quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

pedaços






Pedaços

Uma parte de mim, deseja

a outra parte te quer.

Uma parte de mim, te clama,

a outra  tambem.

Um pedaço de mim, é todo seu,

outro se lamenta em nao estar ao seu lado.

Hoje desejo fazer amor com voce.

e sempre será assim.

Agora amo voce, e será sempre assim;

Meus desejos,

seus sonhos.

nossas vidas,  um dia se cruzam

e estaremos  presos em nossos braços

como sempre deveria, ser.

by alexandrechoko

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Problemas



Queria eu que todos os problemas, se resolvessem,
em um piscar de olhos.
queria eu que todos os nossos probelmas,
fosse apenas passageiros.
queria eu que todos os nossos problemas,
nao existissem, e que em um bom dia
se exterminassem.
queria que todos os nossos problemas
se resolvessem com um beijo!

by  Alexandre choko

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Festival












Bem já que falamos de musica no ultimo conto, irei continuar falando sobre esse assunto gostoso.
Um pouco mais de minhas lembranças  musicais juvenis; Irei falar hoje de um certo  festival de musica que havia em Presidente Prudente, nunca antes havíamos participados, me lembro que o tema era a vida de São Francisco, reunimos a turma musical e começamos a compor algumas coisas, em cima do material cedido pelo padre da cidade. Todos empolgados porque seria a primeira vez que a Banda iria tocar junta em um evento assim, já tocávamos juntos em, ainda festinhas de amigos, mas em um grande evento musical com um som decente, um publico grande e se tivéssemos sorte ainda faríamos um sonzinho na hora do almoço.
Lembrando que a formação da banda , bateria, baixo, teclado, guitarra e vocal. Musica pronta,  letra decorada, arranjos em cima, tudo pronto para duas semanas depois irmos ao festival, a qual o tema era, São Francisco canta o amor!
Com uma semana para o esperado festival recebemos uma noticia não muito boa, ou melhor, desagradável mesmo, nosso guitarrista não poderia ir, pois havia uma viagem marcada com a família, a tempos e os pais não deixariam ele ficar sozinho, como disse antes éramos adolescentes com  treze, no máximo quinze anos, totalmente dependentes  e obedientes a nosso pais, coisa rara de se ver hoje em dia. Bem sem o guitarrista iriamos mesmo assim, afinal tínhamos teclado e baixo  que poderiam substituir a melodia da guitarra e o solo ser feito pelo tecladista, e assim continuamos os ensaios que eram no final da tarde, sempre em minha casa, começando as seis da tarde e terminando as sete e meia da noite, depois sentávamos na calçada e tomávamos erva de terere.
O nosso baixista trabalhava em uma distribuidora de botijão de gaz, todos os ensaios ele chegava cansado e um pouco atrasado, na verdade ele era o único que trabalhava na banda e nos entendíamos o seu atraso, e nem falávamos nada sobre isso, um dia começou a incomodar pois estávamos próximo a sete da noite e nada dele aparecer, ligamos na casa dele e ninguém atendeu, a preocupação foi maior, afinal ele nunca se atrasava tanto assim, de imediato  ligamos na distribuidora já que funcionava vinte e quatro horas, e fomos informado que ele havia se acidentado no trabalho e que estava no pronto socorro, caracas, perdemos o baixista, ferrou, pra não dizer fudeu.
Agora não tínhamos mais guitarra e baixo, restou apenas teclado e bateria.
Pensamos e pensamos e resolvemos então que, eu iria tocar violão e   iriamos assim ao festival, com violão e teclado e vocal, e seja o que Deus quiser. Isso faltando três dias para o festival.
Pois então fomos nós, me lembro de que meu pai foi nos levar até  o local do festival, a ansiedade era tanta, que fomos os primeiros a chegar, estava tudo fechado, e pensamos que poderíamos ter errado a data, quase uma hora depois os organizadores foram chegando, e começou a passagem de som, me lembro de ter auxiliado  a fazer isso, sem entender de muita coisa naquela época.
No decorrer do dia, começamos a fazer amizade com varias pessoas, fomos nos apresentando e conversando, com pessoas da torcida e com outros competidores,  o clima era bem agradável e assim foi o dia todo.
Lembro-me que na hora de nossa  apresentação, fomos os segundos a nos apresentar, com meu violão e o teclado, o vocal mandando bala havia uma abertura de entrada de ar atrás do palco, e justamente na hora de nossa apresentação uma ventania enorme se instalou por ali, e a folha onde eu estava olhando  a letra e as cifras da musica e onde o vocalista também estava cantando simplesmente voou.
Engoli seco, parei de tocar porque não me lembrava de quais eram as cifras da musica, o vocalista deu uma engasgada e foi para o refrão dar aquela disfarçada, o único que continuo tocando foi o tecladista, disfarçadamente fui me dirigindo ao lado do tecladista para ver as cifras o vocalista também começou a ir em direção a folha que havia voado e enfim tudo se resolveu, mas erramos a letra e eu em particular bati algumas notas erradas no violão. Descemos do palco e fomos para o camarim onde todos nos abraçavam e nos davam parabéns dizendo que a musica ficou muito boa e havíamos tocado muito bem, e não entendemos nada, pois erramos.
O dia foi passando o festival se prolongando e fomos vendo o porquê dos comprimentos no camarim, era cada tipinho que mal sabia segurar no violão e outros que cantavam fora do tom, alguns faziam parodias de outras musicas já famosas. Mas um grupo  apenas um grupo era melhor que nós isso com certeza, na verdade eram uma banda, vocais afinados, instrumentos ritmados, dançarinas com coreografia tudo muito lindo.
Sabíamos que eles seriam os primeiros com certeza.
Hora da verdade, quem leva o premio em dinheiro e um lindo troféu entalhado na madeira:
O apresentador começou a anunciar os vencedores;
Em terceiro lugar, se fez aquele silencio e em seguida o anuncio, aplausos e não fomos nós.
Em segundo lugar, mais uma vez o silencio se fez e o anuncio, eu olhei para meus amigos e disse, vamos pegar nossas coisas e já ir saindo, vamos ligar pro meu pai vir nos buscar.
A sim não fomos nós o segundo colocados foram aqueles que eu pensei serem os primeiros.
Já estávamos quase na saída do salão, nos despedindo de algumas pessoas que havíamos conhecidos ali, quando anunciaram o primeiro lugar, me lembro que o locutor do evento ainda dizia assim.
_ Onde será que eles estão? Não os vejo por aqui, mas irei anunciar assim mesmo.
Então falou:
_ Pastoral da juventude de Alvares Machadooooooo!
Eu olhei bem para ele e perguntei, com cara de espanto, você tem certeza disso?
E ele repetiu  Pastoral da juventude de alvares machado, então eu tive certeza, os jurados eram loucos ou surdos e até mesmo cegos, erramos a letra, erramos a melodia e saímos vencedores.
Fomos até o palco e recebemos o troféu de primeiro colocado..
Realmente até hoje eu me pergunto:   éramos tão bons assim, que os erros passaram batido?
Não sei responder, o troféu daquele dia, está comigo em casa, ou  melhor olhem a foto dele ai em cima.
Um trechinho do que me lembro da musica.

