando a encontra-lo pessoalmente, sair do virtual, descobriram-se amantes da lua, amantes de boa musica as coisas incomum eram muitas mas havia algo que os impedia de se verem.
Uma noite de lua cheia, céu estrelado ele entrou no MSN, ela já estava, alguém comentou sobre a lua o outro sorriu. Veio o convite, em comum acordo foi aceito. Aconteceu o primeiro olhar depois de anos, algo meio vergonhoso, o primeiro toque de mãos tremulas na verdade mas com carinho, os olhares não queriam se desviar, as mãos não queriam se separar, foram até um local alto na cidade onde ficaram dentro do carro, olhando a linda lua que surgia, envolta de lindas estrelas. Falavam de suas vidas, por onde andaram até se encontrarem não demorou muito tempo para as bocas se encontrassem, e o desejo surgir. Sim se desejavam mas não seria dentro de um carro não seria daquela maneira. Palavras lindas surgiam dos corações de ambos, lindas juras de amor, a felicidade estava dentro daquela carro junto com aqueles dois seres. A noite foi se adentrado as horas rodavam rapidamente, assim como passavam rápidas quando se falavam no chat.
O envolvimento entre ambos apenas aumentava o prazer de estar na compania um do outro não  havia tamanho e nem forma de descrever, trocavam mensagens pelo celular quando não podiam se falar, mas sempre arrumavam um jeitinho de estar pertinho um do outro, nem se fosse para um beijo rápido no portão na hora do almoço ou uma passadinha, na frente da casa um do outro quando era permitido.
Depois de um tempo assim resolveram se casar. Isso ainda não aconteceu, mas esta preste a acontecer, o amor que veio do facebook.


By choko

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Lenda do Sol e da Lua


Lenda do Sol e da Lua
 
 
Quando o Sol e a Lua se encontraram pela primeira vez, se apaixonaram perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor.

Acontece que o mundo ainda não existia e no dia que Deus resolveu criá-lo, deu-lhes então o toque final ... o brilho !

Ficou decidido também que o Sol iluminaria o dia e que a Lua iluminaria a noite, sendo assim, seriam obrigados a viverem separados.

Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam. A Lua foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus havia lhe dado,ela foi se tornando solitária. O Sol por sua vez havia ganho um título de nobreza "ASTRO REI" , mas isso também não o fez feliz.

Deus então chamou-os e explicou-lhes : - Vocês não devem ficar tristes, ambos agora já possuem um brilho próprio.

Você Lua, iluminará as noites frias e quentes, encantará os enamorados e será diversas vezes motivo de poesias.

Quanto a você Sol, sustentará esse título porque será o mais importante dos astros, iluminará a terra durante o dia, fornecerá calor para o ser humano e a sua simples presença fará as pessoas mais felizes.

A Lua entristeceu-se muito com seu terrível destino e chorou dias a fio ... já o Sol ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar-se abater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o que havia sido decidido por Deus.

No entanto sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido a Ele :- Senhor, ajude a Lua por favor, ela é mais frágil do que eu, não suportará a solidão... E Deus em sua imensa bondade criou então as estrelas para fazerem companhia a ela.

Lua sempre que está muito triste recorre as estrelas que fazem de tudo para consolá-la, mas quase sempre não conseguem. Hoje eles vivem assim .. separados, o Sol finge que é feliz , a Lua não consegue esconder que é triste. O Sol ainda esquenta de paixão pela Lua e ela ainda vive na escuridão da saudade.

Dizem que a ordem de Deus era que a Lua deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não consegue isso ... porque ela é mulher, e uma mulher tem fases. Quando feliz consegue ser cheia, mas quando infeliz é minguante e quando minguante nem sequer é possível ver o seu brilho.

Lua e Sol seguem seu destino, ele solitário mas forte, ela acompanhada das estrelas, mas fraca. Humanos tentam a todo instante conquistá-la, como se isso fosse possível. Vez por outra alguns deles vão até ela e voltam sempre sozinhos, nenhum deles jamais conseguiu trazê-la até a terra, nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la, por mais que achem que sim. Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todo impossível, nem mesmo o da Lua e do Sol ... e foi aí então que ele criou o eclipse !

Hoje o Sol e a Lua vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer. Quando você olhar para o céu a partir de agora e ver que o Sol encobriu a Lua é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a se amar e é ao ato desse amor que se deu o nome de eclipse. Importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande que aconselha-se não olhar para o céu nesse momento, seus olhos podem cegar de ver tanto amor.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

REAL

Já não penso em ser eu mesmo.
Acordo as vezes com medo de não ter mais voce!
Espero que as horas passam,
para que eu possa lhe ver e mais
uma vez te tocar!
Peço pelo seu carinho,
quero sempre comigo em meu coraçao.
Amor;
Não sei ficar sem você
um pedaço de mim é voce,
minha extençao do que preciso,
do que sinto;
só com você!



by choko

sábado, 17 de setembro de 2011

boas lembranças

Quem nunca teve alguém, que por algumas horas fez parte de sua vida, ou por alguns anos que derrepente foi embora e ficou apenas as boas lembranças. Eu tenho algumas pessoas assim e hoje irei falar sobre elas.

Se me recordo bem era ano de 1987, eu estava cursando o sexto ano ja estavamos o inicio do segundo bimestre, entrou na sala um carinha magricela, com sardas no rosto desengonçado e falando engraçado,era o Andre, o pai dele trabalhava na Petrobrás e alguém havia inventado que aqui no oeste de sao paulo, havia petroléo então veio o pai do Andre como engenheiro dar uma verificada nisso ai. Depois falo o que encontraram aqui. aprontávamos André era um palhaço, riamos muito dele e com ele, aprontavamos mil e umas na escola e na rua também as  mais marcantes, foram as noites que iamos na casa da dona Armelinda,  pegar coco no pé que ficava bem pertinho  da rua e baixinho, e quando ganhamos o campeonato de futsal inter classe na escola e as meninas todas vieram falar com a gente eu fui o goleiro menos vazado e ele o segundo artilheiro.
Mas um dia o Andre chegou calado na escola nao queria brincar, nao queria zuar a noticia estava estampada no rosto dele, iriam embora da cidade, porque nao havia petroleo aqui apenas agua quente.
Foi triste para mim, hoje eu vivo de boas lembranças daquele cara super bacana que fez parte de minha vida. Eu nao me lembro de todo o nome do Andre, por isso nao googlei ele por ai.
Andre se voce ler isso aqui,entre em contato meu amigo.