Ele canta o amor, e sempre ira cantar
O amor, o amor o amor.


Foram bons tempos.

Serenata no pontilhão


Serenata no pontilhão
    Há alguns anos atrás, a alguns anos mesmo, eu me imagino com quatorze ou quinze anos, era inicio do anos noventa, ainda corria rockn roll em minhas veias, opa, perai , ainda corre, é que naquele tempo sonhávamos em  ser artistas, sonhávamos em ser um titãs, um Paralamas, um engenheiro do Havaí, até  mesmo um legião urbana, enfim éramos adolescentes sonhadores, vivíamos com nossos violões pelas ruas da cidade, qualquer cantinho se transformava em palco, qualquer um era uma grande multidão, e mesmo sem saber tocar bem, tocávamos e cantávamos.
    Eu carregava meu violão para todo canto particularmente, para escola, para igreja para o trabalho era meu fiel companheiro juntávamos  alguns amigos, e procurávamos outros amigos  que estavam aniversariando naquela semana, geralmente as sexta feiras nos juntávamos e na virada da noite procurávamos as casas dos aniversariantes e cantávamos o parabéns pra você e algumas outras musicas, sempre éramos bem recebidos, bom nem sempre, algumas vezes nem abriam janelas ou portas, já em algumas ocasiões,  ganhávamos bolo refrigerante e elogios, as vezes não conhecíamos o aniversariante mas o que importava era a bagunça e  a diversão.
    Em uma noite dessas, fomos a um bairro do outro lado da linha, não me lembro de quem era o aniversario se era de homem ou mulher, e tão pouco como fomos recebidos, saindo do local da nossa serenata, paramos em um pontilhão de madeira hoje já transformado em ponte de concreto, por onde o trem passava por baixo e por nossa sorte naquele momento havia um cargueiro passando, ficamos ali parados olhando para o cargueiro que passava abaixo de nossos pés, e inconscientemente, começamos a tocar nossos violões ao ritmo do trem, acabamos nos sentando no parapeito e ficamos por ali após a passagem do trem, tocando algumas musicas, em companhia do violão eu também carregava comigo, uma flauta doce as vezes para realizar uns arranjos diferentes nas musicas. Estávamos ali tocando e gargalhando, imagino que já se passava das duas da manha, casas ali não existiam apenas a delegacia militar a uns cinquenta metros dali.
    Todos alegres e contentes com os acordes, nem sempre corretos, mas cantando e tocando, até que as luzes da delegacia começou a se acender, nos julgávamos protegidos pois estávamos próximos a delegacia,  uma janela se abriu um vulto veio a janela e ironicamente disse;
    _ Bonito, continua!!
    Sem nos fazer de desentendidos, já emendamos uma outra musica e mais gargalhadas, um outro policial se aproximava de nós com o cassetete  imitando um violão, ficamos contentes,  ao ver a cena, mas logo nos arrependeríamos.
    O cassetete logo voltou a ser o instrumento para que foi criado e enquanto um policial gritava da janela, nos chamando de vagabundos, filhos da puta e tudo mais que você possa imaginar o outro tentava nos acertar com o objeto, corri muito aquele dia. Não me lembro de como sai dali, mas sai e fui direto pra casa, e só sai de dentro de casa na tarde do dia seguinte, meus amigos também se  esconderam em suas casas e ficamos com medo do que poderia nos acontecer nos dias seguinte, mas nada mais aconteceu. Hoje me lembro do fato e dou gargalhadas, mas pensar que poderia ser preso ou apanhar da policia por estar fazendo uma serenata no pontilhão.

By choko

A borboleta e o urso





Um urso novo mas vivido, um belo dia encontra uma linda borboleta em seu jardim, o urso repara em todas as cores da bela borboleta, e a cada minuto, se encanta mais e mais, até se tornarem amigos. Mas um urso pode ser amigo de uma borboleta? O que os outros ursos iriam pensar? e os outros animais da floresta? 
Mas para o urso nada importava, pois a borboleta ja se tornara sua melhor amiga, sempre juntos, ele realizava todos os seus deveres de urso e seu tempo livre era todo devotado a borboleta e com o tempo que se passava a amizade se transformou em amor, o urso por ser urso, jamais iria revelar aos outros de sua especie que amava uma borboleta e a borboleta se sentia protegida pelo urso, o levava até as colmeias mais saborosas da floresta, lhe ensinando tudo sobre a polenensaçao, como era seu trabalho em deixar a floresta mais colorida e tambem o seu ciclo de vida, que nao nascia linda como ele a via, mas que um dia foi uma largata que se encausulou, permaneceu algum tempo trancada criando asas e a bela forma, e entao se libertou do casulo, até encontra-lo.
O urso pensou no que a borboleta disse e decidiu que iria se encasular tambem, para se transformar em um lindo urso colorido, mas ninguem disse a ele que nao seria possivel.
O inverno se aproximava e o urso foi para sua caverna hibernar. Ao final dos meses de inverno, ele saiu de seu casulo, imaginando ter se transformado em um lindo borboleto colorido. Não isso nao aconteceu e nao poderia, afinal um urso jamais se transformaria em borboleta, apenas em contos de fadas isso acontece.
A borboleta que havia ficado do lado de fora da caverna a espera de seu companheiro estava diferente, havia perdido suas lindas cores durante o inverno ao sair da toca nosso amigo urso não a notou, a procurou e a chamou por todos os lados da floresta, mas ela estava cansada devido ao inverno rigoroso e nao o acompanhou ficou paradinha em um tronco de arvore retomando seu folego.
Depois de muito procurar por sua amada borboleta e nao a encontrar o urso, desistiu de sua busca, e então foi ao lago pescar e se refrescar, sua surpresa ao chegar ao lado, foi de encontrar varios outros ursos iguais a ele a se banhar e a brincar, ele olhou seu reflexo no espelho daguá e notou que nao havia mudado, sua forma de urso ainda era a mesma nao haviam cores vivas como as de sua amiga borboleta, mas havia sim uma urso que lhe tirava a concentraçao e notou que era sua igual e com ela começou seu novo caminho, sempre se lembrando de sua amiga borboleta, mas onde ela estaria?
Ela estava lá, indo de flor em flor, se alimentando de polen e seiva para recuperar suas cores e forças e voar até seu amigo urso. Mas era tarde, seu amigo urso se casou com a ursa que ele pensava ser sua igual, e juntos fizeram uma ursinha, a borboleta ficou viva na memoria do urso e dentro de seu coraçao, o aprendizado que tivera com ela, jamais esqueceu e conta-se la na floresta que em noites de lua cheia, o urso senta-se em uma grande pedra sozinho abre os braços e imita o bater de asas da "amiga" borboleta e ruge bem alto, como se estivesse gritando para todos ouvirem que ainda a ama.