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Certa vez, estava voltando de trem para casa, depois de passar uma temporada na casa de meus tios em Maua, foram ferias legais, eu estava com 16  anos e foi a primaira vez que viajei sozinho, sem meus pais, mas como disse estava voltando, me lembro de ter entrado no trem as cinco da tarde na estaçao da luz, o vagao estava quase que vasio bem iluminado e poltronas confortaveis, me sentei e fiquei olhando as pessoas na plataforma até que minha viagem de regresso comessasse, assim que o trem se colocou em movimento eu fechei meus olhos e adormeci, perdi a noçao do tempo, acordei ja estavamos em sorocaba e com varias pessoas, no vagao entre elas uma em especial me chamou atençao.
Fiquei olhando de longe apenas, com ela haviam outros jovens uns quatro um homem e tres mulheres e uma senhora que cuidava de todos, ela quase nao se mexia ficava ali sentada olhando pela escuridao da janela as luzes longe, muito longe. Ja estava sentado a muito tempo e resolvi dar uma volta pelo trem, as viagens de trem eram legais por isso, se cansava levantava e iamos para a porta olhar o mato e sentir o vento kkkkkkkkk.
Passei pelo bando onde ela estava o pessoal estava animado jogando resta um e dama, queria me oferecer para jogar com eles mas fiquei na minha, nem fui notado.
A fome apertando me lembrei dos pasteis que minha tia havia feito, e fui comer,mais um detalhe que adorava nas viagens de trem eram aqueles garçons que passavam, grintando o cardapio do dia era muito divertido "refrigerante, cachorro quente" - gostava de ouvir.
Altas horas da noite eu ali sem dormir sem uma tv para assistir sem um som para ouvir ao nao ser o sacolejo do trem, a turminha la da frente animada nos jogos o trem parou em algum lugar que nao seio nome, apenas olhei pela janela e vi uma televisao ligada passando os gols da rodada, no fantastico, desci correndo para saber o resultado dos jogos o chefe do trem tambem desceu e foi na tv junto comigo, ficamos ali esperando o povo descer subir e olhando os gols, o chefe era corintiano, porque depois que passou os gols da derrota do timão ele se apressoua soar seu apito e fazer o trem andar. Subimos juntos no trem e no mesmo vagão, ele puxou papo comigo, perguntou meu destino eu falei, contei que meu pai tambem era ferroviario, ele queria saber de onde entao falei, ele ficou boqueaberto quando disse que viajava sozinho, estavamos passando pelos acentos da galera agitada de sorocaba. Ele chamou a tençao da tia da galera para mim, disse a ela: _ olha minha senhora o garoto esta viajando sozinho sem os pais. 
Ela entao disse: _ E e pageando meus sobrinhos de volta para casa. 
Aproveitando a deixa puxei assunto, perguntando de onde eram e fui descobrindo coisas, eram de paraguaçu paulista, aqui pertinho, tambem foram em ferias para casa dos tios logo me vi sentado conversando com a tia e com o chefe do trem, ela me apresentou aos seus sobrinhos me disse o nome de todos mas guardei apenas o nome de uma, Ana Paula, para ela que fiquei olhando o tempo todo, estava quietinha na dela quase nao conversava com os primos e irmas, nao jogava dama nem resta um, logo eu fui desafiado a uma partida de dama e aceitei, nao me lembro de ganhei ou perdi mas estava enturmado. Ana era mais velha dos sobrinhos, tudo que faziam errado a culpa recaia sobre ela, e as vezes eu tentava dizer pra tia que nao era ela mas sim os outros mas a tia dizia que ela precisava tomar conta dos mais novos, Ana tinha cabelos negros caxeados um olhar linda, labios rosados maos delicadas a todo momento eu me imaginava beijando sua boca e tocando sua pele.
O trem rumava destino ao oeste e nossa turminha animada jogando dama, resta um e acharam um bingo tambem ai a coisa ficou mais divertida, apostavamos coisas bobas, do tipo quem ganhar puxa o cabelo do outro, puxa a orelha quando começamos a apostar beijos no rosto eu me exaltei, a cada numero cantado eu  ficava eletrico conferindo para poder ser de minha cartela e pedir um beijo da Ana, mas nao rolou. Nem sei quem  foi o ganhador.
Ficamos ali jogando por horas nao me lembro a que horas fui dormir, mas acordei antes que eles descessem, passei por eles e estavam todos dormindo, apenas a tia cordada, eu fui ao banheiro e fiquei na porta olhando e sentido o cheiro do mato com orvalho da manha, sao aromas de minha infancia e adolescencia que nunca saem de minha memoria. O primeiro sinal de despertar veio quando um garçon passou anunciando _ chocolate quente!!! olha o chocolate quente!!!!!
Notei que alguem deles havia se movimentado, entao volei ao meu banco, pedi um copo ao garçon e saboreei meu chocolate, para minha felicidade eles vieram ao meu assento e ficamos batendo papo ali,sem jogar nada, contando um para o outro sobre escola, namorados, paqueras eu me lembro que deixei escapar que minha paquera estava perto e ao mesmo tempo longe e alguem gritou "Ana Paula". eu sorri e tentei disfarçar,mas ficou na minha cara, era por volta das sete da manha, haveria mais uma hora de viagem para que eles descessem estavamos nos aproximando de Assis, talves com um pouco de sorte meu pai estaria na conduçaodo trem eu o veria e antes de assumir a locomotiva e faria um pouco de moral com a galera, olha meu pai esta pilotando o trem, coisas de criança exibicionista rsrsrs.
Mas nao era meu pai entao deixa pra la.

Assim que partimos de assis,a tia os chamou a frente para arrumar as coisas, eu lancei aquele olhar a Ana, uma mistura de Adeus com eu te amo, mas estava com muita vergonha para dizer alguma coisa, entregar a ela o numero de meu telefone ou pedir o dela,estava totalmente fora de cogitaçao. E assim se foi Ana Paula e seus primos, desceram daquela trem naquela manha calorente de julho levando um pequeno pedaço de meu coraçao que depois se recuperou, deixando em mim boas lembranças.


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by choko


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A vida que se leva


A unica certeza, que temos da vida,
é que um dia iremos morrer,
mas nao me desespero por isso;
eu vivo!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Criação

Deus criou o homem, 
e lhe deu uma companheira,
 nao tirou parte da touca, 
não tirou parte da meia, 
retirou uma costela, 
Hó ação tao bela, 
criou o que meus ser mais anceia: 
Voce!