by Alexandre choko

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

DOIS CORAÇOES




Eu sei que errei,
Busquei  o seu perdao,
Estou longe e triste, quase em solidão.
Tracei meu caminho, de forma errônea,
Pensei pouco em você,
Pensei pouco em mim.
Sinto falta de seus beijos
E desejo seu abraço,
Tenho vontade de te engolir
Preciso colocar você em meus braços.
Queria apenas olhar em seus olhos,
E dizer  que valeu e que continua valendo,
Mas existe uma barreira, uma distancia, tao curta
Mas que se faz enorme.
São dois corações em uma mesma batida,
Caminhando em linda reta,
Sem que aja um cruzamento entre eles.

By Alexandre choko





quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Serenata no pontilhão



    

    Há alguns anos atrás, a alguns anos mesmo, eu me imagino com quatorze ou quinze anos, era inicio do anos noventa, ainda corria rockn roll em minhas veias, opa, perai , ainda corre, é que naquele tempo sonhávamos em  ser artistas, sonhávamos em ser um titãs, um Paralamas, um engenheiro do Havaí, até  mesmo um legião urbana, enfim éramos adolescentes sonhadores, vivíamos com nossos violões pelas ruas da cidade, qualquer cantinho se transformava em palco, qualquer um era uma grande multidão, e mesmo sem saber tocar bem, tocávamos e cantávamos.
    Eu carregava meu violão para todo canto particularmente, para escola, para igreja para o trabalho era meu fiel companheiro juntávamos  alguns amigos, e procurávamos outros amigos  que estavam aniversariando naquela semana, geralmente as sexta feiras nos juntávamos e na virada da noite procurávamos as casas dos aniversariantes e cantávamos o parabéns pra você e algumas outras musicas, sempre éramos bem recebidos, bom nem sempre, algumas vezes nem abriam janelas ou portas, já em algumas ocasiões,  ganhávamos bolo refrigerante e elogios, as vezes não conhecíamos o aniversariante mas o que importava era a bagunça e  a diversão.
    Em uma noite dessas, fomos a um bairro do outro lado da linha, não me lembro de quem era o aniversario se era de homem ou mulher, e tão pouco como fomos recebidos, saindo do local da nossa serenata, paramos em um pontilhão de madeira hoje já transformado em ponte de concreto, por onde o trem passava por baixo e por nossa sorte naquele momento havia um cargueiro passando, ficamos ali parados olhando para o cargueiro que passava abaixo de nossos pés, e inconscientemente, começamos a tocar nossos violões ao ritmo do trem, acabamos nos sentando no parapeito e ficamos por ali após a passagem do trem, tocando algumas musicas, em companhia do violão eu também carregava comigo, uma flauta doce as vezes para realizar uns arranjos diferentes nas musicas. Estávamos ali tocando e gargalhando, imagino que já se passava das duas da manha, casas ali não existiam apenas a delegacia militar a uns cinquenta metros dali.
    Todos alegres e contentes com os acordes, nem sempre corretos, mas cantando e tocando, até que as luzes da delegacia começou a se acender, nos julgávamos protegidos pois estávamos próximos a delegacia,  uma janela se abriu um vulto veio a janela e ironicamente disse;
    _ Bonito, continua!!
    Sem nos fazer de desentendidos, já emendamos uma outra musica e mais gargalhadas, um outro policial se aproximava de nós com o cassetete  imitando um violão, ficamos contentes,  ao ver a cena, mas logo nos arrependeríamos.
    O cassetete logo voltou a ser o instrumento para que foi criado e enquanto um policial gritava da janela, nos chamando de vagabundos, filhos da puta e tudo mais que você possa imaginar o outro tentava nos acertar com o objeto, corri muito aquele dia. Não me lembro de como sai dali, mas sai e fui direto pra casa, e só sai de dentro de casa na tarde do dia seguinte, meus amigos também se  esconderam em suas casas e ficamos com medo do que poderia nos acontecer nos dias seguinte, mas nada mais aconteceu. Hoje me lembro do fato e dou gargalhadas, mas pensar que poderia ser preso ou apanhar da policia por estar fazendo uma serenata no pontilhão.

By choko